Caracterização da sucção e deglutição em recém-nascidos pré-termo: revisão integrativa da literatura
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26352 |
Resumo: | A população de recém-nascidos atendidos nas unidades neonatais é bastante diversificada. Com avanço do desenvolvimento tecnológico da área da saúde, houve um aumento das taxas de nascimentos e sobrevida para bebês de alto risco especialmente nos recém-nascidos pré-termo (RNPT). Frequentemente o RNPT apresenta dificuldades na alimentação devido à imaturidade para sugar e por incoordenação das funções sucção/deglutição/respiração (S/D/R), entre outros problemas1,2. Consequentemente há a necessidade do uso de via alternativa de alimentação, alimentação com formula láctea e internação hospitalar por tempo prolongado. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)3 , o recém-nascido (RN) será denominado prematuro quando apresentar idade gestacional (IG) inferior a 37 semanas. O grau de prematuridade é considerado limítrofe quando IG estiver entre 35 e 37 semanas; moderado, entre 31 e 34 semanas; e extremo se inferior a 30 semanas4. Quanto ao peso, é classificado como: adequado ao nascimento (>2.500 g), baixo (BP – entre 1.500 e 2.500 g), muito baixo (MBP – entre 1.000 e 1.500 g) e extremo baixo peso (EBP < 1000g)5. Diversos fatores estão associados à prematuridade, destacando-se: idade materna menor que 20 anos ou maior que 40 anos; baixo nível socioeconômico; antecedente de parto pré-termo; estatura materna inferior a 1,52 metros; gestação gemelar; sangramento vaginal no 2º trimestre de gestação; amadurecimento cervical; aumento da atividade uterina antes da 29ª semana de gestação; hábito de fumar; ser mãe solteira; ocupação materna em atividade profissional remunerada; estado nutricional; alteração de peso inadequado da mãe; raça/cor; infecções do trato urinário; exposição a substâncias tóxicas; ausência de pré-natal ou número reduzido de consultas; e tipo de parto6,7. |
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O grau de prematuridade é considerado limítrofe quando IG estiver entre 35 e 37 semanas; moderado, entre 31 e 34 semanas; e extremo se inferior a 30 semanas4. Quanto ao peso, é classificado como: adequado ao nascimento (>2.500 g), baixo (BP – entre 1.500 e 2.500 g), muito baixo (MBP – entre 1.000 e 1.500 g) e extremo baixo peso (EBP < 1000g)5. Diversos fatores estão associados à prematuridade, destacando-se: idade materna menor que 20 anos ou maior que 40 anos; baixo nível socioeconômico; antecedente de parto pré-termo; estatura materna inferior a 1,52 metros; gestação gemelar; sangramento vaginal no 2º trimestre de gestação; amadurecimento cervical; aumento da atividade uterina antes da 29ª semana de gestação; hábito de fumar; ser mãe solteira; ocupação materna em atividade profissional remunerada; estado nutricional; alteração de peso inadequado da mãe; raça/cor; infecções do trato urinário; exposição a substâncias tóxicas; ausência de pré-natal ou número reduzido de consultas; e tipo de parto6,7.Submitted by Colegiado de Fono (colegiadofono@gmail.com) on 2018-06-29T13:33:25Z No. of bitstreams: 1 2017.2 TATIANE DE SOUZA SANTANA CALDAS.pdf: 521064 bytes, checksum: f2809e2bde551d2928dd034b664ce2bd (MD5)Approved for entry into archive by Edvaldo Souza (edvaldosouza@ufba.br) on 2018-07-10T16:53:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017.2 TATIANE DE SOUZA SANTANA CALDAS.pdf: 521064 bytes, checksum: f2809e2bde551d2928dd034b664ce2bd (MD5)Made available in DSpace on 2018-07-10T16:53:13Z (GMT). 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