O comportamento da vogal tônica posterior média fechada /o/ e das vogais pretônicas /e/ e /o/ no falar manauara

• Autor(a) principal: Tavares, Bruna Kellen Almeida
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9139545931854383
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
• Texto Completo: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7620
• topic: Dialetologia; Língua portuguesa - Fonética; Língua portuguesa - Regionalismos; Fonética; Língua portuguesa - Formação das palavras; LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES; Dialetologia; Vogais; Pretônicas; Tônicas; Fonética-fonologia.

Este trabalho teve por intuito caracterizar o falar de Manaus-(AM), ao verificar o comportamento das vogais médias pretônicas /e/ e /o/ e a vogal tônica posterior média fechada /o/, em quatro zonas da capital (sul, leste, oeste e centro-sul). A pesquisa conta com investigação in loco, por meio da aplicação do Questionário Fonético- Fonológico (QFF), composto por 98 perguntas/ vocábulos, acompanhado da conversação livre e da seleção de 24 informantes, pertencentes a três faixas etárias (18 a 35 anos, 36 a 55 anos e acima de 56 anos), conforme os preceitos estabelecidos pela Dialetologia, através da Geolinguística, com apoio da Sociolinguística Variacionista de William Labov (1972). Para alcançar o objetivo desta pesquisa, foram investigadas as vogais médias, tanto em contexto pretônico, /e/ e /o/ como em posição tônica, /o/, a fim de observar o alteamento [i, u], a manutenção [e, o] e o abaixamento [ɛ, ɔ]. Para análise dos dados foi utilizado o Programa GoldvarbX. O resultado das investigações das vogais pretônicas /e/ demonstrou predominância do fenômeno do alteamento [i], seguida da manutenção [e] e com baixa significância do abaixamento [ɛ], porém a vogal pretônica /o/ apresentou o uso predominante da variante média fechada [o], seguida das variante alta [u], e com pouca significância, a variante média baixa [ɔ]. A vogal média fechada /o/ em posição tônica demonstrou predominância do fenômeno da manutenção [o], seguida do abaixamento [ɔ], por fim, com pouca incidência o uso da variante alta [u] demonstrando em fase de extinção o fenômeno do alteamento na capital. Estes resultados são significantes e contribuirão para pesquisa científica na área dialetal, não somente para região, como também para compreensão dos falares do português no país.