VIOLÊNCIA CONJUGAL: DESAFIO PARA OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Baiana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/3908 |
Resumo: | Diante da complexidade e extensão da violência doméstica no âmbito conjugal, há uma preocupação dos pesquisadores com a temática e discussão para articular violência e saúde. Tais estudos evidenciam que, embora as mulheres busquem mais os profissionais de saúde e, em especial, os que atuam nos serviços de emergência, devido às lesões físicas, nem todos estabelecem a relação entre a identificação das lesões e o contexto violento, no qual foram produzidas. Este estudo tem como objeto as representações sociais de profissionais de saúde acerca da assistência à mulher em situação de violência conjugal e como objetivo analisar as representações destes profissionais sobre esta temática. Foi utilizada a pesquisa qualitativa, tendo como referencial a Teoria das Representações Sociais. O espaço do estudo foi a Unidade de Emergência de um Hospital Público da cidade de Salvador (BA). Os sujeitos foram: profissionais de saúde de nível superior (enfermeiras, médicos e assistentes sociais) e profissionais de saúde de nível médio (auxiliares de enfermagem). Para captação dos dados, utilizou-se a observação participante e a entrevista semi-estruturada. Na análise destes dados utilizou-se a análise temática de Bardin. Os resultados evidenciaram que o setor de emergência, para os profissionais de saúde, é um espaço apenas para a identificação e o tratamento das lesões, não sendo responsabilidade deles “olhar” os aspectos da subjetividade que favoreçam trazer as causas da lesão como uma possibilidade de violência. Para eles, a violência diz respeito apenas a profissionais como assistente social e psicólogo, bem como aos aspectos jurídicos. |
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