"Mudar para que tudo fique como está”: a reforma do ensino médio e o aprofundamento da dependência educacional no Brasil
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Germinal: Marxismo e Educação em Debate |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/48180 |
Resumo: | Este estudo almeja pesquisar a Reforma do Ensino Médio (REM), suas determinações e consequências para a educação pública. Partimos da Teoria Marxista da Dependência como forma de analisar a realidade brasileira e, a partir dela, compreender as contradições da REM, gestada em um contexto de crise do capitalismo para satisfazer os imperativos de ampliação da acumulação de capital além de consolidação da dominação social. Analisamos, além da legislação nacional, o Plano de Implementação do “Novo Ensino Médio” na rede estadual do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ, 2021). Constatamos que a implementação da REM resultará em: expropriação do conhecimento científico da juventude e a sua conformação aos valores do capital, além da retirada de direitos trabalhistas e privatização da educação pública, agravando o quadro de dependência educacional. |
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"Mudar para que tudo fique como está”: a reforma do ensino médio e o aprofundamento da dependência educacional no BrasilReforma do Ensino MédioCapitalismo DependenteDependência EducacionalEste estudo almeja pesquisar a Reforma do Ensino Médio (REM), suas determinações e consequências para a educação pública. Partimos da Teoria Marxista da Dependência como forma de analisar a realidade brasileira e, a partir dela, compreender as contradições da REM, gestada em um contexto de crise do capitalismo para satisfazer os imperativos de ampliação da acumulação de capital além de consolidação da dominação social. Analisamos, além da legislação nacional, o Plano de Implementação do “Novo Ensino Médio” na rede estadual do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ, 2021). Constatamos que a implementação da REM resultará em: expropriação do conhecimento científico da juventude e a sua conformação aos valores do capital, além da retirada de direitos trabalhistas e privatização da educação pública, agravando o quadro de dependência educacional. Universidade Federal da Bahia2022-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/4818010.9771/gmed.v14i1.48180Germinal: marxismo e educação em debate; v. 14 n. 1 (2022): Dependência e marxismo: história, teoria e práxis revolucionária; 309-3302175-5604reponame:Germinal: Marxismo e Educação em Debateinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/48180/26654Copyright (c) 2022 Germinal: marxismo e educação em debatehttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRufino Castro, Matheus Felippe de Oliveira, Isabela2022-04-30T20:07:08Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/48180Revistahttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/PUBhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/oairevistagerminal@ufba.br2175-56042175-5604opendoar:2022-04-30T20:07:08Germinal: Marxismo e Educação em Debate - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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