Mobilização muito Precoce após trombolise e exercícios intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Anjos, Jorge Luis Motta dos
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38267
Resumo: Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) trata-se de um acometimento agudo do sistema neurológico, que tem origem vascular e com desenvolvimento de sinais clínicos devido a distúrbios da função cerebral, tendo uma duração superior a 24 horas. Com prevalência alta e atualmente 90% dos sobreviventes desenvolvem sequelas, tornando-o importante causa de incapacidade em adultos. Objetivo: Examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na funcionalidade e na qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com sequelas pós-AVC e avaliar a segurança e eficácia da mobilização muito precoce de pacientes trombolisados pós AVC isquêmico no grau de incapacidade e dependência para atividades de vida diária, equilíbrio, mobilidade funcional e complicações em até 7 dias de internação e em 90 dias após a alta hospitalar. Metodologia: Para examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na funcionalidade e qualidade de vida, foi realizada uma revisão sistemática com metanálise pesquisado os seguintes bancos de dados eletrônicos: MEDLINE/Pubmed, Cochrane Central Register of Controlled Trials, PEDro database e Scielo até janeiro de 2022 para ensaios clínicos randomizados que investigaram os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade em pacientes pós-AVC. Dois revisores selecionaram os estudos de forma independente. A qualidade do estudo foi avaliada usando a escala PEDro. A diferença média (MD), diferença média padrão (SMD) e intervalos de confiança de 95% (ICs) foram calculados. Também foi realizado um ensaio clínico randomizado comparando a mobilização muito precoce pós trombólise e os cuidados usuais de pacientes com AVC isquêmico agudo na segurança e recuperação funcional em até 7 dias de internação e após 90 dias da alta hospitalar. Resultados: Para a revisão sistemática nove estudos preencheram os critérios do estudo (375 pacientes). A idade dos participantes variou de 55,8 a 72,1 anos. Os estudos incluíram pacientes dentro de 2 semanas do início do AVC a pacientes com mais de 1 mês de AVC. O treinamento intervalado de alta intensidade resultou em melhora na aptidão cardiorrespiratória (pico de consumo de oxigênio) MD (3,8 mL/kg/min, 95% CI: 2,62, 5,01, n=91), equilíbrio MD 5,7 (95% CI: 3,50, 7,91; N = 64) e velocidade de marcha SMD (0,2 m/s; IC 95%: 0,05, 0,27; N = 100) em comparação com o treinamento aeróbico contínuo. A qualidade de vida relacionada à saúde não diferiu entre os grupos. Comparado aos cuidados habituais, o treinamento intervalado de alta intensidade melhorou a aptidão cardiorrespiratória SMD (0,5 IC 95%: 0,14, 0,81, n=239). Não foram observados eventos adversos graves. Para o ensaio clinico randomizado, um total de 104 pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico que receberam tratamento trombolítico entre agosto de 2020 e julho de 2021 foram recrutados prospectivamente para o estudo. Destes, 51 pacientes receberam mobilização muito precoce (VEMG) em até 24 horas após o ictus e outros 53 pacientes receberam cuidados habituais (UCG) com mobilização 24 horas após o ictus. Quando comparados os grupos em até 7 dias de internação e após 90 dias da alta, não houve diferenças no grau de incapacidade e dependência para atividades de vida diária (p= 0,44; p=0,15), equilíbrio (p=0,17; p=0,27), mobilidade funcional (p= 0,33;p=0,65), complicações (p=0,55;p=0,56 ) e tempo de internação hospitalar (p=0,69). Conclusão: O treinamento intervalado de alta intensidade foi mais eficiente que o treinamento aeróbico contínuo para ganho de aptidão cardiorrespiratória, equilíbrio e velocidade de marcha em pacientes com sequelas pós-AVC e não foi superior no que diz respeito à qualidade de vida relacionada à saúde. Já a estratégia de mobilização muito precoce após trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico foi segura, mas sem evidência de benefício em curto prazo.
