A Síndrome Alcoólica Fetal: Revisão Sistemática.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Queiroz, Marise Rosas
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23593
Resumo: A Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) é a manifestação mais grave entre as desordens do espectro do alcoolismo fetal (FASD). O quadro clínico é caracterizado por dismorfia facial, restrição no crescimento intra-uterino e/ou pós-natal e anormalidades estruturais e funcionais do sistema nervoso central (SNC) , associada a exposição pré-natal ao álcool. As taxas de incidência apontam 0,5 a 2 casos para cada 1.000 nascidos vivos. Devido o aumento do consumo de álcool entre as mulheres jovens, maior é o risco de SAF na população. Objetivo: Realizar a revisão sistemática de literatura da Síndrome Alcoólica Fetal focalizando os fatores de risco e a prevenção. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, na qual buscou-se trabalhos publicados nas bases de dados PUBMED e SciELO. Foram selecionados os descritores referentes à síndrome alcoólica fetal. Os filtros escolhidos foram: artigos em língua portuguesa, inglesa ou espanhola, estudos realizados em seres humanos e publicados nos últimos dezesseis anos. Resultados: Inicialmente foram encontrados 108 trabalhos, destes, após triagem feita através da leitura dos títulos e resumos, 8 restaram e constituirão o presente estudo por atenderem aos critérios adotados. Discussão: A SAF é totalmente evitável e passível de prevenção, sendo essa de forma primária e secundária. A identificação de fatores socioeconômicos associados ao maior risco de alcoolismo materno contribui para o diagnóstico precoce e intervenções e medidas preventivas em tempo hábil. Por tratar-se de efeitos deletérios perenes, os portadores de SAF requerem acompanhamento contínuo, assim como a família. Conclusão: Há pouca discussão na literatura sobre a prevenção da SAF. Por sua vez, os fatores de risco para o alcoolismo materno são bem documentados, porém, não são apresentadas medidas para evitá-los.
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Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, na qual buscou-se trabalhos publicados nas bases de dados PUBMED e SciELO. Foram selecionados os descritores referentes à síndrome alcoólica fetal. Os filtros escolhidos foram: artigos em língua portuguesa, inglesa ou espanhola, estudos realizados em seres humanos e publicados nos últimos dezesseis anos. Resultados: Inicialmente foram encontrados 108 trabalhos, destes, após triagem feita através da leitura dos títulos e resumos, 8 restaram e constituirão o presente estudo por atenderem aos critérios adotados. Discussão: A SAF é totalmente evitável e passível de prevenção, sendo essa de forma primária e secundária. A identificação de fatores socioeconômicos associados ao maior risco de alcoolismo materno contribui para o diagnóstico precoce e intervenções e medidas preventivas em tempo hábil. Por tratar-se de efeitos deletérios perenes, os portadores de SAF requerem acompanhamento contínuo, assim como a família. 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