Manifestações clínicas e resposta imune em uma coorte de indivíduos infectados pelo HTLV-1 com alta carga proviral e sem evidência de mielopatia
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40263 |
Resumo: | Introdução. A mielopatia associada ao vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1 (HTLV-1) (HAM/TSP) é a principal doença neurológica causada pelo HTLV-1, mas outras manifestações clínicas associadas ao vírus estão documentadas em mais de 50% dos indivíduos infectados. Uma alta carga proviral (CPV) é um importante fator de risco para HAM/TSP, mas há uma falta de estudos prospectivos avaliando se os portadores de HTLV-1 com alta carga proviral estão em risco de desenvolver HAM/TSP ou outras doenças relacionadas ao HTLV-1. Neste estudo comparamos a incidência de manifestações clínicas e as concentrações de citocinas nos indivíduos portadores de HTLV-1 com alta e baixa carga proviral. Métodos. Trata-se de um estudo de coorte no qual participaram do estudo 30 portadores de HTLV-1 com alta CPV (> 50.000 cópias / 106 células) e igual número de sujeitos com CPV menor que 50.000 cópias / 106 células, pareados por sexo e idade (± 5 anos). Eles foram seguidos por 2 a 16 anos (mediana de 11 anos). A CPV foi medida por PCR em tempo real e a produção de IFN-γ, TNF e IL-10 foi quantificado por ELISA em sobrenadantes de células mononucleares não estimuladas. Anormalidades no exame neurológico, desenvolvimento de HAM/TSP, disfunção urinária, doença periodontal, disfunção erétil e o aparecimento de síndrome seca foram registradas anualmente. Resultados. Entre os sintomas auto-reportados na avaliação inicial, apenas a presença de parestesias em mãos foi mais frequente no grupo de indivíduos com alta CPV quando comparados com o grupo controle (p 0,04). Durante o acompanhamento, não houve diferença na ocorrência de disfunção erétil ou urinária, doença periodontal, síndrome seca, sinais neurológicos entre os dois grupos e nenhum dos pacientes desenvolveu HAM/TSP. A produção de IFN-γ foi maior no grupo com alta CPV (mediana 1.308 versus 686pg/ml, p <0,011) quando comparado ao grupo controle na primeira avaliação. Durante o seguimento houve uma diminuição na carga proviral apenas entre os casos. Conclusão. Indivíduos com alta carga proviral acompanhados por um longo período não progrediram para HAM/TSP, nem desenvolveram outras manifestações clínicas relacionadas ao HTVL-1, indicando que outros fatores além da carga proviral estão envolvidos na passagem de células infectadas pelo HTLV-1 do sangue para o sistema nervoso central. |
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2024-09-27T17:16:00Z2024-08-272024-09-27T17:16:00Z2019-02-11FERRAZ, Sheila Nunes . Manifestações clínicas e resposta imune em uma coorte de indivíduos infectados pelo HTLV-1 com alta carga proviral e sem evidência de mielopatia. Dissertação (Mestrado - Pós-graduação em Ciências da Saúde). Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Medicina da Bahia .Salvador, 2019. 133 f.https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40263Introdução. A mielopatia associada ao vírus linfotrópico de células T humanas do tipo 1 (HTLV-1) (HAM/TSP) é a principal doença neurológica causada pelo HTLV-1, mas outras manifestações clínicas associadas ao vírus estão documentadas em mais de 50% dos indivíduos infectados. Uma alta carga proviral (CPV) é um importante fator de risco para HAM/TSP, mas há uma falta de estudos prospectivos avaliando se os portadores de HTLV-1 com alta carga proviral estão em risco de desenvolver HAM/TSP ou outras doenças relacionadas ao HTLV-1. 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Entre os sintomas auto-reportados na avaliação inicial, apenas a presença de parestesias em mãos foi mais frequente no grupo de indivíduos com alta CPV quando comparados com o grupo controle (p 0,04). Durante o acompanhamento, não houve diferença na ocorrência de disfunção erétil ou urinária, doença periodontal, síndrome seca, sinais neurológicos entre os dois grupos e nenhum dos pacientes desenvolveu HAM/TSP. A produção de IFN-γ foi maior no grupo com alta CPV (mediana 1.308 versus 686pg/ml, p <0,011) quando comparado ao grupo controle na primeira avaliação. Durante o seguimento houve uma diminuição na carga proviral apenas entre os casos. Conclusão. Indivíduos com alta carga proviral acompanhados por um longo período não progrediram para HAM/TSP, nem desenvolveram outras manifestações clínicas relacionadas ao HTVL-1, indicando que outros fatores além da carga proviral estão envolvidos na passagem de células infectadas pelo HTLV-1 do sangue para o sistema nervoso central.Introduction. Human