Incorporação da borracha de pneus inservíveis em misturas asfálticas empregando-se a graduação Bailey para definição da granulometria dos agregados

• Autor(a) principal: Curvelo Júnior, José Carlos Dias
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6084305066774211
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
• Texto Completo: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5954
• topic: Inservíveis; Mistura Bailey; Borracha Triturada; ENGENHARIAS: ENGENHARIA CIVIL

Por seu o elo entre o automóvel e o pavimento, o pneu vem exercendo significativa importância no dia a dia das pessoas, proporcionando locomobilidade, desenvoltura e celeridade nos veículos modernos. No entanto, após findar sua vida útil, são denominados de inservíveis, por não possuírem mais utilidades aos veículos automotores sendo assim descartados, abandonados ou dispostos inadequadamente, resultando em sério risco ao meio ambiente e à saúde pública. Com tal necessidade de descarte, existe uma preocupação ambiental com a sua reutilização. Este trabalho apresenta os resultados de um estudo com a introdução da borracha no pavimento asfáltico, sendo comparado a uma mistura convencional. A incorporação da borracha triturada foi realizada pelo método “seco” juntamente com agregados minerais, objetivando através da mistura Bailey um empacotamento ideal da mistura, proporcionando uma estrutura de maior resistência às intempéries externas do ambiente. A concepção final para a dosagem da mistura asfáltica foi a metodologia Marshall de acordo com os padrões estabelecidos por norma. Para avaliação das propriedades mecânicas, os corpos de provas foram submetidos aos ensaios de resistência à tração, módulo resiliência, vida de fadiga e umidade induzida. Especificamente para esse tipo de situação, a mistura sem borracha apresentou melhores resultados. Os resultados com a introdução da borracha não apresentaram valores que podem ser desconsiderados a ponto de não serem utilizados em um pavimento asfáltico, mas sendo necessária uma possível melhora em seus parâmetros de pesquisa para superar a de um pavimento convencional. O revestimento de uma pavimentação asfáltica, durante o seu tempo de vida útil, deverá apresentar as mínimas condições possíveis para o trânsito de veículos, resistindo principalmente às deformações permanentes nas trilhas de rodas que são associadas às altas temperaturas e ao aparecimento de trincas e fissuras.