Análise fenotípica e genotípica de isolados de Trichophyton rubrum de pacientes com dermatofitoses

• Autor(a) principal: Fernandes, Débora Cristina de Lima
• Data de Publicação: 2011
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8133617232508094
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
• Texto Completo: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8218
• topic: Fungos - Infecções - Avaliação - Manaus (AM); Fungos - Genética; CIENCIAS DA SAUDE; Dermatofitose; Trichophyton rubrum; Genotipagem; RAPD

Dermatofitoses ou tinhas são infecções fúngicas dos tecidos queratinizados do homem e de animais, causadas por um grupo de fungos específicos, denominados de dermatófitos. Dentre as espécies dermatofíticas, o Trichophyton rubrum é uma das mais importantes acometendo indivíduos adultos, e tende a produzir infecções de curso evolutivo do tipo crônico, com lesões disseminadas, persistentes e recidivantes. O diagnóstico laboratorial das dermatofitoses em rotina baseia-se nas características fenotípicas das cepas fúngicas isoladas das lesões em meios de cultura específicos, para isto é necessário estudar os aspectos da macro e da micromorfologia das colônias e, provas bioquímicas quando necessário. Entretanto, diferentes isolados de T. rubrum podem apresentar variabilidade das suas características fenotípicas, e essas podem estar relacionadas a diferenças genéticas. O propósito deste estudo foi descrever diferentes fenótipos e avaliar a possível existência de variabilidade genotípica de isolados de T. rubrum de pacientes com dermatofitoses atendidos em um centro de referência em dermatologia tropical na cidade de Manaus-AM. Para isto foi empregado o método de amplificação randômica do DNA polimórfico com a utilização do primer 1: 5-GGTGCGGGAA-3. A partir da fenotipagem de 55 isolados de T. rubrum foram evidenciados 07 fenótipos. A análise dos isolados de T. rubrum pelo método de RAPD utilizando o primer 1 permitiu a discriminação de 10 perfis genotípicos distintos, distribuídos em três grupos, sendo que, a maioria dos isolados pertenceu a um mesmo grupo genético, o grupo I, com 85% de similaridade. Não foram encontradas associações entre os diferentes fenótipos e os genótipos, ou entre estes e os dados clínicos dos pacientes. Apesar do comprovado potencial da técnica do RAPD para estudos da variabilidade genética de T. rubrum, novos métodos que permitam fazer uma correlação entre os diferentes genótipos e os aspectos clínicos e epidemiológicos das dermatofitoses ainda precisam ser avaliados ou desenvolvidos.