Exigência de lisina para juvenis de Tambaqui (Colossoma macropomum CUVIER, 1818) com base no desempenho produtivo, morfohistológico e fisiológico

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Autor(a) principal: Liebl, Ariany Rabello da Silva
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7556366980080450
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
Texto Completo: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7466
Resumo: O nível de exigência de lisina pode ser determinado através de métodos como o dose-resposta associado ao conceito de proteína ideal, e tende a melhorias no desempenho produtivo, mantendo a saúde do peixe. O objetivo desta tese foi determinar a exigência de lisina para máximo desempenho de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum), concomitante, verificar a influência do aminoácido no hemograma e na bioquímica do sangue, na atividade das enzimas digestivas, na histomorfologia intestinal e hepática, na composição química do filé e nas tendências de produção dos rendimentos do peixe. As variáveis analisadas foram validadas por ANOVA, teste de Tukey, e análise de regressão (p<0,05). Os tambaquis (33,88 ± 2,47g e 11,72 ± 0,36 cm) foram alimentados com dietas contendo 6,60, 9,72, 12,84, 15,96, 19,08 e 22,20 g. Kg-1 de lisina total (respectivamente: 0,00, 4,00, 8,00, 12,00, 16,00 e 20,00 g. Kg-1 de L-lisina). O ganho de peso relativo, consumo da dieta, índices e teor de gordura, altura e perímetro do intestino anterior, as taxas de crescimento específico, de eficiência proteica e de crescimento relativo – peso, os pesos e comprimentos dos intestinos, a túnica serosa intestinal, o peixe eviscerado, e os teores proteicos e lipídicos dos filés, não foram alterados pelos níveis (p>0,05). Outrossim, não foram constatadas diferenças para as concentrações de hemoglobina, hematócrito, CHCM, eosinófilos, monócitos, trombócitos, glicose, triglicerídeos, para atividade da amilase, lipase, e para as variáveis morfométricas do corpo do peixe (p>0,05). No entanto, o peso final (p=0,01), a taxa de crescimento relativo - comprimento (p=0,02), ganho de peso total (p=0,04), eficiência da lisina (p=0,00) e a conversão alimentar aparente (p=0,00), diferiram ao nível 15, 96 g. Kg-1 de lisina total. O consumo da lisina (p=0,00) e o comprimento das nadadeiras (p=0,00) dos tambaquis aumentaram linearmente os níveis de lisina. Túnicas intestinais nas porções muscular anterior (p=0,00), submucosa anterior (p=0,00) e média (p=0,01), e mucosa anterior (p=0,00), foram influenciadas pela dieta, bem como, o tecido hepático, onde foram verificadas hepatodistrofias e aumento do índice hepatossomático (p=0,04). A altura das vilosidades do intestino médio (p=0,01) foi maior no nível de menor adição de L-lisina (9,72 g.Kg-1 de lisina total, 4,00 g de L-lisina) e o perímetro do nível 12,84 g.Kg-1 de lisina se sobrepôs ao do 22,20 g.Kg-1 de lisina. No intestino posterior, altura e perímetro (p=0,00; p=0,02) expressaram variações não relacionadas diretamente com os níveis de lisina. Mucinas ácidas foram mais elevadas no intestino anterior com 22,20 g. Kg-1 de lisina na dieta (p=0,001). O VCM (p=0,00), HCM (p=0,00), eritrócitos totais (p=0,02), linfócitos (p=0,00) e neutrófilos (p=0,00), foram alterados apenas no período inicial (p<0,05). Colesterol (p=0,00) e leucócitos totais (p=0,02) expressaram influências não atribuídas à lisina (p=0,00). Os tambaquis do nível 15,96 g. Kg-1 de lisina alcançaram maior crescimento (p=0,01) e concentração de proteína intestinal (p=0,00) e sanguínea (p=0,01) mais elevada. A razão entre o comprimento padrão e total (p=0,00) do corpo dos peixes foi modificada nos níveis 12,84 e 15,96 g. Kg-1 de lisina (p=0,03). Para pele bruta (p=0,03), a melhor resposta foi verificada no nível de 12,84 g. Kg-1 de lisina (p=0,03). O teor de umidade (p=0,00) e os minerais do filé (p=0,01) foram alterados, respectivamente, com lisina 22,20 g. Kg-1 de lisina, e 6,60 e 22,20 g. Kg-1 de lisina. O máximo de filé com pele foi estimando em 18,22 g.Kg-1 de lisina total (p=0,001). Desta forma, conclui-se que juvenis de tambaqui possuem exigência de desempenho é 15, 96 g. Kg-1 de lisina total ou 5, 91% da proteína da dieta.
