Colônias agrícolas e campesinato: raízes de uma nova territorialidade no médio Rio Amazonas, município de Urucará - AM

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Autor(a) principal: Serrão, Arenilton Monteiro
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8698592577874382
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM
Texto Completo: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6497
Resumo: Os sujeitos sociais no qual tratamos nessa pesquisa, os colonos, camponeses historicamente constituídos nas várzeas do médio rio Amazonas, em especial nos municípios de Urucará, Parintins e Urucurituba. Nessas localidades, pela absorção de diferentes traços culturais, estabeleceram relações econômicas, sociais e territoriais, condição que prevaleceu até meados da década de 1950, quando grandes enchentes/cheias e indisponibilidade de terras forçaram a migração permanente para as áreas de terra firme nas décadas de 1960/70. Historicamente a base de sustentação socioeconômica desses municípios, em especial Urucará, foco da nossa pesquisa, esteve ligada a atividade camponesa e suas possíveis relações com a terra, floresta e água possibilitaram uma agricultura de subsistência, práticas extrativas e atividades pesqueiras, destacando o protagonismo da várzea na vida e nas relações estabelecidas. Sua integração mercantil possibilitou trocas de produtos e mercadorias e ao mesmo tempo, relações de exploração e subordinação do trabalho camponês, sistema rompido ou acentuado pelas novas conjunturas políticas, econômicas e sociais da década de 1960. Essa década é emblemáticas não apenas pela visibilidade que os movimentos sociais no campo adquiriram no Brasil, mas especialmente pela organização e fortalecimento do campesinato no médio rio Amazonas. A Igreja Católica na figura de alguns padres e missionários que chegaram no estado do Amazonas na década de 1960 tiveram papel determinante nos novos rumos do campesinato, com cargas ideológicas progressistas e libertárias, as Prelazias de Itacoatiara e Parintins fincaram bases de um projeto inovador, elegendo o camponês-ribeirinho, como sujeitos de transformações sociais, lançando as sementes da libertação, da autonomia e do desenvolvimento social. A territorialização camponesa na terra firme se deu através de Comunidades Eclesiais de Bases e colônias agrícolas, fortalecendo suas lutas através da criação de entidades (associações, cooperativas, sindicatos, Escola Família Agrícola) e principalmente, de uma instituição que coordenasse e articulasse as ações juntamente aos setores estatais, engajado de forma ou de outra, despertar a consciência política e social desses sujeitos sociais. A crise econômica, política e ideológica da década de 1980 aos poucos foram esfacelando a importância que o CETRU representou para os colonos e demais segmentos sociais do médio rio Amazonas. Com o fim do regime militar e das instituições que davam suporte financeiro, fundamentais para o funcionamento das estruturas físicas e humanas, a entidade perde importância, passando a se dedicar exclusivamente aos trabalhos executado pela Escola Família Agrícola. Tudo isso somado ao esvaziamento das colônias, fragmentação das lideranças, falta de confiança e de apoio institucional aos poucos foram restringindo suas atividades, paralisadas por completo no final da década de 1990. Com o fim do projeto de colonização, do CETRU e da Escola Agrícola, os últimos diretores da entidade focaram todas as suas forças no cooperativismo agrícola, visando principalmente o mercado consumidor interno e externo. O guaraná, o principal produto econômico das colônias se tornou importante alternativa frente à crises e adversidades produtivas do mundo globalizado.
