Associação entre a força muscular respiratória, o nível de independência funcional e o risco de disfagia em idosos pós- AVCi em fase crônica: estudo transversal
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM |
Texto Completo: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9280 |
Resumo: | Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade e a incidência aumenta com a idade. As consequências do AVC, frequentemente, causam limitações permanentes. A associação entre a força muscular respiratória (FMR), o risco de disfagia e a incapacidade funcional foram pouco estudados na fase crônica pós-AVC. Objetivo: Analisar se existe associação entre a FMR, o nível de independência funcional e o risco de disfagia em idosos pós-AVC isquêmico (AVCi) em fase crônica. Método: Estudo transversal analítico aprovado pelo comitê de ética em pesquisa científica (CAAE 83573318.2.0000.5020 e parecer n 2.520.8810). A FMR foi mensurada pela manovacuometria, o grau de incapacidade pela medida de independência funcional (MIF) e o risco de disfagia pelo Eating Assessment Toll (EAT-10). Os dados foram apresentados por meio de tabelas, com frequências absolutas e relativas para os dados categóricos. Na análise dos dados quantitativos, quando rejeitada a hipótese de normalidade por meio do teste de Shapiro-Wilk, foi calculada a mediana e os quartis (Q). Na análise dos dados categóricos foi aplicado o teste do qui-quadrado. Na comparação das médias e medianas foi utilizado o teste t de Student para as variáveis normais e o teste U de Mann-Whitney para as não normais. Para a análise da correlação entre a FMR e o risco de disfagia, a FMR e a pontuação da MIF foram utilizado o teste de Spearman. Os dados foram analisados pelo software R-Statistics, versão 4.0.2. Foi considerado o nível de significância de 5%. Resultados: A FMR dos idosos pós-AVCi em fase crônica foi menor do que a de seus controles pareados por sexo, idade e índice de massa corporal (PImáx e PEmáx; p<0,001). A FMR dos idosos pós-AVCi na fase crônica se correlacionou positivamente com a MIF (PImáx: p=0,009; PEmáx: p<0,001). O risco de disfagia se correlacionou negativamente com a FMR dos idosos pós-AVCi na fase crônica (PImáx: p=0,001; PEmáx: p=0,006). Conclusão: Mesmo na fase crônica do AVCi, idosos apresentam redução da força muscular respiratória e essa está relacionada a restrições funcionais e aumenta a possibilidade de desenvolver disfagia. |
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Associação entre a força muscular respiratória, o nível de independência funcional e o risco de disfagia em idosos pós- AVCi em fase crônica: estudo transversalAVC IsquêmicoAcidente vascular cerebralTranstornos cerebrovascularesDistúrbios da deglutiçãoIdosos - DoençasCIENCIAS DA SAUDEAcidente vascular cerebralPressões respiratórias máximasDebilidade muscularTranstornos de deglutiçãoIntrodução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade e a incidência aumenta com a idade. As consequências do AVC, frequentemente, causam limitações permanentes. A associação entre a força muscular respiratória (FMR), o risco de disfagia e a incapacidade funcional foram pouco estudados na fase crônica pós-AVC. Objetivo: Analisar se existe associação entre a FMR, o nível de independência funcional e o risco de disfagia em idosos pós-AVC isquêmico (AVCi) em fase crônica. Método: Estudo transversal analítico aprovado pelo comitê de ética em pesquisa científica (CAAE 83573318.2.0000.5020 e parecer n 2.520.8810). A FMR foi mensurada pela manovacuometria, o grau de incapacidade pela medida de independência funcional (MIF) e o risco de disfagia pelo Eating Assessment Toll (EAT-10). Os dados foram apresentados por meio de tabelas, com frequências absolutas e relativas para os dados categóricos. Na análise dos dados quantitativos, quando rejeitada a hipótese de normalidade por meio do teste de Shapiro-Wilk, foi calculada a mediana e os quartis (Q). Na análise dos dados categóricos foi aplicado o teste do qui-quadrado. Na comparação das médias e medianas foi utilizado o teste t de Student para as variáveis normais e o teste U de Mann-Whitney para as não normais. Para a análise da correlação entre a FMR e o risco de disfagia, a FMR e a pontuação da MIF foram utilizado o teste de Spearman. Os dados foram analisados pelo software R-Statistics, versão 4.0.2. Foi considerado o nível de significância de 5%. Resultados: A FMR dos idosos pós-AVCi em fase crônica foi menor do que a de seus controles pareados por sexo, idade e índice de massa corporal (PImáx e PEmáx; p<0,001). A FMR dos idosos pós-AVCi na fase crônica se correlacionou positivamente com a MIF (PImáx: p=0,009; PEmáx: p<0,001). O risco de disfagia se correlacionou negativamente com a FMR dos idosos pós-AVCi na fase crônica (PImáx: p=0,001; PEmáx: p=0,006). Conclusão: Mesmo na fase crônica do AVCi, idosos apresentam redução da força muscular respiratória e essa está relacionada a restrições funcionais e aumenta a possibilidade de desenvolver disfagia.Introduction: Stroke is one of the main causes of disability and the incidence increases with age. The consequences of stroke often cause permanent limitations. The association between respiratory muscle strength, risk of dysphagia and functional disability have been poorly studied in the chronic phase