Mobilização muito Precoce após trombolise e exercícios intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38267 |
Resumo: | Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) trata-se de um acometimento agudo do sistema neurológico, que tem origem vascular e com desenvolvimento de sinais clínicos devido a distúrbios da função cerebral, tendo uma duração superior a 24 horas. Com prevalência alta e atualmente 90% dos sobreviventes desenvolvem sequelas, tornando-o importante causa de incapacidade em adultos. Objetivo: Examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na funcionalidade e na qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com sequelas pós-AVC e avaliar a segurança e eficácia da mobilização muito precoce de pacientes trombolisados pós AVC isquêmico no grau de incapacidade e dependência para atividades de vida diária, equilíbrio, mobilidade funcional e complicações em até 7 dias de internação e em 90 dias após a alta hospitalar. Metodologia: Para examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na funcionalidade e qualidade de vida, foi realizada uma revisão sistemática com metanálise pesquisado os seguintes bancos de dados eletrônicos: MEDLINE/Pubmed, Cochrane Central Register of Controlled Trials, PEDro database e Scielo até janeiro de 2022 para ensaios clínicos randomizados que investigaram os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade em pacientes pós-AVC. Dois revisores selecionaram os estudos de forma independente. A qualidade do estudo foi avaliada usando a escala PEDro. A diferença média (MD), diferença média padrão (SMD) e intervalos de confiança de 95% (ICs) foram calculados. Também foi realizado um ensaio clínico randomizado comparando a mobilização muito precoce pós trombólise e os cuidados usuais de pacientes com AVC isquêmico agudo na segurança e recuperação funcional em até 7 dias de internação e após 90 dias da alta hospitalar. Resultados: Para a revisão sistemática nove estudos preencheram os critérios do estudo (375 pacientes). A idade dos participantes variou de 55,8 a 72,1 anos. Os estudos incluíram pacientes dentro de 2 semanas do início do AVC a pacientes com mais de 1 mês de AVC. O treinamento intervalado de alta intensidade resultou em melhora na aptidão cardiorrespiratória (pico de consumo de oxigênio) MD (3,8 mL/kg/min, 95% CI: 2,62, 5,01, n=91), equilíbrio MD 5,7 (95% CI: 3,50, 7,91; N = 64) e velocidade de marcha SMD (0,2 m/s; IC 95%: 0,05, 0,27; N = 100) em comparação com o treinamento aeróbico contínuo. A qualidade de vida relacionada à saúde não diferiu entre os grupos. Comparado aos cuidados habituais, o treinamento intervalado de alta intensidade melhorou a aptidão cardiorrespiratória SMD (0,5 IC 95%: 0,14, 0,81, n=239). Não foram observados eventos adversos graves. Para o ensaio clinico randomizado, um total de 104 pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico que receberam tratamento trombolítico entre agosto de 2020 e julho de 2021 foram recrutados prospectivamente para o estudo. Destes, 51 pacientes receberam mobilização muito precoce (VEMG) em até 24 horas após o ictus e outros 53 pacientes receberam cuidados habituais (UCG) com mobilização 24 horas após o ictus. Quando comparados os grupos em até 7 dias de internação e após 90 dias da alta, não houve diferenças no grau de incapacidade e dependência para atividades de vida diária (p= 0,44; p=0,15), equilíbrio (p=0,17; p=0,27), mobilidade funcional (p= 0,33;p=0,65), complicações (p=0,55;p=0,56 ) e tempo de internação hospitalar (p=0,69). Conclusão: O treinamento intervalado de alta intensidade foi mais eficiente que o treinamento aeróbico contínuo para ganho de aptidão cardiorrespiratória, equilíbrio e velocidade de marcha em pacientes com sequelas pós-AVC e não foi superior no que diz respeito à qualidade de vida relacionada à saúde. Já a estratégia de mobilização muito precoce após trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico foi segura, mas sem evidência de benefício em curto prazo. |
