Variabilidade da Frequência Cardíaca em idosos de um município da Amazônia brasileira com ênfase na Síndrome da Fragilidade
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM |
Texto Completo: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7403 |
Resumo: | Contextualização: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC), método de avaliação indireta do sistema nervoso autônomo, tem sido campo de crescente interesse no meio científico dada a sua relação como preditora de diversas condições clínicas. Alguns estudos descrevem uma diminuição da VFC na Síndrome da Fragilidade, uma condição adversa caracterizada por perdas nas reservas biológicas acima do esperado no processo de envelhecimento normal, sendo a VFC um possível preditor de fragilidade. Há também evidências de que os índices de VFC são modificadas em idosos quando comparado a adultos mais jovens e também apresentam diferenças entre homens e mulheres. Objetivos: Investigar a associação dos índices da VFC com relação ao Fenótipo de Fragilidade, idade e sexo em uma amostra composta por idosos de um município da Amazônia brasileira. Métodos: Inicialmente, os participantes foram entrevistados para obtenção do perfil sociodemográfico e histórico de saúde. Em um segundo momento, foram submetidos à captação da VFC em repouso durante 10 minutos. Os idosos também foram avaliados quanto ao Fenótipo de Fragilidade de acordo com os critérios de Fried et al. Posteriormente, os dados foram analisados no domínio do tempo, da frequência e por meio de análises não lineares. As variáveis da VFC foram comparadas entre os grupos por idade, sexo e fenótipo de fragilidade. Resultados: Nenhuma associação foi encontrada entre idade e VFC nesta amostra, porém foram encontradas diferenças entre os sexos em componentes do domínio da frequência (componente de alta frequência - high frequency (HF) e da análise não linear (Entropia da Amostra), com valores superiores entre as mulheres. Em relação ao Fenótipo de Fragilidade, nenhuma associação foi encontrada com VFC nos domínios analisados. Conclusão: Os achados reforçam os indícios de que as diferenças na VFC só ocorram quando se compara idosos com adultos mais jovens, mas não entre indivíduos idosos. Os valores superiores de HF e Entropia da Amostra encontrada entre as mulheres pode sugerir que as diferenças da VFC entre os sexos permaneçam mesmo entre idosos. A VFC não se mostrou associada à Síndrome da Fragilidade. |
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Variabilidade da Frequência Cardíaca em idosos de um município da Amazônia brasileira com ênfase na Síndrome da FragilidadeCardiotocografiaDoenças cardiovasculares em idososIdosos fragilizadosCIÊNCIAS DA SAÚDEVariabilidade da frequência cardíacaSistema nervoso autonômicoIdososFragilidadeContextualização: A variabilidade da frequência cardíaca (VFC), método de avaliação indireta do sistema nervoso autônomo, tem sido campo de crescente interesse no meio científico dada a sua relação como preditora de diversas condições clínicas. Alguns estudos descrevem uma diminuição da VFC na Síndrome da Fragilidade, uma condição adversa caracterizada por perdas nas reservas biológicas acima do esperado no processo de envelhecimento normal, sendo a VFC um possível preditor de fragilidade. Há também evidências de que os índices de VFC são modificadas em idosos quando comparado a adultos mais jovens e também apresentam diferenças entre homens e mulheres. Objetivos: Investigar a associação dos índices da VFC com relação ao Fenótipo de Fragilidade, idade e sexo em uma amostra composta por idosos de um município da Amazônia brasileira. Métodos: Inicialmente, os participantes foram entrevistados para obtenção do perfil sociodemográfico e histórico de saúde. Em um segundo momento, foram submetidos à captação da VFC em repouso durante 10 minutos. Os idosos também foram avaliados quanto ao Fenótipo de Fragilidade de acordo com os critérios de Fried et al. Posteriormente, os dados foram analisados no domínio do tempo, da frequência e por meio de análises não lineares. As variáveis da VFC foram comparadas entre os grupos por idade, sexo e fenótipo de fragilidade. Resultados: Nenhuma associação foi encontrada entre idade e VFC nesta amostra, porém foram encontradas diferenças entre os sexos em componentes do domínio da frequência (componente de alta frequência - high frequency (HF) e da análise não linear (Entropia da Amostra), com valores superiores entre as mulheres. Em relação ao Fenótipo de Fragilidade, nenhuma associação foi encontrada com VFC nos domínios analisados. Conclusão: Os achados reforçam os indícios de que as diferenças na VFC só ocorram quando se compara idosos com adultos mais jovens, mas não entre indivíduos idosos. Os valores superiores de HF e Entropia da Amostra encontrada entre as mulheres pode sugerir que as diferenças da VFC entre os sexos permaneçam mesmo entre idosos. A VFC não se mostrou associada à Síndrome da Fragilidade.Background: Heart rate variability (HRV), a method of indirect assessment of the autonomic nervous system, has been a field of growing interest in the scientific community due to its relationship as a predictor of several clinical conditions. Some studies describe a decrease in HRV in Frailty, an adverse condition characterized by a higher loss of biological reserves than expected in the normal aging process, and HRV is a possible predictor of frailty. There is also evidence that HRV rates are modified in the elderly compared to younger adults and also differ between sexes. Objectives: Investigating the association of HRV indices in relation to the fragility phenotype, age and sex in a sample composed of elderly people from a municipality of the Brazilian Amazon. Methods: Initially, participants were interviewed to obtain the sociodemographic profile and health history. In a second moment, they were submitted to HRV assessment at rest for 10 minutes. The elderly were also evaluated for the fragility phenotype according to the criteria of Fried et al. Subsequently, the data were analyzed in the time domain, frequency domain and nonlinear analysis. HRV variables were compared between groups by Frailty Phenotype, age and sex. Results: No association was found between age and HRV in this sample, but differences were found between sexes in frequency domain components (high frequency component - (HF)) and nonlinear analysis (Sample Entropy), with higher values among women. Regarding the Frailty Phenotype, no association was found with HRV in the domains analyzed. Conclusion: The findings reinforce the evidence that differences in HRV only occur when comparing older adults with younger adults, but not among elderly people. The higher values of HF and Sample Entropy found among women may suggest that differences in HRV between sexes remain even among the elderly. In the present study, HRV was not a good predictor for Frailty.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoUniversidade Federal do AmazonasFaculdade de Educação Física e FisioterapiaBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na AmazôniaFernandes, Tiótrefis Gomeshttp://lattes.cnpq.br/7102266503243399Leon, Elisa Brosina dehttp://lattes.cnpq.br/0202938688575304Freire Junior, Renato Camposhttp://lattes.cnpq.br/9968000130595849Costa, Jonathas Gonçalveshttp://lattes.cnpq.br/87890392470195262019-10-02T18:27:16Z2019-09-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCOSTA, Jonathas Gonçalves da. Variabilidade da Frequência Cardíaca em idosos de um município da Amazônia brasileira com ênfase na Síndrome da Fragilidade. 2019. 75 f. Dissertação (Mestrado em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2019.https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7403porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2019-10-03T05:03:56Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/7403Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922019-10-03T05:03:56Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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