Desempenho funcional e risco de quedas em pacientes com doença de Parkinson
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12975 |
Resumo: | Introdução: As quedas são comuns na doença de Parkinson (DP), sendo necessário conhecer fatores associados. Testes para avaliação do equilíbrio são úteis para predizer o risco de quedas em idosos, mas a acurácia precisa ser investigada para pacientes com DP. Objetivos: identificar a frequência de pacientes caidores e não caidores; estabelecer a associação entre variáveis demográficas, variáveis clínicas, medidas de desempenho físico, capacidade funcional, medo de cair e qualidade de vida com a ocorrência de quedas; correlacionar as medidas de desempenho físico com variáveis demográficas e clínicas, capacidade funcional, medo de cair e qualidade de vida; estimar os pontos de corte de quatro testes de equilíbrio; e determinar fatores preditivos de quedas em pacientes com DP. Material e Métodos: Foram avaliados 171 pacientes com DP e classificados como caidores aqueles com história de duas ou mais quedas no último ano. Foram coletados dados demográficos e clínicos, e aplicadas as escalas Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS)- atividades de vida diária (AVD) e exame motor, Hoehn & Yahr modificada, Schwab & England, Eight-item Parkinson's Disease Questionnaire, Activities-specific Balance Confidence scale, Falls Efficacy Scale-International (FES-I), Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Alcance Funcional, Timed Up & Go (TUG) e Dynamic Gait Index (DGI). A associação entre as variáveis e a ocorrência de quedas foi identificada através dos testes Mann-Whitney, Qui-quadrado ou exato de Fisher. Foi realizada a correlação de Spearman e foram construídas curvas ROC para determinar os pontos de corte. Variáveis com p<0,1 foram incluídas no modelo de regressão logística. Resultados: A mediana de idade foi 70 anos e foram classificados como caidores 52 (30,4%) pacientes. Foram variáveis associadas a quedas: incontinência urinária, obstipação intestinal, discinesia, freezing, uso de auxiliar de marcha, tempo e gravidade da DP, dose equivalente de levodopa (DEL), comprometimento funcional e do equilíbrio, medo de cair e pior qualidade de vida. Os quatro testes de equilíbrio apresentaram correlação moderada com as escalas clínicas e funcionais da DP, de qualidade de vida e de medo de cair, e baixa correlação com a idade. Os pontos de corte sugeridos foram: EEB ≤48 pontos; Alcance Funcional ≤17cm; TUG >16,61 segundos; DGI ≤18 pontos. Na análise multivariada, permaneceram como preditores de quedas a DEL, UPDRS-AVD >16 pontos, FES-I >30 pontos e EEB ≤48. Conclusões: Sugere-se a reconsideração dos pontos de corte para melhorar a identificação do risco de quedas, bem como a utilização dos preditores independentes supracitados no rastreamento do risco de quedas em pacientes com DP. |
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Material e Métodos: Foram avaliados 171 pacientes com DP e classificados como caidores aqueles com história de duas ou mais quedas no último ano. Foram coletados dados demográficos e clínicos, e aplicadas as escalas Unified Parkinson’s Disease Rating Scale (UPDRS)- atividades de vida diária (AVD) e exame motor, Hoehn & Yahr modificada, Schwab & England, Eight-item Parkinson's Disease Questionnaire, Activities-specific Balance Confidence scale, Falls Efficacy Scale-International (FES-I), Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), Alcance Funcional, Timed Up & Go (TUG) e Dynamic Gait Index (DGI). A associação entre as variáveis e a ocorrência de quedas foi identificada através dos testes Mann-Whitney, Qui-quadrado ou exato de Fisher. Foi realizada a correlação de Spearman e foram construídas curvas ROC para determinar os pontos de corte. Variáveis com p<0,1 foram incluídas no modelo de regressão logística. Resultados: A mediana de idade foi 70 anos e foram classificados como caidores 52 (30,4%) pacientes. Foram variáveis associadas a quedas: incontinência urinária, obstipação intestinal, discinesia, freezing, uso de auxiliar de marcha, tempo e gravidade da DP, dose equivalente de levodopa (DEL), comprometimento funcional e do equilíbrio, medo de cair e pior qualidade de vida. Os quatro testes de equilíbrio apresentaram correlação moderada com as escalas clínicas e funcionais da DP, de qualidade de vida e de medo de cair, e baixa correlação com a idade. Os pontos de corte sugeridos foram: EEB ≤48 pontos; Alcance Funcional ≤17cm; TUG >16,61 segundos; DGI ≤18 pontos. Na análise multivariada, permaneceram como preditores de quedas a DEL, UPDRS-AVD >16 pontos, FES-I >30 pontos e EEB ≤48. Conclusões: Sugere-se a reconsideração dos pontos de corte para melhorar a identificação do risco de quedas, bem como a utilização dos preditores independentes supracitados no rastreamento do risco de quedas em pacientes com DP.Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-09-17T18:53:01Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Lorena Rosa Santos de Almeida.pdf: 1774426 bytes, checksum: 8f41c4ddd1c1e05010d8e2abea8b65f3 (MD5)Made available in DSpace on 2013-09-17T18:53:01Z (GMT). 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