id UFBA-2_090263bdae394038d6c4097051f9f8a9
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/38267
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling 2023-10-27T14:58:36Z2023-10-27T14:58:36Z2022-12-09ANJOS, Jorge Luis Motta dos. Mobilização muito precoce após trombolise e exercícios Intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral. 2022. 58 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Medicina e Saúde, Salvador, 2022.https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38267Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) trata-se de um acometimento agudo do sistema neurológico, que tem origem vascular e com desenvolvimento de sinais clínicos devido a distúrbios da função cerebral, tendo uma duração superior a 24 horas. Com prevalência alta e atualmente 90% dos sobreviventes desenvolvem sequelas, tornando-o importante causa de incapacidade em adultos. Objetivo: Examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na funcionalidade e na qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com sequelas pós-AVC e avaliar a segurança e eficácia da mobilização muito precoce de pacientes trombolisados pós AVC isquêmico no grau de incapacidade e dependência para atividades de vida diária, equilíbrio, mobilidade funcional e complicações em até 7 dias de internação e em 90 dias após a alta hospitalar. Metodologia: Para examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na funcionalidade e qualidade de vida, foi realizada uma revisão sistemática com metanálise pesquisado os seguintes bancos de dados eletrônicos: MEDLINE/Pubmed, Cochrane Central Register of Controlled Trials, PEDro database e Scielo até janeiro de 2022 para ensaios clínicos randomizados que investigaram os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade em pacientes pós-AVC. Dois revisores selecionaram os estudos de forma independente. A qualidade do estudo foi avaliada usando a escala PEDro. A diferença média (MD), diferença média padrão (SMD) e intervalos de confiança de 95% (ICs) foram calculados. Também foi realizado um ensaio clínico randomizado comparando a mobilização muito precoce pós trombólise e os cuidados usuais de pacientes com AVC isquêmico agudo na segurança e recuperação funcional em até 7 dias de internação e após 90 dias da alta hospitalar. Resultados: Para a revisão sistemática nove estudos preencheram os critérios do estudo (375 pacientes). A idade dos participantes variou de 55,8 a 72,1 anos. Os estudos incluíram pacientes dentro de 2 semanas do início do AVC a pacientes com mais de 1 mês de AVC. O treinamento intervalado de alta intensidade resultou em melhora na aptidão cardiorrespiratória (pico de consumo de oxigênio) MD (3,8 mL/kg/min, 95% CI: 2,62, 5,01, n=91), equilíbrio MD 5,7 (95% CI: 3,50, 7,91; N = 64) e velocidade de marcha SMD (0,2 m/s; IC 95%: 0,05, 0,27; N = 100) em comparação com o treinamento aeróbico contínuo. A qualidade de vida relacionada à saúde não diferiu entre os grupos. Comparado aos cuidados habituais, o treinamento intervalado de alta intensidade melhorou a aptidão cardiorrespiratória SMD (0,5 IC 95%: 0,14, 0,81, n=239). Não foram observados eventos adversos graves. Para o ensaio clinico randomizado, um total de 104 pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico que receberam tratamento trombolítico entre agosto de 2020 e julho de 2021 foram recrutados prospectivamente para o estudo. Destes, 51 pacientes receberam mobilização muito precoce (VEMG) em até 24 horas após o ictus e outros 53 pacientes receberam cuidados habituais (UCG) com mobilização 24 horas após o ictus. Quando comparados os grupos em até 7 dias de internação e após 90 dias da alta, não houve diferenças no grau de incapacidade e dependência para atividades de vida diária (p= 0,44; p=0,15), equilíbrio (p=0,17; p=0,27), mobilidade funcional (p= 0,33;p=0,65), complicações (p=0,55;p=0,56 ) e tempo de internação hospitalar (p=0,69). Conclusão: O treinamento intervalado de alta intensidade foi mais eficiente que o treinamento aeróbico contínuo para ganho de aptidão cardiorrespiratória, equilíbrio e velocidade de marcha em pacientes com sequelas pós-AVC e não foi superior no que diz respeito à qualidade de vida relacionada à saúde. Já a estratégia