Avaliação da biocompatibilidade de pastas endodônticas à base de extrato glicólico de Musa paradisiaca
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM |
Texto Completo: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6892 |
Resumo: | Introdução: O tratamento endodôntico de decíduos e permanentes necessita de alternativa com melhor desempenho clínico contra infecções endodônticas refratárias. A Etnobotânica indica usos terapêuticos da Musa paradisiaca (bananeira) em comunidades tradicionais. Biomoléculas naturais do extrato glicólico de banana (EGB) apresentam atividade antimicrobiana, flavonoides e triterpenos com potencial de imunomodulação, segundo nossos estudos anteriores. Propôs-se uma pasta endodôntica de EGB associado ao Ca(OH)2 e/ou ao ZnO. Avaliou-se a citotoxicidade e a genotoxicidade in vitro submetendo culturas de fibroblastos de mucosa mastigatória (FMM1) às pastas endodônticas propostas e seus componentes isolados para assegurar preliminarmente sua biocompatibilidade in vitro. A hipótese nula foi que as pastas endodônticas não seriam citotóxicas nem genotóxicas in vitro. Métodos: Os grupos experimentais foram: 1)EGB; 2)ZnO; 3)Ca(OH)2; 4)EGB+ZnO; 5)EGB+Ca(OH)2; 6)EGB+ZnO+Ca(OH)2; 7)Controle Positivo (DMEM). Cada grupo condicionou o meio de cultura durante 24h. Para avaliar a citotoxicidade pelo ensaio do tetrazólio MTT (n=3) foram diluídos os meios condicionados a 50%, 10% e 5% e dispostos sobre as células cultivadas. Após 24h a absorbância foi determinada em espectrofotômetro (540 nm). Para o ensaio da resazurina (AlamarBlue™) (n=8) a detecção da fluorescência no espectrofotômetro foi utilizada para a diluição de 10%. Para genotoxicidade (n=3) os micronúcleos foram observados por microscopia de fluorescência com 4’,6-diamidino-2-fenilindol (DAPI-Vectashield®). Os resultados foram avaliados pela estatística descritiva, pelos testes Tukey e ANOVA (p<0,05). Resultados: As pastas endodônticas apresentaram viabilidade celular satisfatória (p≤0,0001). MTT: a viabilidade celular aumentou proporcionalmente com a diluição dos grupos experimentais. Resazurina: Ca(OH)2 estatisticamente semelhante ao controle. Grupos 2, 4, 5 e 6 foram estatisticamente semelhantes. EGB obteve 68% de viabilidade celular. Nenhum grupo apresentou genotoxicidade. Conclusões: EGB e novas pastas endodônticas propostas à base de EGB são biocompatíveis in vitro. |
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Avaliação da biocompatibilidade de pastas endodônticas à base de extrato glicólico de Musa paradisiacaTeste de materiaisGenotoxicidadePreparações farmacêuticas odontológicasMusa paradisiacaMateriais biocompatíveisBananeiraMaterial testingGenotoxicityDental pharmaceutical preparationsBiocompatible materialsCIÊNCIAS BIOLÓGICASIntrodução: O tratamento endodôntico de decíduos e permanentes necessita de alternativa com melhor desempenho clínico contra infecções endodônticas refratárias. A Etnobotânica indica usos terapêuticos da Musa paradisiaca (bananeira) em comunidades tradicionais. Biomoléculas naturais do extrato glicólico de banana (EGB) apresentam atividade antimicrobiana, flavonoides e triterpenos com potencial de imunomodulação, segundo nossos estudos anteriores. Propôs-se uma pasta endodôntica de EGB associado ao Ca(OH)2 e/ou ao ZnO. Avaliou-se a citotoxicidade e a genotoxicidade in vitro submetendo culturas de fibroblastos de mucosa mastigatória (FMM1) às pastas endodônticas propostas e seus componentes isolados para assegurar preliminarmente sua biocompatibilidade in vitro. A hipótese nula foi que as pastas endodônticas não seriam citotóxicas nem genotóxicas in vitro. Métodos: Os grupos experimentais foram: 1)EGB; 2)ZnO; 3)Ca(OH)2; 4)EGB+ZnO; 5)EGB+Ca(OH)2; 6)EGB+ZnO+Ca(OH)2; 7)Controle Positivo (DMEM). Cada grupo condicionou o meio de cultura durante 24h. Para avaliar a citotoxicidade pelo ensaio do tetrazólio MTT (n=3) foram diluídos os meios condicionados a 50%, 10% e 5% e dispostos sobre as células cultivadas. Após 24h a absorbância foi determinada em espectrofotômetro (540 nm). Para o ensaio da resazurina (AlamarBlue™) (n=8) a