Orientação de pais: prevenção e promoção de saúde em creche

• Autor(a) principal: Costa, Martha Falcão Castro e
• Data de Publicação: 2015
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4628139930955444
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
• Texto Completo: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4798
• topic: Orientação de pais; Prevenção de doença; Promoção de Saúde; Creche; CIÊNCIAS HUMANAS: PSICOLOGIA: PSICOLOGIA COGNITIVA

A instituição escolar, assim como a família, exerce papel fundamental na vida das pessoas, sobretudo das crianças, na prevenção e promoção da saúde, uma vez que se encontram grande parte do tempo nela inseridos, se capacitam e se desenvolvem tanto no âmbito dos conhecimentos escolares, como nas atitudes e valores para a socialização. As habilidades parentais também funcionam como um caminho para se compreender o desenvolvimento infantil e a base potencial para as ações clínicas, educacionais e sociais. Esta pesquisa tratou-se de métodos mistos, qualitativa e quantitativa, caracterizada por estudo clínico na abordagem cognitivo-comportamental. A amostra constou de doze participantes (n=12), na faixa etária entre 21 a 66 anos. Foram utilizados os instrumentos: Questionário sóciodemográfico, Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais –RE- HSE-P, e aplicado Protocolo de Atendimento em Grupo. Houve predomínio do sexo feminino (92%), com infraestrutura básica de moradia (83%), a maioria possuía ensino médio (50%) e trabalhavam mais de 8 horas por dia (64%), participavam de atividades de lazer (75%), mas poucos procuravam assistência de saúde de forma preventiva (44%), quanto a fatores de risco apresentaram índices altos para uso de substância (92%) e agressões físicas e verbais a criança (42%). Observou-se no questionário e RE-HSE-P, que os pais e ou responsáveis apresentaram diminuição de práticas educativas positivas com possibilidades de ocasionar problemas de comportamento dos filhos, como fatores de risco ao desenvolvimento infantil. No grupo psicoeducativo, as verbalizações dos pais no grupo foram: “A gente precisa aprender a conversar com os nossos filhos”; “Antes eu só batia agora converso”, foi evidenciada a tomada de consciência da forma como educam seus filhos e quais as atitudes foram negligenciadas para a promoção de repertórios mais efetivos na interação com as crianças. O estudo possibilitou o entendimento das relações pais e filhos, quais fatores de risco que influenciam nas práticas educativas negativas e como estilos de educação assertivos estimularam o desenvolvimento saudável das crianças, além de proporcionar a visibilidade de estratégias utilizadas pela escola para lidar com os pais e crianças. Espera-se que neste estudo possam subsidiar outras investigações futuras, e também estimular a maior participação de pais e ou cuidadores, professores, instituição escolar, e principalmente a criança no processo de prevenção de doença e promoção de saúde