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As variáveis analisadas foram validadas por ANOVA, teste de Tukey, e análise de regressão (p<0,05). Os tambaquis (33,88 ± 2,47g e 11,72 ± 0,36 cm) foram alimentados com dietas contendo 6,60, 9,72, 12,84, 15,96, 19,08 e 22,20 g. Kg-1 de lisina total (respectivamente: 0,00, 4,00, 8,00, 12,00, 16,00 e 20,00 g. Kg-1 de L-lisina). O ganho de peso relativo, consumo da dieta, índices e teor de gordura, altura e perímetro do intestino anterior, as taxas de crescimento específico, de eficiência proteica e de crescimento relativo – peso, os pesos e comprimentos dos intestinos, a túnica serosa intestinal, o peixe eviscerado, e os teores proteicos e lipídicos dos filés, não foram alterados pelos níveis (p>0,05). Outrossim, não foram constatadas diferenças para as concentrações de hemoglobina, hematócrito, CHCM, eosinófilos, monócitos, trombócitos, glicose, triglicerídeos, para atividade da amilase, lipase, e para as variáveis morfométricas do corpo do peixe (p>0,05). No entanto, o peso final (p=0,01), a taxa de crescimento relativo - comprimento (p=0,02), ganho de peso total (p=0,04), eficiência da lisina (p=0,00) e a conversão alimentar aparente (p=0,00), diferiram ao nível 15, 96 g. Kg-1 de lisina total. O consumo da lisina (p=0,00) e o comprimento das nadadeiras (p=0,00) dos tambaquis aumentaram linearmente os níveis de lisina. Túnicas intestinais nas porções muscular anterior (p=0,00), submucosa anterior (p=0,00) e média (p=0,01), e mucosa anterior (p=0,00), foram influenciadas pela dieta, bem como, o tecido hepático, onde foram verificadas hepatodistrofias e aumento do índice hepatossomático (p=0,04). A altura das vilosidades do intestino médio (p=0,01) foi maior no nível de menor adição de L-lisina (9,72 g.Kg-1 de lisina total, 4,00 g de L-lisina) e o perímetro do nível 12,84 g.Kg-1 de lisina se sobrepôs ao do 22,20 g.Kg-1 de lisina. 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The variables analyzed were validated by ANOVA, Tukey's test, and regression analysis (p<0.05). Tambaqui (33.88 ± 2.47g and 11.72 ± 0.36 cm) were fed diets containing 6.60, 9.72, 12.84, 15.96, 19.08 and 22.20 g. Kg-1 of total lysine (respectively: 0.00, 4.00, 8.00, 12.00, 16.00 and 20.00 g. Kg-1 of L-lysine). Relative weight gain, diet intake, fat content and index, anterior bowel height and perimeter, specific growth rates, protein efficiency and relative growth - weight, bowel weights and lengths, intestinal serous tunic , the gutted fish, and the protein and lipid contents of the fillets were not altered by the levels (p>0.05). Furthermore, no differences were found for hemoglobin, hematocrit, MCHC, eosinophil, monocyte, thrombocyte, glucose, triglyceride concentrations for amylase activity, lipase, and morphometric variables of the fish body (p>0.05). However, final weight (p=0.01), relative growth rate - length (p = 0.02), total weight gain (p=0.04), lysine efficiency (p=0.00 ) and apparent feed conversion (p = 0.00) differed at the level of 15.96 g. Kg-1 of total lysine. Lysine consumption (p = 0.00) and fin length (p=0.00) of tambourines linearly increased lysine levels. Intestinal tunics in the anterior muscle (p=0.00), anterior submucosa (p=0.00) and middle (p=0.01), and anterior mucosa (p=0.00) portions were influenced by diet as well as such as liver tissue, where hepatodystrophies