de mobilização muito precoce após trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico foi segura, mas sem evidência de benefício em curto prazo.Introduction: Stroke is an acute impairment of the neurological system, which has a vascular origin and develops clinical signs due to disturbances in brain function, lasting more than 24 hours. With high prevalence and currently 90% of survivors develop sequelae, making it an important cause of disability in adults. Objective: To examine the effects of high-intensity interval training on functionality and health-related quality of life in patients with post-stroke sequelae and to assess the safety and efficacy of very early mobilization of thrombolyzed post-ischemic stroke patients on the degree of disability and dependence for activities of daily living, balance, functional mobility and complications within 7 days of hospitalization and 90 days after hospital discharge. Methodology: To examine the effects of high-intensity interval training on functionality and quality of life, a systematic review with meta-analysis was performed by searching the following electronic databases: MEDLINE/Pubmed, Cochrane Central Register of Controlled Trials, PEDro database and Scielo by January 2022 for randomized clinical trials investigating the effects of high-intensity interval training in post-stroke patients. Two reviewers independently selected the studies. Study quality was assessed using the PEDro scale. Mean difference (MD), standard mean difference (SMD) and 95% confidence intervals (CIs) were calculated. A randomized clinical trial was also performed comparing very early mobilization after thrombolysis and the usual care of patients with acute ischemic stroke in safety and functional recovery within 7 days of hospitalization and after 90 days of hospital discharge. Results: For the systematic review, nine studies met the study criteria (375 patients). The age of the participants ranged from 55.8 to 72.1 years. The studies ranged from patients within 2 weeks of stroke onset to patients with more than 1 month of stroke. High-intensity interval training resulted in improved cardiorespiratory fitness (peak oxygen consumption) MD (3.8 mL/kg/min, 95% CI: 2.62, 5.01, n=91), balance MD 5 .7 (95% CI: 3.50, 7.91; N = 64) and SMD gait speed (0.2 m/s; 95% CI: 0.05, 0.27; N = 100) in comparison with continuous aerobic training. Health-related quality of life did not differ between groups. Compared with usual care, high-intensity interval training improved SMD cardiorespiratory fitness (0.5 95% CI: 0.14, 0.81, n=239). No serious adverse events were observed. For the randomized clinical trial, a total of 104 patients with ischemic stroke who received thrombolytic treatment between August 2020 and July 2021 were prospectively recruited into the study. Of these, 51 patients received very early mobilization (VEMG) within 24 hours after the ictus and another 53 patients received usual care (UCG) with mobilization 24 hours after the ictus. When comparing the groups within 7 days of hospitalization and after 90 days of discharge, there were no differences in the degree of disability and dependence for activities of daily living (p= 0.44; p=0.15), balance (p=0 .17; p=0.27), functional mobility (p= 0.33; p=0.65), complications (p=0.55; p=0.56) and length of hospital stay (p=0. 69). Conclusion: High-intensity interval training was more efficient than continuous aerobic training for gaining cardiorespiratory fitness, balance and walking speed in patients with post-stroke sequelae and was not superior with regard to health-related quality of life. The very early mobilization strategy after thrombolysis in ischemic stroke was safe, but without evidence of short-term benefit.Submitted by Pos-Graduação Medicina e Saúde (ppgms@ufba.br) on 2023-10-24T14:50:55Z No. of bitstreams: 2 TESE-JORGE.pdf: 8753519 bytes, checksum: 12597dd4e8a9cfc2b8fa4267dcc2a767 (MD5) documento_DECLARAÇÃO_nº_8179 (1).pdf: 12016 bytes, checksum: af436e091592e0bf2772e3255d67fe8f (MD5)Approved for entry into archive by Marly Santos (marly@ufba.br) on 2023-10-27T14:58:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 TESE-JORGE.pdf: 8753519 bytes, checksum: 12597dd4e8a9cfc2b8fa4267dcc2a767 (MD5) documento_DECLARAÇÃO_nº_8179 (1).pdf: 12016 bytes, checksum: af436e091592e0bf2772e3255d67fe8f (MD5)Made available in DSpace on 2023-10-27T14:58:36Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE-JORGE.pdf: 8753519 bytes, checksum: 12597dd4e8a9cfc2b8fa4267dcc2a767 (MD5) documento_DECLARAÇÃO_nº_8179 (1).pdf: 12016 bytes, checksum: af436e091592e0bf2772e3255d67fe8f (MD5) Previous issue date: 2022-12-09porUniversidade Federal da BahiaPós-Graduação em Medicina e Saúde (PPGMS) UFBABrasilFaculdade de Medicina da BahiaStrokeEarly mobilizationStroke RehabilitationMotor recoveryEarly AmbulationExerciseCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEAVCAcidente Vascular CerebralMobilização precoceDeambulação precoceReabilitação do Acidente Vascular CerebralRecuperação motoraExercícioExercício FísicoMobilização muito Precoce após trombolise e exercícios intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebralVery early mobilization after thrombolysis and high-intensity interval exercises in the treatment of cerebral strokeDoutoradoinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionDurães, André Rodrigueshttps://orcid.org/0000-0002-1506-0327http://lattes.cnpq.br/8527773508204048Aras Júnior, Roquehttps://orcid.org/0000-0002-2161-3696http://lattes.cnpq.br/4930378299462213Santos, Cleber Luzhttps://orcid.org/0000-0003-0570-1335http://lattes.cnpq.br/1351352771153286Ribeiro, Nildo Manoel da Silvahttps://orcid.org/0000-0002-1879-0405http://lattes.cnpq.br/9314966879265748Alves, Giovani Assunção de Azevedohttps://orcid.org/0000-0002-5332-8574http://lattes.cnpq.br/8220360556572542Bastos, Claudilson Jose de Carvalhohttps://orcid.org/0000-0002-7284-7732http://lattes.cnpq.br/2396261688084456https://orcid.org/0000-0003-2897-9858http://lattes.cnpq.br/2238513376998567Anjos, Jorge Luis Motta dosreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTTESE-JORGE.pdf.txtTESE-JORGE.pdf.txtExtracted texttext/plain43156https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38267/4/TESE-JORGE.pdf.txtb48f6c9703a16b97201937a1235bb39fMD54documento_DECLARAÇÃO_nº_8179 (1).pdf.txtdocumento_DECLARAÇÃO_nº_8179 (1).pdf.txtExtracted texttext/plain1102https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38267/5/documento_DECLARA%c3%87%c3%83O_n%c2%ba_8179%20%281%29.pdf.txta73f106e6072e5d893a3c2872e940ebeMD55ORIGINALTESE-JORGE.pdfTESE-JORGE.pdfTese Jorge Luis Mottaapplication/pdf8753519https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38267/1/TESE-JORGE.pdf12597dd4e8a9cfc2b8fa4267dcc2a767MD51documento_DECLARAÇÃO_nº_8179 (1).pdfdocumento_DECLARAÇÃO_nº_8179 (1).pdfDeclaração de confiabilidadeapplication/pdf12016https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38267/2/documento_DECLARA%c3%87%c3%83O_n%c2%ba_8179%20%281%29.pdfaf436e091592e0bf2772e3255d67fe8fMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38267/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/382672023-10-28 02:07:52.891oai:repositorio.ufba.br:ri/38267TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-10-28T05:07:52Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Mobilização muito Precoce após trombolise e exercícios intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Very early mobilization after thrombolysis and high-intensity interval exercises in the treatment of cerebral stroke
title Mobilização muito Precoce após trombolise e exercícios intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral
spellingShingle Mobilização muito Precoce após trombolise e exercícios intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral
Anjos, Jorge Luis Motta dos
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
AVC
Acidente Vascular Cerebral
Mobilização precoce
Deambulação precoce
Reabilitação do Acidente Vascular Cerebral
Recuperação motora
Exercício
Exercício Físico
Stroke
Early mobilization
Stroke Rehabilitation
Motor recovery
Early Ambulation
Exercise
title_short Mobilização muito Precoce após trombolise e exercícios intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral
title_full Mobilização muito Precoce após trombolise e exercícios intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral
title_fullStr Mobilização muito Precoce após trombolise e exercícios intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral
