Plantão psicológico: um retrato da produção científica brasileira e da prática nas universidades públicas federais do país
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39799 |
Resumo: | ARTIGO I Introdução: O plantão psicológico é uma modalidade de atenção psicológica que se caracteriza pela oferta de uma escuta clínica especializada no exato momento em que o sujeito vivencia uma crise. Essa prontidão na acolhida dialoga com as necessidades do sujeito contemporâneo que, imerso num cenário de indisponibilidade de tempo e afeto, encontra no plantão um lugar de referência com o qual poderá contar para o cuidado em saúde mental. Objetivo: Analisar a produção científica sobre o plantão psicológico do período de 2017 a 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de abordagem quali-quanti acerca das publicações sobre o plantão psicológico indexadas no Portal de Periódicos da CAPES. Resultados: Foram encontrados 34 artigos, dos quais 19, por atenderem aos critérios de elegibilidade estabelecidos, integraram este estudo. A produção científica sobre o plantão psicológico vem sendo desenvolvida nos serviços-escola das instituições universitárias, publicadas em veículos de expressiva qualidade, com maior concentração de estudos na região sul do Brasil e com predomínio de pesquisa de natureza qualitativa e relatos de experiência. Em relação à temática abordada, foram identificados três núcleos de sentidos: fundamentação teórica do plantão a partir de uma abordagem específica, plantão como prática clínica na formação profissional em psicologia e características dos sujeitos que demandam a clínica do plantão. Conclusão: Constatou-se que os estudos sobre o plantão têm trilhado caminhos diversos, incluindo várias abordagens teóricas e práticas em contextos distintos, com destaque para os serviços-escola das universidades, lugar de concepção dessa modalidade clínica e onde se pode fazer a diferença na formação de profissionais comprometidos ética e politicamente com os sujeitos em situação de angústia/sofrimento psíquico, que têm, no plantão, portas abertas para serem escutados, de modo a compreenderem seus problemas e atribuírem novos significados às suas experiências. ARTIGO II O plantão psicológico é uma modalidade de atendimento clínico-psicológico que nasceu no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP) em 1969. Mais de cinco décadas após o seu surgimento, essa prática de atenção clínica ainda mantém uma estreita relação com as universidades, constituindo um espaço de prestação de serviços e formação de profissionais comprometidos ética e socialmente com sujeitos em situação de sofrimento, contribuindo para a discussão sobre políticas públicas em saúde mental. O objetivo deste trabalho é caracterizar a prática do plantão psicológico nas universidades públicas federais brasileiras no período 2015 a 2019. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de abordagem quali-quanti realizado a partir da aplicação de um questionário on-line aos coordenadores desses serviços, utilizando a plataforma SurveyMonkey®. Os resultados evidenciam um expressivo aumento da implantação dessa atenção clínica, principalmente a partir de 2010, viabilizado pelo protagonismo das coordenadoras dos serviços, em resposta ao aumento da demanda, em especial dos discentes, sendo as mais comuns questões acadêmicas, conflitos familiares, crises de ansiedade, sentimento de tristeza, relacionamentos interpessoais e ideação suicida. Prevalência de atendimento diário, com grande participação de estagiários/extensionistas como plantonistas, utilização da psicanálise e terapia cognitivo-comportamental, encaminhamento dos casos de maior gravidade ou que ensejem intervenções em outras especialidades e vinculação com a assistência estudantil. Conclui-se que o plantão psicológico nas universidades é um importante dispositivo de cuidado que, integrado à assistência estudantil, fortalece ações e políticas de permanência dos estudantes. Entretanto, não pode responder a todas as questões em saúde mental que emergem no âmbito das instituições universitárias, sendo necessário aliar esse atendimento aos serviços que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS), seja em articulação direta com a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) ou através da Atenção Primária à Saúde (APS), bem como aos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). |
id |
UFBA-2_165d5ce3f126f19dd32f369ad25248e2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/39799 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
