Avaliação das ações voltadas à saúde da mulher na Atenção Básica, Brasil, 2014.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bezerra, Katiúscia de Azevedo
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9246189014191751
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
Texto Completo: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5252
Resumo: Objetivo: Avaliar as ações voltadas à saúde da mulher operacionalizadas na Atenção Primária à Saúde (APS) no Brasil em 2014. Método: pesquisa avaliativa da Atenção Básica, com dados coletados em 2014, na fase de avaliação externa da Pesquisa para Melhoria do Acesso e da Qualidade – PMAQ, segundo ciclo. Utilizamos dados de todo o território brasileiro, totalizando 29.778 equipes que tiveram o profissional enfermeiro como respondente. Selecionamos variáveis relacionadas a este estudo e computamos o percentual de respostas afirmativas individualmente e agrupadas por município. As variáveis foram organizadas e analisadas conforme as temáticas ‘Planejamento, organização e apoio ao processo de trabalho’, ‘Monitoramento do fluxo’, ‘Gerenciamento da assistência’ e ‘Desenvolvimento de ações’. Na análise, atribuímos 1 ponto se percentual maior ou igual a 80%. Com isso chegamos à classificação do padrão das temáticas e à classificação final, “Baixo”, “Médio” e “Alto”. Por fim, testamos a associação da classificação do padrão das temáticas com as grandes regiões do Brasil, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e com os Indicadores de assistência à saúde da mulher: Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de pré-natal, Razão de mamografia realizada e Razão de exame citopatológico realizado. Resultados: No que se refere ao planejamento, as regiões Sul e Centro-oeste são significativas para o padrão “Baixo”; em ‘Monitoramento do fluxo’ e ‘Gerenciamento da assistência’ apenas o Sudeste está associado ao padrão “Alto”; em ‘Desenvolvimento das ações’, Norte e Nordeste possuem o padrão ‘Baixo’. Os municípios com os maiores tercis do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) tem associação com o padrão “Baixo”, exceto em planejamento. A maior proporção nos Indicadores municipais de assistência à saúde da mulher está associada ao padrão “Alto”. Evidenciamos ainda, que entre as temáticas, no Brasil as principais fragilidades identificadas nas regiões Norte são: uso de protocolos para captação precoce das gestantes; planejamento das ações; retorno da avaliação realizada pelos especialistas dos usuários encaminhados; registro do seu território das mulheres elegíveis para exame de mamografia e agendamento de consultas em qualquer dia e horário e; ações para garantir a consulta de puerpério até 10 dias após o parto. No Centro-oeste: monitoramento das gestantes que tiveram parto; realiza teste rápido para gravidez, sífilis e HIV, além de ações educativas voltadas à saúde da mulher. Conclusão: As ações voltadas à saúde da mulher na atenção primária no Brasil estão aquém das diretrizes preconizadas, refletida pelas baixas classificações das temáticas de ações e pelas diferenças regionais detectadas. O enfermeiro pode intervir em todas as fragilidades identificadas nas ações voltadas à saúde da mulher na APS, exceto sobre aquelas relacionadas à organização do serviço de saúde em rede.
