Avaliação tomográfica do ramo mandibular de indivíduos com diferentes padrões esqueléticos: contribuição à técnica da osteotomia sagital
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23420 |
Resumo: | Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar a distância de fusão das corticais látero-mediais do ramo mandibular, superior e posterior à língula, em pacientes com diferentes padrões esqueléticos. Metodologia: Foram utilizadas imagens tomográficas de 120 indivíduos, de ambos os gêneros, na faixa etária entre 18 e 46 anos. A mensuração da distância de fusão das corticais látero-mediais do ramo mandibular foi realizada após a reconstrução tridimensional e multiplanar de um dos lados da mandíbula, utilizando como ponto de referência a junção superior da língula com a face medial do ramo, denominado de ponto “Z”. No corte axial, foi mensurado o término posterior da substância esponjosa, ou seja, a distância de fusão das corticais látero-mediais do ramo mandibular posterior à língula, a partir do ponto Z. E no corte coronal, foi determinado o término superior da substância esponjosa, ou seja, a distância de fusão das corticais látero-mediais do ramo mandibular superior à língula, a partir do ponto Z. A determinação do padrão esquelético no sentido ântero-posterior foi realizada com base na associação dos valores de ANB e WITS, e o padrão esquelético no sentido vertical foi determinado através do ângulo GoGn-SN, ambos mensurados no escanograma dos indivíduos. Resultados: Das 120 imagens tomográficas avaliadas, 60 eram de indivíduos ortognatas, 38 de retrognatas e 22 de prognatas. A média da distância de fusão das corticais látero-mediais do ramo mandibular superior à língula, a partir do ponto Z, foi de 8,23mm, 8,05mm e 5,23mm, no grupo de indivíduos ortognatas, retronatas e prognatas, respectivamente. Em relação à média da distância de fusão das corticais posterior à língula, a partir do ponto Z, foram encontrados os seguintes valores: 10,94mm, 10,39 e 6,29mm, para os ortognatas, retrognatas e prognatas, respectivamente. O teste paramétrico ANOVA revelou que há relação estatisticamente significante entre a distância de fusão das corticais superior e posterior à língula e os diferentes padrões esqueléticos no sentido ântero-posterior (p < 0,001). De acordo com o teste a posteriori de Bonferroni, não houve diferença estatisticamente significante entre os valores encontrados nos padrões ortognata e retrognata. Mas observou-se diferença estatisticamente significante entre os padrões ortognata e prognata, e entre os padrões retrognata e prognata, tanto para a distância de fusão superior, quanto posterior à língula. Em relação ao padrão esquelético no sentido vertical, o teste de correlação de Pearson revelou que há correlação entre o ângulo GoGn-SN e a distância de fusão das corticais superior à língula (r = -0,340; p < 0,01), e também há correlação entre o ângulo GoGn-SN e a distância de fusão posterior à língula (r = -0,318; p < 0,01). Conclusão: A distância de fusão entre as corticais látero-mediais do ramo mandibular superior e posterior à língula é menor nos indivíduos prognatas, quando comparado com os ortognatas e retrognatas, entretanto, não houve diferença estatisticamente significante entre os ortognatas e retrognatas. Há correlação negativa entre o padrão esquelético no sentido vertical (ângulo GoGn-SN) e a distância de fusão das corticais superior e posterior à língula. |
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Costa, Paula Bonfim AlmeidaCosta, Paula Bonfim AlmeidaRebello, Ieda Margarida Crusoé RochaFreitas, André Carlos deRebello, Ieda Margarida Crusoé RochaBittencourt, Marcos Alan VieiraFernandes, Atson Carlos de Souza2017-06-29T13:42:50Z2017-06-29T13:42:50Z2017-06-292012http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23420Objetivo: O objetivo deste estudo foi determinar a distância de fusão das corticais látero-mediais do ramo mandibular, superior e posterior à língula, em pacientes com diferentes padrões esqueléticos. Metodologia: Foram utilizadas imagens tomográficas de 120 indivíduos, de ambos os gêneros, na faixa etária entre 18 e 46 anos. A mensuração da distância de fusão das corticais látero-mediais do ramo mandibular foi realizada após a reconstrução tridimensional e multiplanar de um dos lados da mandíbula, utilizando como ponto de referência a junção superior da língula com a face medial do ramo, denominado de ponto “Z”. No corte axial, foi mensurado o término posterior da substância esponjosa, ou seja, a distância de fusão das corticais látero-mediais do ramo mandibular posterior à língula, a partir do ponto Z. E no corte coronal, foi determinado o término superior da substância esponjosa, ou seja, a distância de fusão das corticais látero-mediais do ramo mandibular superior à língula, a partir do ponto Z. A determinação do padrão esquelético no sentido ântero-posterior foi realizada com base na associação dos valores de ANB e WITS, e o padrão esquelético no sentido vertical foi determinado através do ângulo GoGn-SN, ambos mensurados no escanograma dos indivíduos. Resultados: Das 120 imagens tomográficas avaliadas, 60 eram de indivíduos ortognatas, 38 de retrognatas e 22 de prognatas. A média da distância de fusão das corticais látero-mediais do ramo mandibular superior à língula, a partir do ponto Z, foi de 8,23mm, 8,05mm e 5,23mm, no grupo de indivíduos ortognatas, retronatas e prognatas, respectivamente. Em relação à média da distância de fusão das corticais posterior à língula, a partir do ponto Z, foram