A Amazônia de Chico Mendes – análise comparativa da trilogia narrativa: O empate contra Chico Mendes (ensaio), Amazônia em chamas (filme) e Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (minissérie)

• Autor(a) principal: Pantoja, Aila Rodrigues
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9622812351740042
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
• Texto Completo: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7455
• topic: Mendes, Chico, 1944-1988; Amazônia - Ficção; Ambientalistas - Amazônia; Ficção histórica; LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES; Amazônia; Chico Mendes; Ficção; Teledramaturgia; Cinema

A presente Dissertação é resultado da pesquisa que teve como objetivo analisar a representação ficcional de Chico Mendes e sua vinculação à Amazônia. Os objetos de estudo são as obras: O Empate contra Chico Mendes, de Márcio Souza (1990), Amazônia em Chamas (1994), de John Frankenheimer, e Amazônia, de Galvez a Chico Mendes (2007), de Glória Perez. A trajetória de Chico Mendes confunde-se com a história da Amazônia. Sendo assim, para representar a trajetória do líder dos povos da floresta, é essencial que retratemos o percurso dos seringueiros na Amazônia, que, tangidos pela seca de 1877, que assolou a Região Nordeste, principalmente o Estado do Ceará, vieram para a Amazônia em busca de melhores de condições de vida, porém, ao adentrarem a região, tiveram a sua força de trabalho explorada em um sistema de semiescravidão, muito comum nos seringais amazônicos. Foi em meio a essas questões de injustiça social e de violações de direitos fundamentais que, na década de 80, emergiu um líder na Amazônia, Chico Mendes, que deu voz aos menos favorecidos e negligenciados pelo poder público e, por sua luta em busca de justiça social, foi tragicamente assassinado no ano de 1988. Neste estudo, buscamos compreender como a literatura, o cinema e a teledramaturgia representam a história de Chico Mendes na Amazônia.