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2023-10-27T14:58:36Z2023-10-27T14:58:36Z2022-12-09ANJOS, Jorge Luis Motta dos. Mobilização muito precoce após trombolise e exercícios Intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral. 2022. 58 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Medicina e Saúde, Salvador, 2022.https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38267Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) trata-se de um acometimento agudo do sistema neurológico, que tem origem vascular e com desenvolvimento de sinais clínicos devido a distúrbios da função cerebral, tendo uma duração superior a 24 horas. Com prevalência alta e atualmente 90% dos sobreviventes desenvolvem sequelas, tornando-o importante causa de incapacidade em adultos. Objetivo: Examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na funcionalidade e na qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com sequelas pós-AVC e avaliar a segurança e eficácia da mobilização muito precoce de pacientes trombolisados pós AVC isquêmico no grau de incapacidade e dependência para atividades de vida diária, equilíbrio, mobilidade funcional e complicações em até 7 dias de internação e em 90 dias após a alta hospitalar. Metodologia: Para examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na funcionalidade e qualidade de vida, foi realizada uma revisão sistemática com metanálise pesquisado os seguintes bancos de dados eletrônicos: MEDLINE/Pubmed, Cochrane Central Register of Controlled Trials, PEDro database e Scielo até janeiro de 2022 para ensaios clínicos randomizados que investigaram os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade em pacientes pós-AVC. Dois revisores selecionaram os estudos de forma independente. A qualidade do estudo foi avaliada usando a escala PEDro. A diferença média (MD), diferença média padrão (SMD) e intervalos de confiança de 95% (ICs) foram calculados. Também foi realizado um ensaio clínico randomizado comparando a mobilização muito precoce pós trombólise e os cuidados usuais de pacientes com AVC isquêmico agudo na segurança e recuperação funcional em até 7 dias de internação e após 90 dias da alta hospitalar. Resultados: Para a revisão sistemática nove estudos preencheram os critérios do estudo (375 pacientes). A idade dos participantes variou de 55,8 a 72,1 anos. Os estudos incluíram pacientes dentro de 2 semanas do início do AVC a pacientes com mais de 1 mês de AVC. O treinamento intervalado de alta intensidade resultou em melhora na aptidão cardiorrespiratória (pico de consumo de oxigênio) MD (3,8 mL/kg/min, 95% CI: 2,62, 5,01, n=91), equilíbrio MD 5,7 (95% CI: 3,50, 7,91; N = 64) e velocidade de marcha SMD (0,2 m/s; IC 95%: 0,05, 0,27; N = 100) em comparação com o treinamento aeróbico contínuo. A qualidade de vida relacionada à saúde não diferiu entre os grupos. Comparado aos cuidados habituais, o treinamento intervalado de alta intensidade melhorou a aptidão cardiorrespiratória SMD (0,5 IC 95%: 0,14, 0,81, n=239). Não foram observados eventos adversos graves. Para o ensaio clinico randomizado, um total de 104 pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico que receberam tratamento trombolítico entre agosto de 2020 e julho de 2021 foram recrutados prospectivamente para o estudo. Destes, 51 pacientes receberam mobilização muito precoce (VEMG) em até 24 horas após o ictus e outros 53 pacientes receberam cuidados habituais (UCG) com mobilização 24 horas após o ictus. Quando comparados os grupos em até 7 dias de internação e após 90 dias da alta, não houve diferenças no grau de incapacidade e dependência para atividades de vida diária (p= 0,44; p=0,15), equilíbrio (p=0,17; p=0,27), mobilidade funcional (p= 0,33;p=0,65), complicações (p=0,55;p=0,56 ) e tempo de internação hospitalar (p=0,69). Conclusão: O treinamento intervalado de alta intensidade foi mais eficiente que o treinamento aeróbico contínuo para ganho de aptidão cardiorrespiratória, equilíbrio e velocidade de marcha em pacientes com sequelas pós-AVC e não foi superior no que diz respeito à qualidade de vida relacionada à saúde. Já a estratégia de mobilização muito precoce após trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico foi segura, mas sem evidência de benefício em curto prazo.Introduction: Stroke is an acute impairment of the neurological system, which has a vascular origin and develops clinical signs due to disturbances in brain function, lasting more than 24 hours. With high prevalence and currently 90% of survivors develop sequelae, making it an important cause of disability in adults. Objective: To examine the effects of high-intensity interval training on functionality and health-related quality of life in patients with post-stroke sequelae and to assess the safety and efficacy of very early mobilization of thrombolyzed