Balanço do volume de madeira pré e pós-exploratório de plano de manejo florestal empresarial na Amazônia Central

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moraes, Silvya Katrinne Santana de
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3334768454104709
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
Texto Completo: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8176
Resumo: A legislação florestal estabelece a obrigatoriedade de empresas que realizam Manejo Florestal Sustentável na Amazônia de apresentar um volume comparativo por meio de equação volumétrica entre o volume licenciado e o explorado. Empresas que trabalham com manejo florestal apresentam diferenças acentuadas de volume licenciado com volume produzido, influenciando a sustentabilidade do manejo florestal sustentável e viabilidade econômica. Esta pesquisa teve como objetivo estudar a influência de diferentes métodos de estimativa de volume de madeira em um plano de manejo florestal empresarial no estado do Amazonas. A coleta de dados foi realiza na área de manejo florestal da empresa Mil Madeiras Preciosas. Foram aplicados três diferentes métodos para a cubagem rigorosa das toras: método combinado (Smalian e Hohenadl), Smalian e Huber e a equação que utiliza o fator de forma 0,7 e assim comparado com as estimativas obtidas por uma equação de volume utilizada pela empresa. Foram cubados 103 indivíduos divididos em 19 espécies. Além da comparação entre as formas de se obter o volume de uma árvore, os dados da cubagem foram utilizados para gerar uma nova equação de volume para a área manejada. Na cubagem rigorosa foram coletados os diâmetros das varias seções e a altura comercial de cada tora. As médias de DAP e altura comercial foram de 69,9 ± 2,8 cm e 15,2 ± 0,7 m respectivamente. O volume total cubado foi de 478,61 m3 com volume médio de 4,65 ± 0,44 m3/tora. Houve pouca variação dos volumes médios obtidos pelos diferentes métodos testados e a equação que utiliza o fator de forma 0,7. O método de Smalian apresentou o menor desvio - 0,28 ± 4,28 % comparado aos demais métodos de cubagem enquanto que a equação que utiliza o fator de forma 0,7 apresentou o maior desvio. De maneira geral, a equação utilizada pela empresa superestima em sua grande maioria todas as formas de obtenção de volume utilizadas na pesquisa. A análise de variância entre os métodos de cubagem e a equação que utiliza o fator de forma médio 0,7, apresentou fortes evidências de que há diferença entre as médias de volume.
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A coleta de dados foi realiza na área de manejo florestal da empresa Mil Madeiras Preciosas. Foram aplicados três diferentes métodos para a cubagem rigorosa das toras: método combinado (Smalian e Hohenadl), Smalian e Huber e a equação que utiliza o fator de forma 0,7 e assim comparado com as estimativas obtidas por uma equação de volume utilizada pela empresa. Foram cubados 103 indivíduos divididos em 19 espécies. Além da comparação entre as formas de se obter o volume de uma árvore, os dados da cubagem foram utilizados para gerar uma nova equação de volume para a área manejada. Na cubagem rigorosa foram coletados os diâmetros das varias seções e a altura comercial de cada tora. As médias de DAP e altura comercial foram de 69,9 ± 2,8 cm e 15,2 ± 0,7 m respectivamente. O volume total cubado foi de 478,61 m3 com volume médio de 4,65 ± 0,44 m3/tora. Houve pouca variação dos volumes médios obtidos pelos diferentes métodos testados e a equação que utiliza o fator de forma 0,7. O método de Smalian apresentou o menor desvio - 0,28 ± 4,28 % comparado aos demais métodos de cubagem enquanto que a equação que utiliza o fator de forma 0,7 apresentou o maior desvio. De maneira geral, a equação utilizada pela empresa superestima em sua grande maioria todas as formas de obtenção de volume utilizadas na pesquisa. A análise de variância entre os métodos de cubagem e a equação que utiliza o fator de forma médio 0,7, apresentou fortes evidências de que há diferença entre as médias de volume.The forestry legislation establishes the obligation of companies that carry out Sustainable Forest Management in the Amazon to present a comparative volume by means of a volumetric equation between the licensed volume and the explored volume. Companies that work with forest management present marked differences in licensed volume with volume produced, influencing the sustainability of sustainable forest management and economic viability. This research aimed to study the influence of different methods of estimating the volume of wood in a business forest management plan in the state of Amazonas. Data collection was carried out in the forest management area of the company Mil Madeiras Preciosas. Three different methods were applied for the strict cubing of logs: combined method (Smalian and Hohenadl), Smalian and Huber and the equation that uses the form factor 0,7 and thus compared with the estimates obtained by a volume equation used by the company, 103 individuals were divided, divided into 19 species. In addition to comparing the ways to obtain the volume of a tree, the cubing data was used to generate a new volume equation for the managed area. In rigorous cubing, the diameters of the various sections and the commercial height of each log were collected. The mean DBH and commercial height were 69,9 ± 2,8 cm and 15,2 ± 0,7 m respectively. The total cubed volume was 478,61 m3 with an average volume of 4,65 ± 0,44 m3/log. There was little variation in the average volumes obtained by the different methods tested and the equation that uses the 0,7 form factor. The Smalian method showed the smallest deviation – 0,28 ± 4,28% compared to the other cubing methods, while the equation that uses the 0,7 form factor presented the largest deviation. In general, the equation used by the company mostly overestimates all forms of obtaining volume used in research. The analysis of variance between the cubing methods and the equation that uses the average form factor 0,7, presented strong evidence that there is a difference between the volume averagesFundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAMUniversidade Federal do AmazonasFaculdade de Ciências AgráriasBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em Ciências Florestais e AmbientaisLima, Adriano José Nogueirahttp://lattes.cnpq.br/2551610411171836Santos, Joaquim doshttp://lattes.cnpq.br/7699532962491222Higuchi, Francisco Gaspareohttp://lattes.cnpq.br/8576701162560282Moraes, Silvya Katrinne Santana dehttp://lattes.cnpq.br/33347684541047092021-03-22T19:40:43Z2020-12-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMORAES, Silvya Katrinne Santana de. Balanço do volume de madeira pré e pós-exploratório de plano de manejo florestal empresarial na Amazônia Central. 2020. 65 f. 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