were observed and increased hepatosomal index (p=0.04). The height of the midgut villi (p =0.01) was higher at the lowest L-lysine addition level (9.72 g.Kg-1 total lysine, 4.00 g L-lysine) and the perimeter level 12.84 g.Kg-1 of lysine overlapped with that of 22.20 g.Kg-1 of lysine. In the posterior intestine, height and perimeter (p=0.00; p=0.02) expressed variations not directly related to lysine levels. Acid mucins were higher in the anterior intestine at 22.20 g.Kg of lysine in the diet (p=0.001). MCV (p=0.00), MCH (p=0.00), total erythrocytes (p=0.02), lymphocytes (p=0.00) and neutrophils (p=0.00) were changed only in the initial period (p<0.05). Cholesterol (p= 0.00) and total leukocytes (p= 0.02) expressed influences not attributed to lysine (p=0.00). The tambourines of level 15.96 g. Kg-1 of lysine achieved higher growth (p=0.01) and higher intestinal (p=0.00) and blood (p= 0.01) protein concentration. The ratio between the standard and total length (p = 0.00) of the fish body was modified at levels 12.84 and 15.96 g. Kg -1 of lysine (p= 0.03). For crude skin (p=0.03), the best response was found at the level of 12.84 g. Kg -1 of lysine (p=0.03). Moisture content (p=0.00) and fillet minerals (p=0.01) were altered, respectively, with lysine 22.20 g. Lysine kg-1, and 6.60 and 22.20 g. Kg-1 of lysine. The maximum fillet with skin was estimated at 18.22 g. Kg -1 total lysine (p=0.001). Thus, it is concluded that tambaqui juveniles have a performance requirement of 15.96 g. Kg-1 of total lysine or 5.91% of dietary protein.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUniversidade Federal do AmazonasFaculdade de Ciências AgráriasBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em Ciências Pesqueiras nos TrópicosOliveira, Adriano Teixeira dehttp://lattes.cnpq.br/9164471794674935Oliveira, Ana Cristina Belarmino dehttp://lattes.cnpq.br/7870248732591018Oliveira, Alzira Miranda dehttp://lattes.cnpq.br/0893076952862401Jesus, Rogério Souza dehttp://lattes.cnpq.br/1089719330993862Liebl, Ariany Rabello da Silvahttp://lattes.cnpq.br/75563669800804502019-11-04T20:27:54Z2019-09-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfLIEBL, Ariany Rabello da Silva. Exigência de lisina para juvenis de Tambaqui (Colossoma macropomum CUVIER, 1818) com base no desempenho produtivo, morfohistológico e fisiológico. 2019. 164 f. Tese (Doutorado em Ciências Pesqueiras nos Trópicos) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2019.https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7466porhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2019-11-05T05:04:02Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/7466Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922019-11-05T05:04:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false
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Peixes - Fisiologia