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As variáveis foram organizadas e analisadas conforme as temáticas ‘Planejamento, organização e apoio ao processo de trabalho’, ‘Monitoramento do fluxo’, ‘Gerenciamento da assistência’ e ‘Desenvolvimento de ações’. Na análise, atribuímos 1 ponto se percentual maior ou igual a 80%. Com isso chegamos à classificação do padrão das temáticas e à classificação final, “Baixo”, “Médio” e “Alto”. Por fim, testamos a associação da classificação do padrão das temáticas com as grandes regiões do Brasil, Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e com os Indicadores de assistência à saúde da mulher: Proporção de nascidos vivos com 7 ou mais consultas de pré-natal, Razão de mamografia realizada e Razão de exame citopatológico realizado. Resultados: No que se refere ao planejamento, as regiões Sul e Centro-oeste são significativas para o padrão “Baixo”; em ‘Monitoramento do fluxo’ e ‘Gerenciamento da assistência’ apenas o Sudeste está associado ao padrão “Alto”; em ‘Desenvolvimento das ações’, Norte e Nordeste possuem o padrão ‘Baixo’. Os municípios com os maiores tercis do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) tem associação com o padrão “Baixo”, exceto em planejamento. A maior proporção nos Indicadores municipais de assistência à saúde da mulher está associada ao padrão “Alto”. Evidenciamos ainda, que entre as temáticas, no Brasil as principais fragilidades identificadas nas regiões Norte são: uso de protocolos para captação precoce das gestantes; planejamento das ações; retorno da avaliação realizada pelos especialistas dos usuários encaminhados; registro do seu território das mulheres elegíveis para exame de mamografia e agendamento de consultas em qualquer dia e horário e; ações para garantir a consulta de puerpério até 10 dias após o parto. No Centro-oeste: monitoramento das gestantes que tiveram parto; realiza teste rápido para gravidez, sífilis e HIV, além de ações educativas voltadas à saúde da mulher. Conclusão: As ações voltadas à saúde da mulher na atenção primária no Brasil estão aquém das diretrizes preconizadas, refletida pelas baixas classificações das temáticas de ações e pelas diferenças regionais detectadas. O enfermeiro pode intervir em todas as fragilidades identificadas nas ações voltadas à saúde da mulher na APS, exceto sobre aquelas relacionadas à organização do serviço de saúde em rede.Objective: Evaluate actions to women's health operationalized in Primary Health Care (PHC) in Brazil in 2014. Method: Evaluative research of Primary Care, with data gathered in 2014, in external evaluation phase from National Program for the Improvement of Access and Quality of Primary Care - PMAQ, second series. Data from all brazilian territory were used, totaling 29.778 work groups that had a professional nurse as responding. We have selected variables related to this research and calculate the percentage of positive replies individually and grouped by municipality. The variables were organized and studied according to the issues 'Planning, organization and support to the work process', 'Flow monitoring', 'Management of assistance' and 'Development of actions'. In the study, were assign 1 point if percent higher or equal to 80%. This way, we have reached the rating of the issues and the final rating, "Low", "Medium" and "High". Finally, we have tested the link of the rating of the pattern of the issues with the big brazilian's regions, "Municipal Human Development Index" and with the Indicators of assistance to women’s health: Proportion of born alive with 7 or more prenatal visits, Ratio of held mammography and Ratio of held cytopathological exam. Results: In relation to planning, the regions South and Central-west are significant to rating "Low"; In 'Flow monitoring' and 'Assistance management ' only Southeast are related as rating "High"; In 'Development actions', North and Northeast have rating "Low". The municipalities with higher thirds of the "Municipal Human Development Index" (IDHM) are related with the rating "Low", except in planning. The higher share of the municipal's indicators of assistance to women are related to rating "High". We have also emphasized, that between the issues, in Brazil the main weakness in region North are: use of protocols for early training of the pregnant women; planning of the actions; return of the evaluation hald by the users of the transferred users; record of the territory of the eligible women for mammography exam and appointment booking in any day and time and; actions to ensure the puerperium consultation until 10 days after the childbirth. In Central-west: monitoring of the pregnant women that had delivered; hold quick pregnancy test, syphilis and HIV, in addition to educational actions targeted to women's health. Conclusion: Actions aimed at the women's primary health care in Brazil are short of the proposed guidelines, reflected by the ranking downgrades of the actions issues and the regionals differences detected. The nurse can intervene in all identified fragilities in actions aimed at the women's health in "APD", except those related to services organization of "Health Care Networks".Universidade Federal do AmazonasFaculdade de EnfermagemBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em EnfermagemGonçalves, Maria Jacirema Ferreirahttp://lattes.cnpq.br/1747513921548380Bezerra, Katiúscia de Azevedohttp://lattes.cnpq.br/92461890141917512016-11-24T13:52:49Z2016-04-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfBEZERRA, Katiúscia de Azevedo. Avaliação das ações voltadas à saúde da mulher na Atenção Básica, Brasil, 2014. 2016. 96 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2016.http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5252porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2018-06-26T05:03:44Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/5252Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922018-06-26T05:03:44Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false
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