Crisis y Revolución
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Germinal: Marxismo e Educação em Debate |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/9602 |
Resumo: | O artigo retoma a teoria materialista do desenvolvimento e decadência do capitalismo a partir da teoria do valor originalmente elaborada e exposta por Karl Marx nos Grundrisse e na Crítica da Economia Política, reafirmando que a produção do valor depende exclusivamente da força de trabalho. Conforme acontece na atualidade, o capital desloca a força de trabalho em todas as indústrias, serviços e atividades, assim como em todos os países, territórios e regiões do mundo inteiro; de preferência, os trabalhadores são despedidos e se transferem para atividades especulativas características do capital fictício. Essa menor disposição de força de trabalho termina por castigar severamente a taxa média de lucro e, com o tempo, acaba precipitando a crise. A crise capitalista em curso deriva da insuficiência e, até certo ponto, da incapacidade dos mecanismos do sistema para gerar suficiente produção de valor no processo de trabalho, para valorizar o capital investido (em meios de produção, matérias primas e em força de trabalho ou capital variável); para criar mais valia e restituir o aumento da taxa de lucro. Essas limitações do capital financeiro (capital fictício) provocam o desvio para a esfera especulativa e contribuem na formação de bolhas especulativas nefastas em áreas como as imobiliárias, energéticas e de alimentos. Por mais que continue a aumentar a produtividade, a se desenvolver a revolução tecnológica e a “se poupar a força de trabalho”, a redução do tempo socialmente necessário para a produção de mercadorias e de força de trabalho vai se tornando cada vez mais difícil e marginal. É desse modo que o sistema capitalista entra numa crise orgânica, estrutural e “civilizacional”, tal como acontece na atualidade. Ir além do capital significa construir as estruturas e superestruturas da nova sociedade não capitalista baseada em um novo modo de produzir, de trabalho e de relações sociais humanas harmoniosas e solidárias. Dificilmente gesta-se uma revolução exitosa sem a educação dos seus protagonistas, ou seja, as massas organizadas em frentes, partidos e sindicatos, que permita elevar o nível de consciência social, política e cultural. Para isso é preciso uma breve análise do núcleo da crise do sistema. |
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