Marxismo e racismo estrutural na obra de Silvio de Almeida
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Germinal: Marxismo e Educação em Debate |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/49317 |
Resumo: | : Pretende-se neste texto analisar a ideia de racismo estrutural presente na obra de Silvio de Almeida, tendo como plano de fundo o marxismo que, ao considerar contradições relativas ao capitalismo, procura compreender sob um outro prisma a condição do negro na sociedade brasileira. Para tanto, utilizamos como método a análise bibliográfica de textos do autor e, ao mesmo tempo, dialogando com outros teóricos da questão racial e do marxismo no Brasil e no mundo. Retomando a centralidade do trabalho, Almeida defende a necessidade de fusão da luta de classes com a questão racial, compreendida como “luta de raças”, uma vez que os problemas enfrentados pelo negro são os mesmos da classe trabalhadora, precarizada e explorada. Para o autor, o Estado brasileiro está estruturado sobre os pilares do racismo e depende dele para o seu funcionamento. Assim, temos no Brasil o que o autor chama de racismo estrutural, que significa, na verdade, a questão racial arraigada à estrutura de classes da sociedade brasileira e reproduzida pelas instituições públicas e privadas. |
id |
UFBA-10_4ad39b39eacd121707ef7177100d5b8d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.periodicos.ufba.br:article/49317 |
network_acronym_str |
UFBA-10 |
network_name_str |
Germinal: Marxismo e Educação em Debate |
repository_id_str |
|
spelling |
Marxismo e racismo estrutural na obra de Silvio de AlmeidaSilvio de AlmeidaRacismo estruturalMarxismoEstado: Pretende-se neste texto analisar a ideia de racismo estrutural presente na obra de Silvio de Almeida, tendo como plano de fundo o marxismo que, ao considerar contradições relativas ao capitalismo, procura compreender sob um outro prisma a condição do negro na sociedade brasileira. Para tanto, utilizamos como método a análise bibliográfica de textos do autor e, ao mesmo tempo, dialogando com outros teóricos da questão racial e do marxismo no Brasil e no mundo. Retomando a centralidade do trabalho, Almeida defende a necessidade de fusão da luta de classes com a questão racial, compreendida como “luta de raças”, uma vez que os problemas enfrentados pelo negro são os mesmos da classe trabalhadora, precarizada e explorada. Para o autor, o Estado brasileiro está estruturado sobre os pilares do racismo e depende dele para o seu funcionamento. Assim, temos no Brasil o que o autor chama de racismo estrutural, que significa, na verdade, a questão racial arraigada à estrutura de classes da sociedade brasileira e reproduzida pelas instituições públicas e privadas.Universidade Federal da Bahia2022-10-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/4931710.9771/gmed.v14i2.49317Germinal: marxismo e educação em debate; v. 14 n. 2 (2022): Imperialismo, relações étnico-raciais e lutas anticoloniais; 168-1892175-5604reponame:Germinal: Marxismo e Educação em Debateinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAporhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/49317/27445Copyright (c) 2022 Germinal: marxismo e educação em debatehttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPeres, MarcosSilva Reis, Ariane Moreno da do Nascimento, Marcela Souza2022-10-07T12:14:38Zoai:ojs.periodicos.ufba.br:article/49317Revistahttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/PUBhttps://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/oairevistagerminal@ufba.br2175-56042175-5604opendoar:2022-10-07T12:14:38Germinal: Marxismo e Educação em Debate - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Marxismo e racismo estrutural na obra de Silvio de Almeida |
title |
Marxismo e racismo estrutural na obra de Silvio de Almeida |
spellingShingle |
Marxismo e racismo estrutural na obra de Silvio de Almeida Peres, Marcos Silvio de Almeida Racismo estrutural Marxismo Estado |
title_short |
Marxismo e racismo estrutural na obra de Silvio de Almeida |
title_full |
Marxismo e racismo estrutural na obra de Silvio de Almeida |
title_fullStr |
Marxismo e racismo estrutural na obra de Silvio de Almeida |
title_full_unstemmed |
Marxismo e racismo estrutural na obra de Silvio de Almeida |
title_sort |
Marxismo e racismo estrutural na obra de Silvio de Almeida |
author |
Peres, Marcos |
author_facet |
Peres, Marcos Silva Reis, Ariane Moreno da do Nascimento, Marcela Souza |
author_role |
author |
author2 |
Silva Reis, Ariane Moreno da do Nascimento, Marcela Souza |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Peres, Marcos Silva Reis, Ariane Moreno da do Nascimento, Marcela Souza |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Silvio de Almeida Racismo estrutural Marxismo Estado |
topic |
Silvio de Almeida Racismo estrutural Marxismo Estado |
description |
: Pretende-se neste texto analisar a ideia de racismo estrutural presente na obra de Silvio de Almeida, tendo como plano de fundo o marxismo que, ao considerar contradições relativas ao capitalismo, procura compreender sob um outro prisma a condição do negro na sociedade brasileira. Para tanto, utilizamos como método a análise bibliográfica de textos do autor e, ao mesmo tempo, dialogando com outros teóricos da questão racial e do marxismo no Brasil e no mundo. Retomando a centralidade do trabalho, Almeida defende a necessidade de fusão da luta de classes com a questão racial, compreendida como “luta de raças”, uma vez que os problemas enfrentados pelo negro são os mesmos da classe trabalhadora, precarizada e explorada. Para o autor, o Estado brasileiro está estruturado sobre os pilares do racismo e depende dele para o seu funcionamento. Assim, temos no Brasil o que o autor chama de racismo estrutural, que significa, na verdade, a questão racial arraigada à estrutura de classes da sociedade brasileira e reproduzida pelas instituições públicas e privadas. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-10-07 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/49317 10.9771/gmed.v14i2.49317 |
url |
https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/49317 |
identifier_str_mv |
10.9771/gmed.v14i2.49317 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufba.br/index.php/revistagerminal/article/view/49317/27445 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2022 Germinal: marxismo e educação em debate http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2022 Germinal: marxismo e educação em debate http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Bahia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Bahia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Germinal: marxismo e educação em debate; v. 14 n. 2 (2022): Imperialismo, relações étnico-raciais e lutas anticoloniais; 168-189 2175-5604 reponame:Germinal: Marxismo e Educação em Debate instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Germinal: Marxismo e Educação em Debate |
collection |
Germinal: Marxismo e Educação em Debate |
repository.name.fl_str_mv |
Germinal: Marxismo e Educação em Debate - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistagerminal@ufba.br |
_version_ |
1798313519533260800 |