2024-08-12T18:12:43Z2024-07-302024-08-12T18:12:43Z2024-07-27https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39799ARTIGO I Introdução: O plantão psicológico é uma modalidade de atenção psicológica que se caracteriza pela oferta de uma escuta clínica especializada no exato momento em que o sujeito vivencia uma crise. Essa prontidão na acolhida dialoga com as necessidades do sujeito contemporâneo que, imerso num cenário de indisponibilidade de tempo e afeto, encontra no plantão um lugar de referência com o qual poderá contar para o cuidado em saúde mental. Objetivo: Analisar a produção científica sobre o plantão psicológico do período de 2017 a 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de abordagem quali-quanti acerca das publicações sobre o plantão psicológico indexadas no Portal de Periódicos da CAPES. Resultados: Foram encontrados 34 artigos, dos quais 19, por atenderem aos critérios de elegibilidade estabelecidos, integraram este estudo. A produção científica sobre o plantão psicológico vem sendo desenvolvida nos serviços-escola das instituições universitárias, publicadas em veículos de expressiva qualidade, com maior concentração de estudos na região sul do Brasil e com predomínio de pesquisa de natureza qualitativa e relatos de experiência. Em relação à temática abordada, foram identificados três núcleos de sentidos: fundamentação teórica do plantão a partir de uma abordagem específica, plantão como prática clínica na formação profissional em psicologia e características dos sujeitos que demandam a clínica do plantão. Conclusão: Constatou-se que os estudos sobre o plantão têm trilhado caminhos diversos, incluindo várias abordagens teóricas e práticas em contextos distintos, com destaque para os serviços-escola das universidades, lugar de concepção dessa modalidade clínica e onde se pode fazer a diferença na formação de profissionais comprometidos ética e politicamente com os sujeitos em situação de angústia/sofrimento psíquico, que têm, no plantão, portas abertas para serem escutados, de modo a compreenderem seus problemas e atribuírem novos significados às suas experiências. ARTIGO II O plantão psicológico é uma modalidade de atendimento clínico-psicológico que nasceu no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP) em 1969. Mais de cinco décadas após o seu surgimento, essa prática de atenção clínica ainda mantém uma estreita relação com as universidades, constituindo um espaço de prestação de serviços e formação de profissionais comprometidos ética e socialmente com sujeitos em situação de sofrimento, contribuindo para a discussão sobre políticas públicas em saúde mental. O objetivo deste trabalho é caracterizar a prática do plantão psicológico nas universidades públicas federais brasileiras no período 2015 a 2019. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de abordagem quali-quanti realizado a partir da aplicação de um questionário on-line aos coordenadores desses serviços, utilizando a plataforma SurveyMonkey®. Os resultados evidenciam um expressivo aumento da implantação dessa atenção clínica, principalmente a partir de 2010, viabilizado pelo protagonismo das coordenadoras dos serviços, em resposta ao aumento da demanda, em especial dos discentes, sendo as mais comuns questões acadêmicas, conflitos familiares, crises de ansiedade, sentimento de tristeza, relacionamentos interpessoais e ideação suicida. Prevalência de atendimento diário, com grande participação de estagiários/extensionistas como plantonistas, utilização da psicanálise e terapia cognitivo-comportamental, encaminhamento dos casos de maior gravidade ou que ensejem intervenções em outras especialidades e vinculação com a assistência estudantil. Conclui-se que o plantão psicológico nas universidades é um importante dispositivo de cuidado que, integrado à assistência estudantil, fortalece ações e políticas de permanência dos estudantes. Entretanto, não pode responder a todas as questões em saúde mental que emergem no âmbito das instituições universitárias, sendo necessário aliar esse atendimento aos serviços que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS), seja em articulação direta com a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) ou através da Atenção Primária à Saúde (APS), bem como aos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).ARTICLE I Introduction: The psychological ‘on duty’ is a type of psychological care that is characterized by the provision of specialized clinical listening, at the exact moment when the subject experiences a crisis. This readiness in welcoming dialogues with the needs of the contemporary subject who, immersed in a scenario of unavailability of time and affection, finds, on duty, a place of reference on which he can count on mental health care. Objective: To analyze the scientific production on psychological duty in the period from 2017 to 2021. Methodology: This is a descriptive-exploratory study with a quali-quanti approach about the publications on psychological duty indexed in the CAPES Journal Portal. Results: A total of 34 articles were found, of which 19, as they met the established eligibility criteria, were part of this study. Scientific production on psychological duty has been developed in the teaching services of university institutions, published