PRÁTICAS DE SAÚDE DA MULHER NO DOMICÍLIO E REPRODUÇÃO DE DESIGUALDADES DE GENERO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Figueiredo Marques, Patrícia
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Lúcia Ferreira, Silvia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Baiana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/3854
Resumo: A política de reogarnização do Sistema de Saúde no Brasil utiliza a estratégia de atendimento domiciliar, tendo a atenção primária como base de sua ação, revalorizando o uso de práticas de saúde no domicílio. Este espaço, histórico e culturalmente atribuído às mulheres, influencia e é influenciado por diferentes práticas sociais. Este estudo, que é um corte da dissertação de mestrado "Práticas de Saúde da Mulher no Espaço Domiciliar: análise a partir de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do Distrito Sanitária Barra/Rio Vermelho, em Salvador. Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo descritivo que utiliza como referencial teórico filosófico o Materialismo Histórico Dialético. Para a coleta de dados, empregou-se a observação participante e a entrevista semi-estruturada gravada. O método de análise de conteúdo. A visita domiciliar apresenta-se como instrumento de trabalho revalorizado. A articulação dos ACS com os serviços apresenta-se com deficiências, considerando-se o atendimento à demanda espontânea. O trabalho dos agentes reproduz características do Modelo Médico Assistencial. Da mesma forma, as práticas de saúde, ainda que voltadas para a promoção/prevenção de problemas de saúde, não são suficientes para enfrentar os conflitos e as necessidades existentes no âmbito domiciliar. O despreparo dos Agentes para lidar com problemas complexos reproduz desigualdades de gênero, na medida em que reforçam o papel da mulher como única cuidadora, bem como estereótipos sexistas.
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