title_full_unstemmed Mobilização muito Precoce após trombolise e exercícios intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral
title_sort Mobilização muito Precoce após trombolise e exercícios intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral
author Anjos, Jorge Luis Motta dos
author_facet Anjos, Jorge Luis Motta dos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Durães, André Rodrigues
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-1506-0327
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8527773508204048
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Aras Júnior, Roque
dc.contributor.referee1ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-2161-3696
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4930378299462213
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Santos, Cleber Luz
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0003-0570-1335
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1351352771153286
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Ribeiro, Nildo Manoel da Silva
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-1879-0405
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9314966879265748
dc.contributor.referee4.fl_str_mv Alves, Giovani Assunção de Azevedo
dc.contributor.referee4ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-5332-8574
dc.contributor.referee4Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8220360556572542
dc.contributor.referee5.fl_str_mv Bastos, Claudilson Jose de Carvalho
dc.contributor.referee5ID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0002-7284-7732
dc.contributor.referee5Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2396261688084456
dc.contributor.authorID.fl_str_mv https://orcid.org/0000-0003-2897-9858
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2238513376998567
dc.contributor.author.fl_str_mv Anjos, Jorge Luis Motta dos
contributor_str_mv Durães, André Rodrigues
Aras Júnior, Roque
Santos, Cleber Luz
Ribeiro, Nildo Manoel da Silva
Alves, Giovani Assunção de Azevedo
Bastos, Claudilson Jose de Carvalho
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE
AVC
Acidente Vascular Cerebral
Mobilização precoce
Deambulação precoce
Reabilitação do Acidente Vascular Cerebral
Recuperação motora
Exercício
Exercício Físico
Stroke
Early mobilization
Stroke Rehabilitation
Motor recovery
Early Ambulation
Exercise
dc.subject.por.fl_str_mv AVC
Acidente Vascular Cerebral
Mobilização precoce
Deambulação precoce
Reabilitação do Acidente Vascular Cerebral
Recuperação motora
Exercício
Exercício Físico
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Stroke
Early mobilization
Stroke Rehabilitation
Motor recovery
Early Ambulation
Exercise
description Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) trata-se de um acometimento agudo do sistema neurológico, que tem origem vascular e com desenvolvimento de sinais clínicos devido a distúrbios da função cerebral, tendo uma duração superior a 24 horas. Com prevalência alta e atualmente 90% dos sobreviventes desenvolvem sequelas, tornando-o importante causa de incapacidade em adultos. Objetivo: Examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na funcionalidade e na qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com sequelas pós-AVC e avaliar a segurança e eficácia da mobilização muito precoce de pacientes trombolisados pós AVC isquêmico no grau de incapacidade e dependência para atividades de vida diária, equilíbrio, mobilidade funcional e complicações em até 7 dias de internação e em 90 dias após a alta hospitalar. Metodologia: Para examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na funcionalidade e qualidade de vida, foi realizada uma revisão sistemática com metanálise pesquisado os seguintes bancos de dados eletrônicos: MEDLINE/Pubmed, Cochrane Central Register of Controlled Trials, PEDro database e Scielo até janeiro de 2022 para ensaios clínicos randomizados que investigaram os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade em pacientes pós-AVC. Dois revisores selecionaram os estudos de forma independente. A qualidade do estudo foi avaliada usando a escala PEDro. A diferença média (MD), diferença média padrão (SMD) e intervalos de confiança de 95% (ICs) foram calculados. Também foi realizado um ensaio clínico randomizado comparando a mobilização muito precoce pós trombólise e os cuidados usuais de pacientes com AVC isquêmico agudo na segurança e recuperação funcional em até 7 dias de internação e após 90 dias da alta hospitalar. Resultados: Para a revisão sistemática nove estudos preencheram os critérios do estudo (375 pacientes). A idade dos participantes variou de 55,8 a 72,1 anos. Os estudos incluíram pacientes dentro de 2 semanas do início do AVC a pacientes com mais de 1 mês de AVC. O treinamento intervalado de alta intensidade resultou em melhora na aptidão cardiorrespiratória (pico de consumo de oxigênio) MD (3,8 mL/kg/min, 95% CI: 2,62, 5,01, n=91), equilíbrio MD 5,7 (95% CI: 3,50, 7,91; N = 64) e velocidade de marcha SMD (0,2 m/s; IC 95%: 0,05, 0,27; N = 100) em comparação com o treinamento aeróbico contínuo. A qualidade de vida relacionada à saúde não diferiu entre os grupos. Comparado aos cuidados habituais, o treinamento intervalado de alta intensidade melhorou a aptidão cardiorrespiratória SMD (0,5 IC 95%: 0,14, 0,81, n=239). Não foram observados eventos adversos graves. Para o ensaio clinico randomizado, um total de 104 pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico que receberam tratamento trombolítico entre agosto de 2020 e julho de 2021 foram recrutados prospectivamente para o estudo. Destes, 51 pacientes receberam mobilização muito precoce (VEMG) em até 24 horas após o ictus e outros 53 pacientes receberam cuidados habituais (UCG) com mobilização 24 horas após o ictus. Quando comparados os grupos em até 7 dias de internação e após 90 dias da alta, não houve diferenças no grau de incapacidade e dependência para atividades de vida diária (p= 0,44; p=0,15), equilíbrio (p=0,17; p=0,27), mobilidade funcional (p= 0,33;p=0,65), complicações (p=0,55;p=0,56 ) e tempo de internação hospitalar (p=0,69). Conclusão: O treinamento intervalado de alta intensidade foi mais eficiente que o treinamento aeróbico contínuo para ganho de aptidão cardiorrespiratória, equilíbrio e velocidade de marcha em pacientes com sequelas pós-AVC e não foi superior no que diz respeito à qualidade de vida relacionada à saúde. Já a estratégia de mobilização muito precoce após trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico foi segura, mas sem evidência de benefício em curto prazo.
publishDate 2022
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-12-09
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-10-27T14:58:36Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-10-27T14:58:36Z
dc.type.driver.fl_str_mv Doutorado
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv ANJOS, Jorge Luis Motta dos. Mobilização muito precoce após trombolise e exercícios Intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral. 2022. 58 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Medicina e Saúde, Salvador, 2022.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38267
identifier_str_mv ANJOS, Jorge Luis Motta dos. Mobilização muito precoce após trombolise e exercícios Intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral. 2022. 58 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Medicina e Saúde, Salvador, 2022.
url https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38267
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.program.fl_str_mv Pós-Graduação em Medicina e Saúde (PPGMS) 
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Faculdade de Medicina da Bahia
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38267/4/TESE-JORGE.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38267/5/documento_DECLARA%c3%87%c3%83O_n%c2%ba_8179%20%281%29.pdf.txt
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38267/1/TESE-JORGE.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38267/2/documento_DECLARA%c3%87%c3%83O_n%c2%ba_8179%20%281%29.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/38267/3/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv b48f6c9703a16b97201937a1235bb39f
a73f106e6072e5d893a3c2872e940ebe
12597dd4e8a9cfc2b8fa4267dcc2a767
af436e091592e0bf2772e3255d67fe8f
67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808459682369503232