in vehicles of expressive quality, with a greater concentration of studies in the southern region of Brazil and with a predominance of qualitative research and experience reports. Regarding the topic addressed, three core meanings were identified: the theoretical foundation of the on- duty from a specific approach, on-duty as clinical practice in professional training in psychology and characteristics of the subjects who demand the on-duty clinic. Conclusion: It was found that studies on the on-duty have followed different paths, including several theoretical and practical approaches, in different contexts, with emphasis on university school services, the place where this clinical modality is conceived and where a difference can be made in training of professionals who are ethically and politically committed to subjects in situations of anguish/psychic suffering, who have, on duty, open doors to be listened to, in order to understand their problems and attribute new meanings to their experiences. ARTICLE II Psychological duty (on-call) is a type of clinical-psychological care that was born at the Psychology Institute of the University of São Paulo (IPUSP) in 1969. More than five decades after its emergence, this clinical care practice still maintains a close relationship with the universities, constituting a space for providing services and training professionals who are ethically and socially committed to individuals in situations of suffering, contributing to the discussion on public policies in mental health. The objective of this work is to characterize the practice of psychological duty in Brazilian federal public universities from 2015 to 2019. This is a descriptive-exploratory study with a qualitative and quantitative approach carried out through the application of an online questionnaire to the coordinators of these services, using the SurveyMonkey® platform. The results show a significant increase in the implementation of this clinical care, mainly from 2010 onwards, made possible by the leading role of service coordinators in response to the increase in demand, especially from students, the most common being academic issues, family conflicts, anxiety crisis, feelings of sadness, interpersonal relationships and suicidal ideation. Prevalence of daily care, with a large participation of interns/extension specialists as on-call staff, use of psychoanalysis and cognitive-behavioral therapy, referral of more serious cases or those that require interventions in other specialties and links with student assistance. It is concluded that psychological support at universities is an important care device that, integrated with student assistance, strengthens actions and policies for student retention. However, this service cannot respond to all mental health issues that arise within university institutions, making it necessary to combine the care offered with the services that make up the Unified Health System (SUS), whether in direct coordination with the Psychosocial Care Network (RAPS) or through Primary Health Care (APS), as well as the Unified Social Assistance System (SUAS).porUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares Sobre a Universidade (PPGEISU) UFBABrasilInstituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHACPsychological dutyScientific productionPsychological urgencySubjective urgencyUniversityStudent assistanceCNPQ::CIENCIAS DA SAUDECNPQ::CIENCIAS HUMANASPlantão psicológicoProdução científicaUrgência psicológicaUrgência subjetivaUniversidadeAssistência estudantilPlantão psicológico: um retrato da produção científica brasileira e da prática nas universidades públicas federais do paísMestrado Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionCaputo, Maria Constantinahttps://orcid.org/0000-0003-0494-1118http://lattes.cnpq.br/2860188006704981https://orcid.org/0000-0002-8080-9146http://lattes.cnpq.br/8945692479798856Teixeira, Carmen FontesTassinari, Márcia Alveshttp://lattes.cnpq.br/7865433389273358Morais, Silvia Raquel Santos dehttps://orcid.org/0000-0002-8077-5281http://lattes.cnpq.br/1031144647468094Véras, Renata Meirahttps://orcid.org/0000-0002-1681-1401http://lattes.cnpq.br/1790266518032893https://orcid.org/0000-0003-4525-0436http://lattes.cnpq.br/2970753539013150Freitas, Juliana Sapucaia deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALDissertação_Juliana Sapucaia de Freitas.pdfDissertação_Juliana Sapucaia de Freitas.pdfapplication/pdf794026https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/39799/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Juliana%20Sapucaia%20de%20Freitas.pdf62aa470e58bccfe9b61b75a409f67042MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1720https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/39799/2/license.txtd9b7566281c22d808dbf8f29ff0425c8MD52open accessri/397992024-08-12 15:12:43.634open