detecção da fluorescência no espectrofotômetro foi utilizada para a diluição de 10%. Para genotoxicidade (n=3) os micronúcleos foram observados por microscopia de fluorescência com 4’,6-diamidino-2-fenilindol (DAPI-Vectashield®). Os resultados foram avaliados pela estatística descritiva, pelos testes Tukey e ANOVA (p<0,05). Resultados: As pastas endodônticas apresentaram viabilidade celular satisfatória (p≤0,0001). MTT: a viabilidade celular aumentou proporcionalmente com a diluição dos grupos experimentais. Resazurina: Ca(OH)2 estatisticamente semelhante ao controle. Grupos 2, 4, 5 e 6 foram estatisticamente semelhantes. EGB obteve 68% de viabilidade celular. Nenhum grupo apresentou genotoxicidade. Conclusões: EGB e novas pastas endodônticas propostas à base de EGB são biocompatíveis in vitro.Introduction: Root canal treatment of permanent and deciduous teeth requires an alternative to improve clinical performance against refractory infection. Ethnobotanical studies have described the use of Musa paradisiaca (banana) in traditional communities. Natural biomolecules of banana glycolic extract (BGE) show antimicrobial properties, flavonoids, and triterpenes with immunomodulatory potential, as presented in our previous researches. New endodontic pastes comprised of BGE associated with calcium hydroxide (Ca(OH)2) and/or zinc oxide (ZnO) and its components alone were evaluated by cytotoxicity and genotoxicity in vitro assay using cultured gingival fibroblasts. The null hypothesis was that the endodontic pastes would not be cytotoxic or genotoxic in vitro. Methods: Seven experimental groups were tested: BGE; ZnO; Ca(OH)2; BGE+ZnO; BGE+Ca(OH)2; BGE+ZnO+Ca(OH)2; and positive control (Dulbecco's modified Eagle medium). Each group conditioned the culture medium for 24 h. Cytotoxicity (n=3) was assessed by tetrazolium assay diluting the conditioned media at 50%, 10% and 5% and then disposing over the cells. The absorbance (540nm) was determined after 24h. Fluorescence detection on a spectrophotometer was used for resazurin (AlamarBlue™) assay (n=8) at 10% media dilution. For genotoxicity (n=3), micronuclei were counted using fluorescence microscopy with a mounting medium of 4’,6-diamidino-2-phenylindole (DAPI-Vectashield®). Results were analyzed using descriptive statistics, Tukey’s test and ANOVA (p<0.05). Results: All endodontic pastes presented satisfactory cell viability rates (p≤0.0001). MTT: cell viability proportionally increased with experimental groups dilution. Resazurin: Ca(OH)2 showed statistically similar rates to those of the control group. The ZnO, BGE+ZnO, BGE+Ca(OH)2, and BGE+ZnO+Ca(OH)2 groups showed statistically similar results. The BGE group showed 68% of cell viability. None of the groups presented genotoxicity. Conclusions: BGE and BGE-based endodontic pastes showed biocompatibility in vitro.Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do AmazonasRede BionorteBrasilUFAM - UEAPrograma de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - BIONORTEPereira, José Odairhttp://lattes.cnpq.br/5559640659851194Cara, Sueli Patricia Harumi Miyagi dehttp://lattes.cnpq.br/5065993428527964Gualberto Júnior, Erivan Clementinohttp://lattes.cnpq.br/1017901372606425Toda, Carinahttp://lattes.cnpq.br/5751416943813485Silva, Maurício Bacarinhttp://lattes.cnpq.br/64338551721704422019-01-22T16:00:07Z2018-12-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfSILVA, Maurício Bacarin. Avaliação da biocompatibilidade de pastas endodônticas à base de extrato glicólico de Musa paradisiaca. 2018. 83 f. Tese (Doutorado em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal), Universidade Federal do Amazonas - Universidade do Estado do Amazonas, Manaus, 2018.https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6892porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2022-02-24T05:03:34Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/6892Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922022-02-24T05:03:34Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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