Em diálogo com Deus: a construção de “self” entre mulheres pentecostais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Souza, Sueli Ribeiro Mota
Data de Publicação: 2007
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10454
Resumo: Este trabalho teve como objetivo principal compreender a construção do “self” de mulheres pentecostais que experiênciaram contextos de aflição (grupos da 1º, 2° Geração). São as mulheres, que sendo maioria nas igrejas,1 e também, talvez, por preferência própria, estão responsabilizadas por boa parte dos serviços de cura desenvolvidos nas agências pentecostais através dos dons. No caso das mulheres a aquisição dos dons está ligada a um projeto de dedicação a obra Deus. Essa aquisição traz implicações diretas ao cotidiano; a partir do desejo de sair para pregar, as fiéis empreendem os passos para ampliar o estreito mundo da casa para o mundo da rua.A carreira pentecostal das mulheres no que concerne a aquisição dos dons parece estar implicada ainda na reconstrução do “Self”. “Self” aqui compreendido enquanto a autoconsciência, sendo um produto sócio-cultural por que: a) a experiência humana acontece em ambiente social, em íntimos e contínuos contatos com outros seres humanos; b) a autoconsciência acontece a partir da aquisição de uma língua e c) o conteúdo dado ao mundo de objetos articulados socialmente é produzido “pari passu” com a autoconsciência (Hallowell 1954).Objetivo foi: a) Compreender as relações de mulheres no âmbito do pentecostalismo: os distintos espaços de convivência, a relação de poder que envolve essas mulheres; b) Analisar como as mulheres se apropriam do capital simbólico do grupo religioso; c) Analisar a experiência religiosa, os modos corporais de atenção que configuram a relação com o sagrado; d) Identificar a partir da construção do “self” os modos de transmissão e aprendizado religioso no papel das distintas gerações no manejo do discurso, técnicas corporais.viii Síntese Metodológica. Fase I - No início da pesquisa foi introduzido um bloco de questões aplicadas junto às lideranças religiosas, com o principal objetivo de fazer uma primeira sondagem. Em seguida se aplicou um extenso questionário junto a membros das igrejas escolhidas. Esse questionário teve sua base a partir das discussões e experiências da equipe de pesquisa coordenada pela professora Miriam Rabelo ao interior do Ecsas. Esse questionário foi importante para a compreensão da dinâmica, cosmovisão, do grupo pentecostal bem como foi essencial para escolha dos casos acompanhados. Fase II - Foi feita aplicação de entrevistas abertas baseadas em pesquisa Etnográfica Centrada na Pessoa (ECP) de acordo com os princípios metodológicos de Hollan (1998), Robert Levy (1994) e com o curso ministrado por Cravalho (1998). Segundo Cravalho a metodologia consiste principalmente, em séries de entrevistas gravadas e filmadas com uma amostra pequena e não-aleatória de pessoas, com atenção especial na modulação entre o modo informante e modo respondente no decorrer das entrevistas. No modo informante, o entrevistado apresenta para o antropólogo-entrevistador sobre a cultura e comportamento de um lugar específico e no modo respondente o próprio entrevistado se torna o objeto da investigação (Cravalho, 1998). Resultados encontrados: Foi feita uma descrição do processo de construção do “self” entre mulheres pentecostais focando as relações sócio-culturais e de poder travadas entre mulheres dentro dos seus espaços de convivência. Pontuou-se a importância do capital simbólico religioso a partir da experiência de “self” indicando os modos corporais de atenção nas relações com o sagrado. Identificou-se a partir da construção do “self” os modos de transmissão e aprendizado religioso no papel das mulheres no manejo do discurso e técnicas corporais.
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Essa aquisição traz implicações diretas ao cotidiano; a partir do desejo de sair para pregar, as fiéis empreendem os passos para ampliar o estreito mundo da casa para o mundo da rua.A carreira pentecostal das mulheres no que concerne a aquisição dos dons parece estar implicada ainda na reconstrução do “Self”. “Self” aqui compreendido enquanto a autoconsciência, sendo um produto sócio-cultural por que: a) a experiência humana acontece em ambiente social, em íntimos e contínuos contatos com outros seres humanos; b) a autoconsciência acontece a partir da aquisição de uma língua e c) o conteúdo dado ao mundo de objetos articulados socialmente é produzido “pari passu” com a autoconsciência (Hallowell 1954).Objetivo foi: a) Compreender as relações de mulheres no âmbito do pentecostalismo: os distintos espaços de convivência, a relação de poder que envolve essas mulheres; b) Analisar como as mulheres se apropriam do capital simbólico do grupo religioso; c) Analisar a experiência religiosa, os modos corporais de atenção que configuram a relação com o sagrado; d) Identificar a partir da construção do “self” os modos de transmissão e aprendizado religioso no papel das distintas gerações no manejo do discurso, técnicas corporais.viii Síntese Metodológica. Fase I - No início da pesquisa foi introduzido um bloco de questões aplicadas junto às lideranças religiosas, com o principal objetivo de fazer uma primeira sondagem. Em seguida se aplicou um extenso questionário junto a membros das igrejas escolhidas. Esse questionário teve sua base a partir das discussões e experiências da equipe de pesquisa coordenada pela professora Miriam Rabelo ao interior do Ecsas. Esse questionário foi importante para a compreensão da dinâmica, cosmovisão, do grupo pentecostal bem como foi essencial para escolha dos casos acompanhados. Fase II - Foi feita aplicação de entrevistas abertas baseadas em pesquisa Etnográfica Centrada na Pessoa (ECP) de acordo com os princípios metodológicos de Hollan (1998), Robert Levy (1994) e com o curso ministrado por Cravalho (1998). Segundo Cravalho a metodologia consiste principalmente, em séries de entrevistas gravadas e filmadas com uma amostra pequena e não-aleatória de pessoas, com atenção especial na modulação entre o modo informante e modo respondente no decorrer das entrevistas. No modo informante, o entrevistado apresenta para o antropólogo-entrevistador sobre a cultura e comportamento de um lugar específico e no modo respondente o próprio entrevistado se torna o objeto da investigação (Cravalho, 1998). Resultados encontrados: Foi feita uma descrição do processo de construção do “self” entre mulheres pentecostais focando as relações sócio-culturais e de poder travadas entre mulheres dentro dos seus espaços de convivência. Pontuou-se a importância do capital simbólico religioso a partir da experiência de “self” indicando os modos corporais de atenção nas relações com o sagrado. 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