encontrados os seguintes valores: 10,94mm, 10,39 e 6,29mm, para os ortognatas, retrognatas e prognatas, respectivamente. O teste paramétrico ANOVA revelou que há relação estatisticamente significante entre a distância de fusão das corticais superior e posterior à língula e os diferentes padrões esqueléticos no sentido ântero-posterior (p < 0,001). De acordo com o teste a posteriori de Bonferroni, não houve diferença estatisticamente significante entre os valores encontrados nos padrões ortognata e retrognata. Mas observou-se diferença estatisticamente significante entre os padrões ortognata e prognata, e entre os padrões retrognata e prognata, tanto para a distância de fusão superior, quanto posterior à língula. Em relação ao padrão esquelético no sentido vertical, o teste de correlação de Pearson revelou que há correlação entre o ângulo GoGn-SN e a distância de fusão das corticais superior à língula (r = -0,340; p < 0,01), e também há correlação entre o ângulo GoGn-SN e a distância de fusão posterior à língula (r = -0,318; p < 0,01). Conclusão: A distância de fusão entre as corticais látero-mediais do ramo mandibular superior e posterior à língula é menor nos indivíduos prognatas, quando comparado com os ortognatas e retrognatas, entretanto, não houve diferença estatisticamente significante entre os ortognatas e retrognatas. Há correlação negativa entre o padrão esquelético no sentido vertical (ângulo GoGn-SN) e a distância de fusão das corticais superior e posterior à língula.Purpose: The purpose of this study was to determine the distance of the point of fusion between lateral and medial cortical plates of the mandibular ramus, above and posterior to the mandibular lingula, in patients with different skeletal patterns. Methodology: It was utilized computed tomography images from 120 individuals of both genders, aged 18 to 46 years. The distance of fusion between lateral and medial cortical plates ramus was measurement after three-dimensional and multiplanar reconstruction of one side of mandibular ramus, using as reference the point top of the lingula with the medial side of mandibular ramus (Point "Z"). In the axial view, was measured the rear end of the cancellous bone, or the distance of fusion between lateral and medial cortical plates ramus, posterior the mandibular lingula, from the point “Z”. In the coronal view, was measured the upper end of the cancellous bone, or the distance of fusion between lateral and medial cortical plates ramus, above the mandibular lingula, from the point “Z”. The determination of anteroposterior skeletal pattern was performed based on the association of values related to ANB and WITS, and the vertical skeletal pattern was based on GoGn-SN angle, both measured in the scout. Results: 60 out of 120 analyzed images were related to individuals with orthognathia, 38 were related to individuals with retrognathia, and 22 related to individuals with prognathism. The average distance of fusion between lateral and medial cortical plates ramus, above the mandibular lingula, from the point “Z”, were 8,23 mm, 8,05 mm and 5,23 mm, in individuals with orthognathia, retrognathia and prognathism, respectively. In relation to the average distance of fusion between lateral and medial cortical plates ramus, posterior the mandibular lingula, from the point “Z”, were 10,94 mm, 10,39 mm and 6,29 mm, in individuals with orthognathia, retrognathia and prognathism, respectively. The parametric test ANOVA revealed that there was a statistically significant relationship between the distance of fusion between lateral and medial cortical plates ramus, above and posterior the mandibular lingula, and the different anteroposterior skeletal patterns (p < 0,001). According to the a posteriori Bonferroni test, there was no statistically significant difference between the values found in individuals with orthognathia and retrognathia. But there was a statistically significant difference between the individuals with orthognathia and prognathism, and between individuals with retrognathia and prognathism, both for the distance of fusion above and posterior the mandibular lingula. Regarding the vertical skeletal pattern, the Pearson correlation test revealed a correlation between the GoGn-SN angle and the distance of fusion between lateral and medial cortical plates ramus above the lingula (r = -0,340; p < 0,01), and correlation between the GoGn-SN angle and the distance of fusion posterior the mandibular lingula (r = -0,318; p < 0,01). Conclusion: The distance of fusion between lateral and medial cortical plates ramus above and posterior the mandibular lingula is smaller in individuals with prognathism compared with individuals with orthognathia and retrognathia, however, there was no statistically significant difference between individuals with orthognathia and retrognathia. There is a negative correlation between the vertical skeletal pattern (GoGn-SN angle) and the distance of fusion of cortical plates ramus above and posterior the mandibular lingulaSubmitted by Programa de Pós-Graduação em Odontologia Saúde (mestrodo@ufba.br) on 2017-04-03T13:35:30Z No. of bitstreams: 1 Monografia Final.pdf: 1259289 bytes, checksum: 4cf1a3deea518034faeb4eb347cf9283 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2017-06-29T13:42:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Monografia Final.pdf: 1259289 bytes, checksum: 4cf1a3deea518034faeb4eb347cf9283 (MD5)Made available in DSpace on 2017-06-29T13:42:50Z (GMT). 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