post-ischemic stroke patients on the degree of disability and dependence for activities of daily living, balance, functional mobility and complications within 7 days of hospitalization and 90 days after hospital discharge. Methodology: To examine the effects of high-intensity interval training on functionality and quality of life, a systematic review with meta-analysis was performed by searching the following electronic databases: MEDLINE/Pubmed, Cochrane Central Register of Controlled Trials, PEDro database and Scielo by January 2022 for randomized clinical trials investigating the effects of high-intensity interval training in post-stroke patients. Two reviewers independently selected the studies. Study quality was assessed using the PEDro scale. Mean difference (MD), standard mean difference (SMD) and 95% confidence intervals (CIs) were calculated. A randomized clinical trial was also performed comparing very early mobilization after thrombolysis and the usual care of patients with acute ischemic stroke in safety and functional recovery within 7 days of hospitalization and after 90 days of hospital discharge. Results: For the systematic review, nine studies met the study criteria (375 patients). The age of the participants ranged from 55.8 to 72.1 years. The studies ranged from patients within 2 weeks of stroke onset to patients with more than 1 month of stroke. High-intensity interval training resulted in improved cardiorespiratory fitness (peak oxygen consumption) MD (3.8 mL/kg/min, 95% CI: 2.62, 5.01, n=91), balance MD 5 .7 (95% CI: 3.50, 7.91; N = 64) and SMD gait speed (0.2 m/s; 95% CI: 0.05, 0.27; N = 100) in comparison with continuous aerobic training. Health-related quality of life did not differ between groups. Compared with usual care, high-intensity interval training improved SMD cardiorespiratory fitness (0.5 95% CI: 0.14, 0.81, n=239). No serious adverse events were observed. For the randomized clinical trial, a total of 104 patients with ischemic stroke who received thrombolytic treatment between August 2020 and July 2021 were prospectively recruited into the study. Of these, 51 patients received very early mobilization (VEMG) within 24 hours after the ictus and another 53 patients received usual care (UCG) with mobilization 24 hours after the ictus. When comparing the groups within 7 days of hospitalization and after 90 days of discharge, there were no differences in the degree of disability and dependence for activities of daily living (p= 0.44; p=0.15), balance (p=0 .17; p=0.27), functional mobility (p= 0.33; p=0.65), complications (p=0.55; p=0.56) and length of hospital stay (p=0. 69). Conclusion: High-intensity interval training was more efficient than continuous aerobic training for gaining cardiorespiratory fitness, balance and walking speed in patients with post-stroke sequelae and was not superior with regard to health-related quality of life. The very early mobilization strategy after thrombolysis in ischemic stroke was safe, but without evidence of short-term benefit.Submitted by Pos-Graduação Medicina e Saúde (ppgms@ufba.br) on 2023-10-24T14:50:55Z No. of bitstreams: 2 TESE-JORGE.pdf: 8753519 bytes, checksum: 12597dd4e8a9cfc2b8fa4267dcc2a767 (MD5) documento_DECLARAÇÃO_nº_8179 (1).pdf: 12016 bytes, checksum: af436e091592e0bf2772e3255d67fe8f (MD5)Approved for entry into archive by Marly Santos (marly@ufba.br) on 2023-10-27T14:58:36Z (GMT) No. of bitstreams: 2 TESE-JORGE.pdf: 8753519 bytes, checksum: 12597dd4e8a9cfc2b8fa4267dcc2a767 (MD5) documento_DECLARAÇÃO_nº_8179 (1).pdf: 12016 bytes, checksum: af436e091592e0bf2772e3255d67fe8f (MD5)Made available in DSpace on 2023-10-27T14:58:36Z (GMT). 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Rodrigueshttps://orcid.org/0000-0002-1506-0327http://lattes.cnpq.br/8527773508204048Aras Júnior, Roquehttps://orcid.org/0000-0002-2161-3696http://lattes.cnpq.br/4930378299462213Santos, Cleber Luzhttps://orcid.org/0000-0003-0570-1335http://lattes.cnpq.br/1351352771153286Ribeiro, Nildo Manoel da Silvahttps://orcid.org/0000-0002-1879-0405http://lattes.cnpq.br/9314966879265748Alves, Giovani Assunção de Azevedohttps://orcid.org/0000-0002-5332-8574http://lattes.cnpq.br/8220360556572542Bastos, Claudilson Jose de Carvalhohttps://orcid.org/0000-0002-7284-7732http://lattes.cnpq.br/2396261688084456https://orcid.org/0000-0003-2897-9858http://lattes.cnpq.br/2238513376998567Anjos, Jorge Luis Motta dosreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTTESE-JORGE.pdf.txtTESE-JORGE.pdf.txtExtracted 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Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) trata-se de um acometimento agudo do sistema neurológico, que tem origem vascular e com desenvolvimento de sinais clínicos devido a distúrbios da função cerebral, tendo uma duração superior a 24 horas. Com prevalência alta e atualmente 90% dos sobreviventes desenvolvem sequelas, tornando-o importante causa de incapacidade em adultos. Objetivo: Examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na funcionalidade e na qualidade de vida relacionada à saúde de pacientes com sequelas pós-AVC e avaliar a segurança e eficácia da mobilização muito precoce de pacientes trombolisados pós AVC isquêmico no grau de incapacidade e dependência para atividades de vida diária, equilíbrio, mobilidade funcional e complicações em até 7 dias de internação e em 90 dias após a alta hospitalar. Metodologia: Para examinar os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na funcionalidade e qualidade de vida, foi realizada uma revisão sistemática com metanálise pesquisado os seguintes bancos de dados eletrônicos: MEDLINE/Pubmed, Cochrane Central Register of Controlled Trials, PEDro database e Scielo até janeiro de 2022 para ensaios clínicos randomizados que investigaram os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade em pacientes pós-AVC. Dois revisores selecionaram os estudos de forma independente. A qualidade do estudo foi avaliada usando a escala PEDro. A diferença média (MD), diferença média padrão (SMD) e intervalos de confiança de 95% (ICs) foram calculados. Também foi realizado um ensaio clínico randomizado comparando a mobilização muito precoce pós trombólise e os cuidados usuais de pacientes com AVC isquêmico agudo na segurança e recuperação funcional em até 7 dias de internação e após 90 dias da alta hospitalar. Resultados: Para a revisão sistemática nove estudos preencheram os critérios do estudo (375 pacientes). A idade dos participantes variou de 55,8 a 72,1 anos. Os estudos incluíram pacientes dentro de 2 semanas do início do AVC a pacientes com mais de 1 mês de AVC. O treinamento intervalado de alta intensidade resultou em melhora na aptidão cardiorrespiratória (pico de consumo de oxigênio) MD (3,8 mL/kg/min, 95% CI: 2,62, 5,01, n=91), equilíbrio MD 5,7 (95% CI: 3,50, 7,91; N = 64) e velocidade de marcha SMD (0,2 m/s; IC 95%: 0,05, 0,27; N = 100) em comparação com o treinamento aeróbico contínuo. A qualidade de vida relacionada à saúde não diferiu entre os grupos. Comparado aos cuidados habituais, o treinamento intervalado de alta intensidade melhorou a aptidão cardiorrespiratória SMD (0,5 IC 95%: 0,14, 0,81, n=239). Não foram observados eventos adversos graves. Para o ensaio clinico randomizado, um total de 104 pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico que receberam tratamento trombolítico entre agosto de 2020 e julho de 2021 foram recrutados prospectivamente para o estudo. Destes, 51 pacientes receberam mobilização muito precoce (VEMG) em até 24 horas após o ictus e outros 53 pacientes receberam cuidados habituais (UCG) com mobilização 24 horas após o ictus. Quando comparados os grupos em até 7 dias de internação e após 90 dias da alta, não houve diferenças no grau de incapacidade e dependência para atividades de vida diária (p= 0,44; p=0,15), equilíbrio (p=0,17; p=0,27), mobilidade funcional (p= 0,33;p=0,65), complicações (p=0,55;p=0,56 ) e tempo de internação hospitalar (p=0,69). Conclusão: O treinamento intervalado de alta intensidade foi mais eficiente que o treinamento aeróbico contínuo para ganho de aptidão cardiorrespiratória, equilíbrio e velocidade de marcha em pacientes com sequelas pós-AVC e não foi superior no que diz respeito à qualidade de vida relacionada à saúde. Já a estratégia de mobilização muito precoce após trombólise no acidente vascular cerebral isquêmico foi segura, mas sem evidência de benefício em curto prazo. |
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ANJOS, Jorge Luis Motta dos. Mobilização muito precoce após trombolise e exercícios Intervalados de alta intensidade no tratamento do acidente vascular cerebral. 2022. 58 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina da Bahia, Programa de Pós-Graduação em Medicina e Saúde, Salvador, 2022. |
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