accessoai:repositorio.ufba.br:ri/39799TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtbykgbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlL291IGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBlL291IHbDrWRlby4KCk8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIGUvb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8OjbywgcG9kZW5kbyBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiAKCk8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPLCBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIChzKSBzZXUocykgbm9tZSAocykgb3UgbyAocykgbm9tZSAocykgZG8gKHMpIGRldGVudG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322024-08-12T18:12:43Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Plantão psicológico: um retrato da produção científica brasileira e da prática nas universidades públicas federais do país |
title |
Plantão psicológico: um retrato da produção científica brasileira e da prática nas universidades públicas federais do país |
spellingShingle |
Plantão psicológico: um retrato da produção científica brasileira e da prática nas universidades públicas federais do país Freitas, Juliana Sapucaia de CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE CNPQ::CIENCIAS HUMANAS Plantão psicológico Produção científica Urgência psicológica Urgência subjetiva Universidade Assistência estudantil Psychological duty Scientific production Psychological urgency Subjective urgency University Student assistance |
title_short |
Plantão psicológico: um retrato da produção científica brasileira e da prática nas universidades públicas federais do país |
title_full |
Plantão psicológico: um retrato da produção científica brasileira e da prática nas universidades públicas federais do país |
title_fullStr |
Plantão psicológico: um retrato da produção científica brasileira e da prática nas universidades públicas federais do país |
title_full_unstemmed |
Plantão psicológico: um retrato da produção científica brasileira e da prática nas universidades públicas federais do país |
title_sort |
Plantão psicológico: um retrato da produção científica brasileira e da prática nas universidades públicas federais do país |
author |
Freitas, Juliana Sapucaia de |
author_facet |
Freitas, Juliana Sapucaia de |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor2ID.pt_BR.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0002-8080-9146 |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Caputo, Maria Constantina |
dc.contributor.advisor1ID.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0003-0494-1118 |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2860188006704981 |
dc.contributor.advisor2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8945692479798856 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Teixeira, Carmen Fontes |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Tassinari, Márcia Alves |
dc.contributor.referee1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/7865433389273358 |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Morais, Silvia Raquel Santos de |
dc.contributor.referee2ID.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0002-8077-5281 |
dc.contributor.referee2Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1031144647468094 |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Véras, Renata Meira |
dc.contributor.referee3ID.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0002-1681-1401 |
dc.contributor.referee3Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/1790266518032893 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
https://orcid.org/0000-0003-4525-0436 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/2970753539013150 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Freitas, Juliana Sapucaia de |
contributor_str_mv |
Caputo, Maria Constantina Teixeira, Carmen Fontes Tassinari, Márcia Alves Morais, Silvia Raquel Santos de Véras, Renata Meira |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE CNPQ::CIENCIAS HUMANAS |
topic |
CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE CNPQ::CIENCIAS HUMANAS Plantão psicológico Produção científica Urgência psicológica Urgência subjetiva Universidade Assistência estudantil Psychological duty Scientific production Psychological urgency Subjective urgency University Student assistance |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Plantão psicológico Produção científica Urgência psicológica Urgência subjetiva Universidade Assistência estudantil |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Psychological duty Scientific production Psychological urgency Subjective urgency University Student assistance |
description |
