A indeterminação do sujeito no português popular do interior do estado da Bahia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
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Resumo: | 125 f. |
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Ponte, VanessaPonte, VanessaLucchesi, Dante2013-02-22T14:41:11Z2013-02-22T14:41:11Z2013-02-22http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8648125 f.Neste trabalho, são analisadas, segundo a metodologia da sociolingüística quantitativa, as estratégias de indeterminação do sujeito do português popular o interior do estado da Bahia. Constituem o corpus dessa pesquisas as entrevistas realizadas nas comunidades rurais afro-brasileiras Helvécia, Rio de Contas, Cinzento e Sapé e tanto na zona rural como na sede da cidade de Santo Antonio de Jesus. As hipóteses levantadas ao longo da dissertação são fundamentadas pelo conceito da transmissão lingüística irregular e da realidade lingüística bipolar, através dos quais são explicados os aspectos morfossintáticos que distinguem e, ao mesmo tempo, aproximam os dialetos rurais da norma culta. Com o estudo contrastivo dos vernáculos dessas comunidades e de comunidades rurais, portanto, pode-se mensurar de que forma o padrão culto da língua é difundido para o interior do estado. Quanto à análise dos dados, foi constatado um elenco bem maior de estratégias do que prescreve a tradição gramatical e das dez estratégias levantadas seis foram estudas mais detalhadamente: os pronomes indeterminadores nós, a gente, você e eles e as formas verbais Ø + V3PP e Ø + V3PS. Quanto aos níveis de referencialidade do sujeito indeterminado,constatou-se que há três estratégias principais para cada um desses níveis. No que concerne aos contextos lingüísticos favorecedores dessas estratégias, destaca-se sobretudo a influência de dois fatores: a forma antecedente, única variável selecionada pelas seis estratégias de indeterminação analisadas, e o nível de referencialidade, em que se observou a distribuição das estratégias por seus níveis segundo a carga semântica e a capacidade de generalização. O modo verbal e a inclusão do falante no universo de referência do sujeito indeterminado apresentam resultados para, respectivamente, quatro e duas estratégias indeterminadoras. A influência das variáveis tipo de frase e tipo de verbo não se mostrou muito relevante. Quanto aos contextos sociais, destaca-se a influência da variável localidade do informante - a existência de um continuum lingüístico é atestada pelas freqüências de uso e pelos pesos relativos da forma Ø + V3PS, que apresenta maior funcionalidade nas comunidades afro-brasileiras do que nas demais localidades estudadas. Os resultados da variável estada fora da comunidade corroboram com a hipótese da difusão do português padrão a partir grandes centros urbanos. O caráter lingüístico conservador da fala feminina é atestado pelo favorecimento da estratégia nós. A variável faixa etária se mostrou importante principalmente quanto às conclusões a cerca da substituição do pronome nós pelo a gente. Constatou-se também que o uso da variante padrão Ø + V3PS + SE é extremamente reduzido na fala popular do interior do Estado da Bahia.Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2013-02-22T11:52:13Z No. of bitstreams: 1 Vanessa Ponte.pdf: 603051 bytes, checksum: 19fb4a235ab43cddc1b56b5a9c2c911c (MD5)Approved for entry into archive by Valdinéia Ferreira(neiabf@ufba.br) on 2013-02-22T14:41:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Vanessa Ponte.pdf: 603051 bytes, checksum: 19fb4a235ab43cddc1b56b5a9c2c911c (MD5)Made available in DSpace on 2013-02-22T14:41:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vanessa Ponte.pdf: 603051 bytes, checksum: 19fb4a235ab43cddc1b56b5a9c2c911c (MD5)Universidade Federal da Bahia. Instituto de Letras. Salvador-Ba, 2008.Língua PortuguesaPortuguês faladoSujeito e predicadoA indeterminação do sujeito no português popular do interior do estado da Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALVanessa Ponte.pdfVanessa Ponte.pdfapplication/pdf603051https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/8648/1/Vanessa%20Ponte.pdf19fb4a235ab43cddc1b56b5a9c2c911cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1762https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/8648/2/license.txt1b89a9a0548218172d7c829f87a0eab9MD52TEXTVanessa Ponte.pdf.txtVanessa Ponte.pdf.txtExtracted texttext/plain254331https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/8648/3/Vanessa%20Ponte.pdf.txt62d3d0e21750dc572a3c6f06a6da8d7eMD53ri/86482022-07-05 14:03:34.923oai:repositorio.ufba.br:ri/8648VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIHJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBCgogICAgUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNz77+9byBkZSBkb2N1bWVudG9zLCBvIGF1dG9yIG91IHNldQpyZXByZXNlbnRhbnRlIGxlZ2FsLCBhbyBhY2VpdGFyIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7vv71hLCBjb25jZWRlIGFvClJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkYSBCYWhpYSBvIGRpcmVpdG8KZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCAKZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLiBFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIAphdXRvci9jb3B5cmlnaHQsIG1hcyBlbnRlbmRlIG8gZG9jdW1lbnRvIGNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4gCgogICAgUGFyYSBvcyBkb2N1bWVudG9zIHB1YmxpY2Fkb3MgY29tIHJlcGFzc2UgZGUgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzdHJpYnVp77+977+9bywgZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEgZW50ZW5kZSBxdWU6IAoKICAgIE1hbnRlbmRvIG9zICBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyAKZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8gcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIAppbnRlZ3JhbCwgbWFzIGxpYmVyYSBhcyBpbmZvcm1h77+977+9ZXMgc29icmUgbyBkb2N1bWVudG8gKE1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcykuCgogRGVzdGEgZm9ybWEsIGF0ZW5kZW5kbyBhb3MgYW5zZWlvcyBkZXNzYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgCmVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gYXMgcmVzdHJp77+977+9ZXMgaW1wb3N0YXMgcGVsb3MgCmVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4gCgogICAgUGFyYSBhcyBwdWJsaWNh77+977+9ZXMgZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgCkFjZXNzbyBBYmVydG8sIG9zIGRlcO+/vXNpdG9zIGNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gCm9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBtYXMgbWFudO+/vW0gbyBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byBhbyBtZXRhZGFkb3MgCmUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIApjb25zZW50aW1lbnRvIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgCmVzdGFyZW0gZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KCiAgICBFbSBhbWJvcyBvIGNhc28sIGVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7vv71hLCBwb2RlIHNlciBhY2VpdG8gcGVsbyAKYXV0b3IsIGRldGVudG9yZXMgZGUgZGlyZWl0b3MgZS9vdSB0ZXJjZWlyb3MgYW1wYXJhZG9zIHBlbGEgCnVuaXZlcnNpZGFkZS4gRGV2aWRvIGFvcyBkaWZlcmVudGVzIHByb2Nlc3NvcyBwZWxvIHF1YWwgYSBzdWJtaXNz77+9byAKcG9kZSBvY29ycmVyLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8gcGVybWl0ZSBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGEgbGljZW7vv71hIHBvciAKdGVyY2Vpcm9zLCBzb21lbnRlIG5vcyBjYXNvcyBkZSBkb2N1bWVudG9zIHByb2R1emlkb3MgcG9yIGludGVncmFudGVzIApkYSBVRkJBIGUgc3VibWV0aWRvcyBwb3IgcGVzc29hcyBhbXBhcmFkYXMgcG9yIGVzdGEgaW5zdGl0dWnvv73vv71vLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:03:34Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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