FHC E OS ESCÂNDALOS POLÍTICOS: OS ‘MODOS DE DIZER’ DE VEJA E ISTOÉ SOBRE AS CRISES PERSONALIZADAS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/7030 |
Resumo: | Partindo da premissa de que boa parte daquilo que sabemos sobre os personagens do cenário político e sobre o próprio discurso político é proveniente em grande parte do discurso midiático, a presente pesquisa discute o cenário brasileiro, no qual cada vez mais escândalos políticos ganham visibilidade midiática, sobretudo envolvendo líderes políticos e outros personagens ligados ao poder público. Entretanto, motiva-nos uma inquietação ainda maior: compreender como a mídia constrói sua versão sobre os fatos e, assim, identificar se ela está preocupada em informar e interpretar os acontecimentos, pois a depender do posicionamento editorial e do teor da informação veiculada por determinados veículos de comunicação, o governo pode safar-se ou afundar-se em crises personalizadas. Partindo de uma abordagem de análise crítica, esta pesquisa apresenta uma reflexão sobre as nuances do texto da reportagem impressa, sobretudo, do discurso jornalístico construído pelas revistas Veja e IstoÉ sobre os escândalos políticos que afetaram diretamente a imagem do presidente Fernando Henrique Cardoso ao longo de oito anos de governo (1995-2002). Como alicerce teórico inicial, optou-se por uma incursão na Teoria Social do Escândalo, proposta por John B. Thompson, associada ao pensamento de autores dedicados à abordagem crítica da análise de discursos, como Norman Fairclough e Michel Foucault, com o objetivo de situar nesta discussão os conceitos-chave que possibilitam relacionar o discurso e as noções de poder à prática jornalística. Como proposta metodológica, a pesquisa apresenta a combinação das vertentes ‘Análise de Conteúdo’ (AC) e ‘Análise de Discurso Crítica’ (ADC). Para compreender os diferentes modos de dizer, de seduzir e de interagir exibidos pelo texto jornalístico, foram elaboradas grades de análise que se amparam principalmente na Semiologia dos Discursos Sociais, defendida por Milton José Pinto. A leitura analítica das reportagens foi guiada pela busca das marcas de intencionalidade, implícitas e explícitas, que se revelam ou se ocultam a partir do uso dos fenômenos de heterogeneidade discursiva, pontuados por Dominique Maingueneau, e também pela reflexão acerca dos efeitos de verdade no discurso das mídias, conforme defende. Os resultados apresentados revelam como o cenário sócio-político e as práticas sociais determinam as escolhas dos enunciados e das estratégias discursivas utilizadas pelas revistas para construir seu ‘jogo de verdade’ no cenário midiático. Além disso, a análise comparativa do discurso das reportagens na cobertura dos escândalos do Sivam, BNDES e Caso Eduardo Jorge, possibilitou identificar não só os ‘modos de dizer’ implementados pelas duas revistas semanais de informação, como também revelou uma variação da tonalidade discursiva que depende do nível de engajamento das revistas no processo de deflagração dos escândalos. |
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Partindo de uma abordagem de análise crítica, esta pesquisa apresenta uma reflexão sobre as nuances do texto da reportagem impressa, sobretudo, do discurso jornalístico construído pelas revistas Veja e IstoÉ sobre os escândalos políticos que afetaram diretamente a imagem do presidente Fernando Henrique Cardoso ao longo de oito anos de governo (1995-2002). Como alicerce teórico inicial, optou-se por uma incursão na Teoria Social do Escândalo, proposta por John B. Thompson, associada ao pensamento de autores dedicados à abordagem crítica da análise de discursos, como Norman Fairclough e Michel Foucault, com o objetivo de situar nesta discussão os conceitos-chave que possibilitam relacionar o discurso e as noções de poder à prática jornalística. Como proposta metodológica, a pesquisa apresenta a combinação das vertentes ‘Análise de Conteúdo’ (AC) e ‘Análise de Discurso Crítica’ (ADC). Para compreender os diferentes modos de dizer, de seduzir e de interagir exibidos pelo texto jornalístico, foram elaboradas grades de análise que se amparam principalmente na Semiologia dos Discursos Sociais, defendida por Milton José Pinto. A leitura analítica das reportagens foi guiada pela busca das marcas de intencionalidade, implícitas e explícitas, que se revelam ou se ocultam a partir do uso dos fenômenos de heterogeneidade discursiva, pontuados por Dominique Maingueneau, e também pela reflexão acerca dos efeitos de verdade no discurso das mídias, conforme defende. Os resultados apresentados revelam como o cenário sócio-político e as práticas sociais determinam as escolhas dos enunciados e das estratégias discursivas utilizadas pelas revistas para construir seu ‘jogo de verdade’ no cenário midiático. Além disso, a análise comparativa do discurso das reportagens na cobertura dos escândalos do Sivam, BNDES e Caso Eduardo Jorge, possibilitou identificar não só os ‘modos de dizer’ implementados pelas duas revistas semanais de informação, como também revelou uma variação da tonalidade discursiva que depende do nível de engajamento das revistas no processo de deflagração dos escândalos.Submitted by Pós-Com Pós-Com (pos-com@ufba.br) on 2012-10-23T14:35:37Z No. of bitstreams: 1 Michele Tavares.pdf: 5230999 bytes, checksum: 7906d813f498fe8a3cd511b54b55a0d7 (MD5)Made available in DSpace on 2012-10-23T14:35:37Z (GMT). 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