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Historicamente a base de sustentação socioeconômica desses municípios, em especial Urucará, foco da nossa pesquisa, esteve ligada a atividade camponesa e suas possíveis relações com a terra, floresta e água possibilitaram uma agricultura de subsistência, práticas extrativas e atividades pesqueiras, destacando o protagonismo da várzea na vida e nas relações estabelecidas. Sua integração mercantil possibilitou trocas de produtos e mercadorias e ao mesmo tempo, relações de exploração e subordinação do trabalho camponês, sistema rompido ou acentuado pelas novas conjunturas políticas, econômicas e sociais da década de 1960. Essa década é emblemáticas não apenas pela visibilidade que os movimentos sociais no campo adquiriram no Brasil, mas especialmente pela organização e fortalecimento do campesinato no médio rio Amazonas. A Igreja Católica na figura de alguns padres e missionários que chegaram no estado do Amazonas na década de 1960 tiveram papel determinante nos novos rumos do campesinato, com cargas ideológicas progressistas e libertárias, as Prelazias de Itacoatiara e Parintins fincaram bases de um projeto inovador, elegendo o camponês-ribeirinho, como sujeitos de transformações sociais, lançando as sementes da libertação, da autonomia e do desenvolvimento social. A territorialização camponesa na terra firme se deu através de Comunidades Eclesiais de Bases e colônias agrícolas, fortalecendo suas lutas através da criação de entidades (associações, cooperativas, sindicatos, Escola Família Agrícola) e principalmente, de uma instituição que coordenasse e articulasse as ações juntamente aos setores estatais, engajado de forma ou de outra, despertar a consciência política e social desses sujeitos sociais. A crise econômica, política e ideológica da década de 1980 aos poucos foram esfacelando a importância que o CETRU representou para os colonos e demais segmentos sociais do médio rio Amazonas. Com o fim do regime militar e das instituições que davam suporte financeiro, fundamentais para o funcionamento das estruturas físicas e humanas, a entidade perde importância, passando a se dedicar exclusivamente aos trabalhos executado pela Escola Família Agrícola. Tudo isso somado ao esvaziamento das colônias, fragmentação das lideranças, falta de confiança e de apoio institucional aos poucos foram restringindo suas atividades, paralisadas por completo no final da década de 1990. Com o fim do projeto de colonização, do CETRU e da Escola Agrícola, os últimos diretores da entidade focaram todas as suas forças no cooperativismo agrícola, visando principalmente o mercado consumidor interno e externo. O guaraná, o principal produto econômico das colônias se tornou importante alternativa frente à crises e adversidades produtivas do mundo globalizado.The social subjects we deal with in this research, the colonists, peasants historically constituted in the floodplains of the middle Amazon River, especially in the municipalities of Urucará, Parintins and Urucurituba. In these localities, through the absorption of different cultural traits, they established economic, social and territorial relations, a condition that prevailed until the mid-1950s, when large floods / floods and land unavailability forced a permanent migration to land areas in the 1960/70. Historically the base of socioeconomic support of these municipalities, in particular Urucará, the focus of our research, was linked to peasant activity and its possible relations with land, forest and water made possible subsistence agriculture, extractive practices and fishing activities, highlighting the várzea in life and established relationships. Their mercantile integration made possible the exchange (products and merchandise) and at the same time a relation of exploration and subordination of peasant labor, a system broken or accentuated by the new political, economic and social conjunctures of the 1960s. This decade is emblematic not only for the visibility that the social movements in the countryside acquired in Brazil, but especially for the organization and strengthening of the peasantry in the middle Amazon River. The Catholic Church in the figure of some priests and missionaries who arrived in the state of Amazonas in the 1960s played a decisive role in the new directions of the peasantry, with progressive and libertarian ideological burdens, the Prelazias de Itacoatiara and Parintins laid the groundwork for an innovative project, choosing the peasant-riparian, as subjects of social transformation, throwing the seeds of liberation, autonomy and social development. Peasant territorialization on the mainland took place through Ecclesiastical Communities of Bases and agricultural colonies, strengthening their struggles through the creation of entities (associations, cooperatives, unions, School Family Agriculture) and mainly, of an institution that coordinates and articulates the actions together to the state sectors, engaged in one way or another, to awaken the political and social consciousness of these social subjects. The economic, political, and ideological crisis of the 1980s gradually eroded the importance that CETRU and the agricultural school had for the settlers and other social segments of the middle Amazon River. With the end of the military regime and institutions that provided financial support, fundamental for the functioning of physical and human structures, the entity loses importance, starting to dedicate itself exclusively to the work carried out by the Agricultural Family School. All this added to the emptying of the colonies, fragmentation of the leaderships, lack of confidence and institutional support were gradually restricting their activities, completely paralyzed in the late 1990s. With the end of the colonization project, CETRU and the Agricultural School, the last directors of the entity focused all their forces in agricultural cooperativism, aiming mainly at the internal and external consumer market. Guarana, the main economic product of the colonies, has become an important alternative to the crises and adversities of the globalized world.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorUniversidade Federal do AmazonasInstituto de Filosofia, Ciências Humanas e SociaisBrasilUFAMPrograma de Pós-graduação em GeografiaCruz, Manuel de Jesus Masulo dahttp://lattes.cnpq.br/7823586856980212Soares, Ana Paulina AguiarOliveira, José Aldemir deNogueira, Amélia Regina BatistaSerrão, Arenilton Monteirohttp://lattes.cnpq.br/86985925778743822018-06-26T14:36:01Z2018-05-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSERRÃO, Arenilton Monteiro. Colônias agrícolas e campesinato: raízes de uma nova territorialidade no médio Rio Amazonas, município de Urucará - AM. 2018. 185 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 2018.https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6497porhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAMinstname:Universidade Federal do Amazonas (UFAM)instacron:UFAM2018-06-27T05:03:36Zoai:https://tede.ufam.edu.br/handle/:tede/6497Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://200.129.163.131:8080/PUBhttp://200.129.163.131:8080/oai/requestddbc@ufam.edu.br||ddbc@ufam.edu.bropendoar:65922018-06-27T05:03:36Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFAM - Universidade Federal do Amazonas (UFAM)false
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