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description O nível de exigência de lisina pode ser determinado através de métodos como o dose-resposta associado ao conceito de proteína ideal, e tende a melhorias no desempenho produtivo, mantendo a saúde do peixe. O objetivo desta tese foi determinar a exigência de lisina para máximo desempenho de juvenis de tambaqui (Colossoma macropomum), concomitante, verificar a influência do aminoácido no hemograma e na bioquímica do sangue, na atividade das enzimas digestivas, na histomorfologia intestinal e hepática, na composição química do filé e nas tendências de produção dos rendimentos do peixe. As variáveis analisadas foram validadas por ANOVA, teste de Tukey, e análise de regressão (p<0,05). Os tambaquis (33,88 ± 2,47g e 11,72 ± 0,36 cm) foram alimentados com dietas contendo 6,60, 9,72, 12,84, 15,96, 19,08 e 22,20 g. Kg-1 de lisina total (respectivamente: 0,00, 4,00, 8,00, 12,00, 16,00 e 20,00 g. Kg-1 de L-lisina). O ganho de peso relativo, consumo da dieta, índices e teor de gordura, altura e perímetro do intestino anterior, as taxas de crescimento específico, de eficiência proteica e de crescimento relativo – peso, os pesos e comprimentos dos intestinos, a túnica serosa intestinal, o peixe eviscerado, e os teores proteicos e lipídicos dos filés, não foram alterados pelos níveis (p>0,05). Outrossim, não foram constatadas diferenças para as concentrações de hemoglobina, hematócrito, CHCM, eosinófilos, monócitos, trombócitos, glicose, triglicerídeos, para atividade da amilase, lipase, e para as variáveis morfométricas do corpo do peixe (p>0,05). No entanto, o peso final (p=0,01), a taxa de crescimento relativo - comprimento (p=0,02), ganho de peso total (p=0,04), eficiência da lisina (p=0,00) e a conversão alimentar aparente (p=0,00), diferiram ao nível 15, 96 g. Kg-1 de lisina total. O consumo da lisina (p=0,00) e o comprimento das nadadeiras (p=0,00) dos tambaquis aumentaram linearmente os níveis de lisina. Túnicas intestinais nas porções muscular anterior (p=0,00), submucosa anterior (p=0,00) e média (p=0,01), e mucosa anterior (p=0,00), foram influenciadas pela dieta, bem como, o tecido hepático, onde foram verificadas hepatodistrofias e aumento do índice hepatossomático (p=0,04). A altura das vilosidades do intestino médio (p=0,01) foi maior no nível de menor adição de L-lisina (9,72 g.Kg-1 de lisina total, 4,00 g de L-lisina) e o perímetro do nível 12,84 g.Kg-1 de lisina se sobrepôs ao do 22,20 g.Kg-1 de lisina. No intestino posterior, altura e perímetro (p=0,00; p=0,02) expressaram variações não relacionadas diretamente com os níveis de lisina. Mucinas ácidas foram mais elevadas no intestino anterior com 22,20 g. Kg-1 de lisina na dieta (p=0,001). O VCM (p=0,00), HCM (p=0,00), eritrócitos totais (p=0,02), linfócitos (p=0,00) e neutrófilos (p=0,00), foram alterados apenas no período inicial (p<0,05). Colesterol (p=0,00) e leucócitos totais (p=0,02) expressaram influências não atribuídas à lisina (p=0,00). Os tambaquis do nível 15,96 g. Kg-1 de lisina alcançaram maior crescimento (p=0,01) e concentração de proteína intestinal (p=0,00) e sanguínea (p=0,01) mais elevada. A razão entre o comprimento padrão e total (p=0,00) do corpo dos peixes foi modificada nos níveis 12,84 e 15,96 g. Kg-1 de lisina (p=0,03). Para pele bruta (p=0,03), a melhor resposta foi verificada no nível de 12,84 g. Kg-1 de lisina (p=0,03). O teor de umidade (p=0,00) e os minerais do filé (p=0,01) foram alterados, respectivamente, com lisina 22,20 g. Kg-1 de lisina, e 6,60 e 22,20 g. Kg-1 de lisina. O máximo de filé com pele foi estimando em 18,22 g.Kg-1 de lisina total (p=0,001). Desta forma, conclui-se que juvenis de tambaqui possuem exigência de desempenho é 15, 96 g. Kg-1 de lisina total ou 5, 91% da proteína da dieta.
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