Avaliação da habilidade materna de dois grupos genéticos de ovinos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bárbara Oliveira Lima
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFAM
Texto Completo: http://riu.ufam.edu.br/handle/prefix/2449
Resumo: A região Norte possui 534.478 mil cabeças de ovinos, cerca de 3,22% do rebanho nacional (IBGE, 2008), o Amazonas vem mostrando sua vocação para a produção de pequenos ruminantes, devido a sua grande extensão territorial, mão-de-obra de baixo custo. Na ovinocultura industrial os primeiros trabalhos que tinham com objetivo de avaliar a habilidade materna de fêmeas ovinas datam de 2000, e até hoje não existe ainda um programa semelhante ao implementado na bovinocultura de corte nacional. Aspectos comportamentais já foram definidos, mas ainda falta reunir um conjunto de dados que assegure acurácia dos padrões observados. O presente trabalho tem como objetivo avaliar o comportamento materno filial de dois grupos raciais de ovelhas criadas em sistema confinado, comparando o comportamento materno filial de ovelhas da raça Santa Inêz ao de ovelhas mestiças (Santa Inêz e Dorpper) e determinando a influência da habilidade materna sobre as taxas de sobrevivência e peso de cordeiros de dois grupos genéticos distintos. O experimento será conduzido na Estância Brecha, localizada na estrada do Tarumã, que possui rebanho mestiço (Santa Inês e Dorpper) município de Manaus, e no Sítio do Caboquinho localizado no km 72 da AM 010 , que possui rebanho Santa Inês. Serão utilizadas 10 fêmeas de cada grupo genético, sorteadas aleatoriamente do rebanho de cada propriedade. Cada fêmea receberá um colar com um número que a identificará até o final do experimento. Após gestação confirmada, as fêmeas serão mantidas durante os dois últimos meses da gestação em baias confinadas e receberão dietas isoprotéicas e isoenergéticas, com teores de proteína bruta (PB) de 22% e de nutrientes digestíveis totais (NDT) de 83% composta basicamente por milho, farelo de soja e casca de soja. A forrageira será cortada e fornecida no cocho, respeitando-se um a relação Volumoso:Concentrado de 50:50. Na semana prevista para a parição de cada grupo, postos de observação serão estabelecidos para que o rebanho se acostume com a presença do avaliador, não sendo esta uma fonte futura de interferência na expressão do comportamento. As reações interativas e comportamentais da fêmea antes do parto serão avaliadas e anotadas, procurando estabelecer sinais comportamentais que definam proximidade à parição. Após o nascimento do borrego serão avaliadas as interações mãe-filhote e seu grau de intensidade, bem como as respostas filhote-mãe. O delineamento experimental será o inteiramente casualizado, onde os animais se constituíram as unidades experimentais. Diferenças raciais e de classes de temperamento serão avaliadas pelo método dos quadrados mínimos, através do procedimento GLM (SAS, 1989, versão 6.12), usando o tipo de parto (simples ou gemelar) e a idade ao parto como covariáveis. A característica sobrevivência até a desmama e demais interações avaliadas, de caráter binário, será avaliada quanto a diferenças raciais por meio do procedimento GENMOD com ligação PROBIT (SAS, 1989).
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