Telejornalismo e convergência: uma análise cultural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/5955 |
Resumo: | Esta dissertação propõe-se a compreender a relação entre telejornalismo, convergência midiática e interatividade. O estudo está ancorado nos estudos culturais, considerando a televisão como uma tecnologia e uma forma cultural e o telejornalismo uma instituição social. Para investigar como a convergência altera o cenário dos produtos, usamos o conceito de modo de endereçamento, que diz respeito ao tom e estilo dos programas. Para melhor compreender a dimensão processual do fenômeno da convergência, que provoca mudanças nas relações entre os produtores e receptores, apresentamos o conceito de interatividade, que ajuda a ver como os programas dialogam com os telespectadores através da tecnologia. Para as análises foram selecionados dois programas: dez edições do Urbano (Multishow) e quinze edições do Fantástico (TV Globo). O Urbano foi gravado durante o período de 2007 a 2010, com amostras de quatro temporadas. O Fantástico foi gravado em 2009 e 2010, após a entrada no ar da versão online do programa, o Canal F. Analisamos também o conteúdo online dos programas referente a cada edição. Por meio das análises, foi possível constatar que apenas no Urbano a participação do público interfere de fato na construção do programa; no Fantástico, embora o telespectador tenha canais tecnologicamente avançados para a participação, na maioria das vezes o conteúdo enviado por ele é reduzido a questões de importância secundária, e apenas quando o telespectador contribui com matérias factuais, na qualidade de testemunha ocular, sua participação é valorizada. Ampliando o cenário, observamos uma tendência à flexibilização das fronteiras entre a produção e a recepção nos programas e, por fim, apontamos a interatividade como uma prática que, se aliada à educação e à inclusão digital, tem o potencial de servir à cidadania. |
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O Urbano foi gravado durante o período de 2007 a 2010, com amostras de quatro temporadas. O Fantástico foi gravado em 2009 e 2010, após a entrada no ar da versão online do programa, o Canal F. Analisamos também o conteúdo online dos programas referente a cada edição. Por meio das análises, foi possível constatar que apenas no Urbano a participação do público interfere de fato na construção do programa; no Fantástico, embora o telespectador tenha canais tecnologicamente avançados para a participação, na maioria das vezes o conteúdo enviado por ele é reduzido a questões de importância secundária, e apenas quando o telespectador contribui com matérias factuais, na qualidade de testemunha ocular, sua participação é valorizada. Ampliando o cenário, observamos uma tendência à flexibilização das fronteiras entre a produção e a recepção nos programas e, por fim, apontamos a interatividade como uma prática que, se aliada à educação e à inclusão digital, tem o potencial de servir à cidadania.Submitted by Pós-Com Pós-Com (pos-com@ufba.br) on 2012-05-24T14:42:18Z No. of bitstreams: 1 LilianMota.pdf: 1830237 bytes, checksum: 4c607d2805eddc116e53b46cff06986c (MD5)Made available in DSpace on 2012-05-24T14:42:18Z (GMT). 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