Vida sexual dos idosos e sua abordagem no ambulatório de geriatria de um hospital universitário: corte transversal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Aline Soares
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21083
Resumo: A população brasileira está envelhecendo rapidamente. Para melhor atender às demandas da população idosa, é necessário revisar as políticas públicas e reestruturar o Sistema Único de Saúde. A saúde do idoso deve ser contemplada de forma integral, portanto, a sexualidade é um aspecto que não pode ser negligenciado. Objetivo: Conhecer aspectos da sexualidade dos idosos atendidos no ambulatório de geriatria de um hospital universitário. Metodologia: Corte transversal de caráter quantitativo com pacientes em consulta no ambulatório de geriatria com idade igual ou superior a 60 anos e que assinaram o termo de consentimento livre esclarecido. Calculou-se a amostra mínima de 78 indivíduos através da fórmula de Fisher e Yates. Resultados: Foram entrevistados 78 pacientes que atendiam aos critérios de inclusão. Entre estes, 80,77% eram do sexo feminino, 42,31% eram viúvos e 64% eram analfabetos ou não completaram o ensino fundamental. Predominou a faixa etária 70 a 89 anos (80,77%). A maioria (87,18%) referiu não ter mantido relações sexuais nos últimos 12 meses. Quanto a satisfação com a frequência das relações, 84,62% estavam satisfeitos. A maior parte (78,2%) afirmou não querer melhorar a vida sexual. Discussão: A população estudada reflete o perfil dos usuários dos serviços do Sistema Único de Saúde. Muitos (87,2%) não receberam orientações médicas para a prevenção de DSTs, a despeito do aumento da taxa de detecção de AIDS em homens com 60 anos ou mais. Corte transversal e amostra de conveniência limitam o estudo. Questionamentos do médico sobre vida sexual são bem recebidos por boa parte dos pacientes, apesar de 82% não conversarem a respeito. Conclusão: O tema carece de estudos mais abrangentes.
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Calculou-se a amostra mínima de 78 indivíduos através da fórmula de Fisher e Yates. Resultados: Foram entrevistados 78 pacientes que atendiam aos critérios de inclusão. Entre estes, 80,77% eram do sexo feminino, 42,31% eram viúvos e 64% eram analfabetos ou não completaram o ensino fundamental. Predominou a faixa etária 70 a 89 anos (80,77%). A maioria (87,18%) referiu não ter mantido relações sexuais nos últimos 12 meses. Quanto a satisfação com a frequência das relações, 84,62% estavam satisfeitos. A maior parte (78,2%) afirmou não querer melhorar a vida sexual. Discussão: A população estudada reflete o perfil dos usuários dos serviços do Sistema Único de Saúde. Muitos (87,2%) não receberam orientações médicas para a prevenção de DSTs, a despeito do aumento da taxa de detecção de AIDS em homens com 60 anos ou mais. Corte transversal e amostra de conveniência limitam o estudo. 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