Reabilitação profissional: investigando a resiliência em trabalhadores acidentados

• Autor(a) principal: Barros, Ellen Belmonte
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3535144478555395
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
• Texto Completo: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4721
• topic: Programa de Reabilitação Profissional; Acidente do Trabalho; Vocational Rehabilitation Program; Occupational accidents; CIÊNCIAS HUMANAS: PSICOLOGIA

O trabalho está muito presente na vida do ser humano, o qual constrói sua rotina em favor desta prática. Contudo, em casos de acidente do trabalho, esta rotina pode ser interrompida para a realização de tratamentos médicos e, por vezes, faz-se necessária a reabilitação profissional. Nesse processo de adaptação, é comum que muitos trabalhadores tenham dificuldades em preparar-se para seu retorno ao ambiente de trabalho. Aqueles que conseguem superar as adversidades vivenciadas nesse processo, resignificando esta experiência, consideramos resilientes. O presente estudo tem como objetivo constatar como as ações realizadas no Programa de Reabilitação Profissional (PRP) do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) do Estado do Amazonas se relacionam com o fator resiliência no segurado. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa e quantitativa. Participaram da pesquisa onze segurados do INSS atendidos pelo PRP na cidade de Manaus. A obtenção dos dados foi realizada através de encontros individuais no qual cada participante respondeu ao Questionário Sócio Demográfico, a Escala de Resiliência para Adultos (RSA) e a uma entrevista semi-estruturada, a qual foi áudio gravada. Após a transcrição, a análise dos dados obtidos por meio das entrevistas foi feita de acordo com as orientações sobre análise de conteúdo de Bardin (2006). Os dados obtidos pelo RSA e pelo Questionário Sócio Demográfico, foram tabulados e analisados com o auxílio do Software estatístico SPSS, versão 22. Os resultados evidenciaram que as ações desenvolvidas pelo PRP promovem resiliência aos trabalhadores acidentados à medida em que contribuem para a elevação de sua autoestima e autoeficácia, bem como favorecem a capacidade de lidar com mudanças e adaptações.