ARTIGO I Introdução: O plantão psicológico é uma modalidade de atenção psicológica que se caracteriza pela oferta de uma escuta clínica especializada no exato momento em que o sujeito vivencia uma crise. Essa prontidão na acolhida dialoga com as necessidades do sujeito contemporâneo que, imerso num cenário de indisponibilidade de tempo e afeto, encontra no plantão um lugar de referência com o qual poderá contar para o cuidado em saúde mental. Objetivo: Analisar a produção científica sobre o plantão psicológico do período de 2017 a 2021. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de abordagem quali-quanti acerca das publicações sobre o plantão psicológico indexadas no Portal de Periódicos da CAPES. Resultados: Foram encontrados 34 artigos, dos quais 19, por atenderem aos critérios de elegibilidade estabelecidos, integraram este estudo. A produção científica sobre o plantão psicológico vem sendo desenvolvida nos serviços-escola das instituições universitárias, publicadas em veículos de expressiva qualidade, com maior concentração de estudos na região sul do Brasil e com predomínio de pesquisa de natureza qualitativa e relatos de experiência. Em relação à temática abordada, foram identificados três núcleos de sentidos: fundamentação teórica do plantão a partir de uma abordagem específica, plantão como prática clínica na formação profissional em psicologia e características dos sujeitos que demandam a clínica do plantão. Conclusão: Constatou-se que os estudos sobre o plantão têm trilhado caminhos diversos, incluindo várias abordagens teóricas e práticas em contextos distintos, com destaque para os serviços-escola das universidades, lugar de concepção dessa modalidade clínica e onde se pode fazer a diferença na formação de profissionais comprometidos ética e politicamente com os sujeitos em situação de angústia/sofrimento psíquico, que têm, no plantão, portas abertas para serem escutados, de modo a compreenderem seus problemas e atribuírem novos significados às suas experiências. ARTIGO II O plantão psicológico é uma modalidade de atendimento clínico-psicológico que nasceu no Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IPUSP) em 1969. Mais de cinco décadas após o seu surgimento, essa prática de atenção clínica ainda mantém uma estreita relação com as universidades, constituindo um espaço de prestação de serviços e formação de profissionais comprometidos ética e socialmente com sujeitos em situação de sofrimento, contribuindo para a discussão sobre políticas públicas em saúde mental. O objetivo deste trabalho é caracterizar a prática do plantão psicológico nas universidades públicas federais brasileiras no período 2015 a 2019. Trata-se de um estudo descritivo-exploratório de abordagem quali-quanti realizado a partir da aplicação de um questionário on-line aos coordenadores desses serviços, utilizando a plataforma SurveyMonkey®. Os resultados evidenciam um expressivo aumento da implantação dessa atenção clínica, principalmente a partir de 2010, viabilizado pelo protagonismo das coordenadoras dos serviços, em resposta ao aumento da demanda, em especial dos discentes, sendo as mais comuns questões acadêmicas, conflitos familiares, crises de ansiedade, sentimento de tristeza, relacionamentos interpessoais e ideação suicida. Prevalência de atendimento diário, com grande participação de estagiários/extensionistas como plantonistas, utilização da psicanálise e terapia cognitivo-comportamental, encaminhamento dos casos de maior gravidade ou que ensejem intervenções em outras especialidades e vinculação com a assistência estudantil. Conclui-se que o plantão psicológico nas universidades é um importante dispositivo de cuidado que, integrado à assistência estudantil, fortalece ações e políticas de permanência dos estudantes. Entretanto, não pode responder a todas as questões em saúde mental que emergem no âmbito das instituições universitárias, sendo necessário aliar esse atendimento aos serviços que compõem o Sistema Único de Saúde (SUS), seja em articulação direta com a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) ou através da Atenção Primária à Saúde (APS), bem como aos do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). |
publishDate |
2024 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2024-08-12T18:12:43Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2024-07-30 2024-08-12T18:12:43Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2024-07-27 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
Mestrado Acadêmico info:eu-repo/semantics/masterThesis |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39799 |
url |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39799 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Bahia |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares Sobre a Universidade (PPGEISU) |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Bahia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/39799/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Juliana%20Sapucaia%20de%20Freitas.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/39799/2/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
62aa470e58bccfe9b61b75a409f67042 d9b7566281c22d808dbf8f29ff0425c8 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1808459351979982848 |