after stroke. Objective: To analyze whether there is an association between respiratory muscle strength, the level of functional independence and the risk of dysphagia in elderly post-ischemic stroke in the chronic phase. Method: Analytical cross-sectional study approved by the scientific research ethics committee (CAAE 83573318.2.0000.5020 and opinion n° 2.520.8810). The respiratory muscle strength was measured by manovacuometry, the degree of disability by the functional independence measure (FIM) and the risk of dysphagia by the Eating Assessment Toll (EAT-10). Data were presented through tables, with absolute and relative frequencies for categorical data. In the analysis of quantitative data, when the hypothesis of normality was rejected using the Shapiro-Wilk test, the median and quartiles (Q) were calculated. In the analysis of categorical data, the chi-square test was applied. To compare means and medians, Student's t test was used for normal variables and the Mann-Whitney U test for non-normal variables. For the analysis of the correlation between the respiratory muscle strength and the risk of dysphagia, the respiratory muscle strength and the FIM score were used the Spearman test. Data were analyzed using R-Statistics software, version 4.0.2. A significance level of 5% was considered. Results: The respiratory muscle strength of the post-stroke elderly in the chronic phase was lower than that of their controls matched by sex, age and body mass index (PImax and MEP; p<0.001). The respiratory muscle strength of post-stroke elderly in the chronic phase was positively correlated with FIM (PImax: p=0.009; MEP: p<0.001). The risk of dysphagia was negatively correlated with the respiratory muscle strength of post-stroke elderly in the chronic phase (PImax: p=0.001; MEP: p=0.006). Conclusion: Even in the chronic phase of stroke, elderly people have respiratory muscle weakness and this is related to functional restrictions and increases the possibility of developing dysphagia.Universidade Federal do AmazonasFaculdade de MedicinaBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em Ciências da SaúdeGonçalves, Roberta Linshttp://lattes.cnpq.br/7353579266183058Amorim, Robson Luis Oliveira deArêas, Fernando Zanela da SilvaSilva Junior, Heiner Borges dahttps://lattes.cnpq.br/23953480378509530000-0002-0642-75452023-02-10T02:20:37Z2022-10-06info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSILVA JUNIOR, Heiner Borges da. Associação entre a força muscular respiratória, o nível de independência funcional e o risco de disfagia em idosos pós- AVCi em fase crônica: estudo transversal. 2022. 85 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus (AM), 2022.https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9280porhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2023-02-10T05:03:32Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/9280Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922023-02-10T05:03:32Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false |
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Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) é uma das principais causas de incapacidade e a incidência aumenta com a idade. As consequências do AVC, frequentemente, causam limitações permanentes. A associação entre a força muscular respiratória (FMR), o risco de disfagia e a incapacidade funcional foram pouco estudados na fase crônica pós-AVC. Objetivo: Analisar se existe associação entre a FMR, o nível de independência funcional e o risco de disfagia em idosos pós-AVC isquêmico (AVCi) em fase crônica. Método: Estudo transversal analítico aprovado pelo comitê de ética em pesquisa científica (CAAE 83573318.2.0000.5020 e parecer n 2.520.8810). A FMR foi mensurada pela manovacuometria, o grau de incapacidade pela medida de independência funcional (MIF) e o risco de disfagia pelo Eating Assessment Toll (EAT-10). Os dados foram apresentados por meio de tabelas, com frequências absolutas e relativas para os dados categóricos. Na análise dos dados quantitativos, quando rejeitada a hipótese de normalidade por meio do teste de Shapiro-Wilk, foi calculada a mediana e os quartis (Q). Na análise dos dados categóricos foi aplicado o teste do qui-quadrado. Na comparação das médias e medianas foi utilizado o teste t de Student para as variáveis normais e o teste U de Mann-Whitney para as não normais. Para a análise da correlação entre a FMR e o risco de disfagia, a FMR e a pontuação da MIF foram utilizado o teste de Spearman. Os dados foram analisados pelo software R-Statistics, versão 4.0.2. Foi considerado o nível de significância de 5%. Resultados: A FMR dos idosos pós-AVCi em fase crônica foi menor do que a de seus controles pareados por sexo, idade e índice de massa corporal (PImáx e PEmáx; p<0,001). A FMR dos idosos pós-AVCi na fase crônica se correlacionou positivamente com a MIF (PImáx: p=0,009; PEmáx: p<0,001). O risco de disfagia se correlacionou negativamente com a FMR dos idosos pós-AVCi na fase crônica (PImáx: p=0,001; PEmáx: p=0,006). Conclusão: Mesmo na fase crônica do AVCi, idosos apresentam redução da força muscular respiratória e essa está relacionada a restrições funcionais e aumenta a possibilidade de desenvolver disfagia. |
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