Influência da alta temperatura de incubação sobre os parâmetros morfofisiológicos e zootécnicos de pintos de corte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: França, Tayana Nery
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30305
Resumo: O objetivo do presente trabalho foi estudar a influência da alta temperatura de incubação sobre os parâmetros morfofisiológicos e zootécnicos de pintos de corte em máquinas incubadoras com controle de temperatura da casca. Utilizou-se 720 ovos de matrizes pesadas da linhagem Cobb® com idade de 44 semanas. A incubação ocorreu em quatro máquinas Premium Ecológica® IP200 de estágio único. Os tratamentos foram definidos por duas temperaturas de incubação, sendo 360 ovos identificados como tratamento C (Controle) e 360 ovos identificados como tratamento AT (Alta Temperatura). As máquinas de incubação foram reguladas para manter a temperatura em 37,8ºC (100ºF) e o teor de UR em 55% durante o período de incubação. Entre o oitavo e 18º dia de incubação, duas máquinas foram reguladas para manter a temperatura em 38,9ºC (102ºF) (Tratamento AT). Foram aplicados seis sensores na região equatorial do ovo para o controle da temperatura da casca. Após 516 horas de incubação, foi feita a contagem de pintos nascidos e em seguida foram separados ao acaso 40 pintos por tratamento para as análises posteriores. Verificou-se que a alta temperatura de incubação reduziu a clodibilidade (p≤0,05) ocasionada pela elevação da mortalidade embrionária. A utilização de 38,9ºC (102ºF) resultou em maior peso de saco residual de gema, menor YFBM, menor comprimento do pintinho e qualidade inferior de umbigo. Adicionalmente, os pesos de coração, fígado e pulmão foram estatisticamente inferiores (p≤0,05) e houve redução das reservas de glicogênio hepático neste tratamento. Os valores dos parâmetros hemogasométricos foram semelhantes (p>0,05) entre os dois tratamentos, demonstrando que o mecanismo do equilíbrio ácidobásico de pintinhos foi eficiente em manter a homeostasia diante da exposição à alta temperatura. Conclui-se que a temperatura da casca dos ovos de 38,9ºC, entre o oitavo e 18º dia de incubação não é recomendada, por reduzir a eclodibilidade, o desenvolvimento dos órgãos vitais e a qualidade dos pintinhos recém-eclodidos.
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Entre o oitavo e 18º dia de incubação, duas máquinas foram reguladas para manter a temperatura em 38,9ºC (102ºF) (Tratamento AT). Foram aplicados seis sensores na região equatorial do ovo para o controle da temperatura da casca. Após 516 horas de incubação, foi feita a contagem de pintos nascidos e em seguida foram separados ao acaso 40 pintos por tratamento para as análises posteriores. Verificou-se que a alta temperatura de incubação reduziu a clodibilidade (p≤0,05) ocasionada pela elevação da mortalidade embrionária. A utilização de 38,9ºC (102ºF) resultou em maior peso de saco residual de gema, menor YFBM, menor comprimento do pintinho e qualidade inferior de umbigo. Adicionalmente, os pesos de coração, fígado e pulmão foram estatisticamente inferiores (p≤0,05) e houve redução das reservas de glicogênio hepático neste tratamento. 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