T-cell lymphotropic virus type 1 (HTLV-1)-associated myelopathy (HAM/TSP) is the main neurological disease caused by HTLV-1, but other clinical manifestations associated with the virus are documented in more than 50% of individuals. infected. A high proviral load (CPV) is an important risk factor for HAM/TSP, but there is a lack of prospective studies evaluating whether HTLV-1 carriers with a high proviral load are at risk of developing HAM/TSP or other HAM/TSP-related diseases. HTLV-1. In this study, we compared the incidence of clinical manifestations and cytokine concentrations in individuals with HTLV-1 with high and low proviral load. Methods. This is a cohort study in which 30 HTLV-1 carriers with high CPV (> 50,000 copies / 106 cells) and an equal number of subjects with CPV lower than 50,000 copies / 106 cells, matched by sex and age, participated in the study. (± 5 years). They were followed for 2 to 16 years (median 11 years). CPV was measured by real-time PCR and the production of IFN-γ, TNF and IL-10 was quantified by ELISA in supernatants from unstimulated mononuclear cells. Abnormalities in neurological examination, development of HAM/TSP, urinary dysfunction, periodontal disease, erectile dysfunction and the appearance of dry syndrome were recorded annually. Results. Among the self-reported symptoms in the initial assessment, only the presence of paresthesias in the hands was more frequent in the group of individuals with high CPV when compared to the control group (p 0.04). During follow-up, there was no difference in the occurrence of erectile or urinary dysfunction, periodontal disease, dry syndrome, neurological signs between the two groups and none of the patients developed HAM/TSP. The production of IFN-γ was higher in the group with high CPV (median 1,308 versus 686pg/ml, p <0.011) when compared to the control group in the first evaluation. During follow-up there was a decrease in proviral load only among cases. Conclusion. Individuals with high proviral load followed for a long period did not progress to HAM/TSP, nor did they develop other clinical manifestations related to HTVL-1, indicating that factors other than proviral load are involved in the passage of HTLV-1-infected cells from the blood to the central nervous system.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ▪ Instituto Nacional de Ciências e Tecnologia em Doenças Tropicais (INCT-DT) número do projeto 573839/2008-5 o Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porUniversidade Federal da BahiaPós-Graduação em Ciências da Saúde (POS_CIENCIAS_SAUDE) UFBABrasilEDUFBAHTLV-1-associated myelopathyHTLV-1Proviral loadHTLV-1 carriersMyelopathyCNPQ::CIENCIAS DA SAUDEMielopatia associada ao HTLV-1HTLV-1Carga proviralPortadores de HTLV-1MielopatiaManifestações clínicas e resposta imune em uma coorte de indivíduos infectados pelo HTLV-1 com alta carga proviral e sem evidência de mielopatiaMestrado Acadêmicoinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionCarvalho Filho, Edgar Marcelino deCarvalho Filho, Edgar Marcelino deCosta, Davi TanajuraAndrade Filho, Antonio de Souzahttp://lattes.cnpq.br/2865068818315658Ferraz, Sheila Nunesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALDissertação_Sheila_Ferraz_corrigida.pdfDissertação_Sheila_Ferraz_corrigida.pdfapplication/pdf1620113https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/40263/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_Sheila_Ferraz_corrigida.pdfea40c469c0f29563c98afdeeeeea8e29MD51open accessDados da defesa_ Sucupira_SHEILA NUNES FERRAZ LIBERATO DE MATOS.pngDados da defesa_ Sucupira_SHEILA NUNES FERRAZ LIBERATO DE MATOS.pngimage/png254787https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/40263/3/Dados%20da%20defesa_%20Sucupira_SHEILA%20NUNES%20FERRAZ%20LIBERATO%20DE%20MATOS.png6fb0e6424aec831c3fbc362ffaeed4d6MD53open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1720https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/40263/4/license.txtd9b7566281c22d808dbf8f29ff0425c8MD54open accessri/402632024-09-27 14:16:00.977open accessoai:repositorio.ufba.br:ri/40263TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtbykgbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlL291IGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBlL291IHbDrWRlby4KCk8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIGUvb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8OjbywgcG9kZW5kbyBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiAKCk8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPLCBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIChzKSBzZXUocykgbm9tZSAocykgb3UgbyAocykgbm9tZSAocykgZG8gKHMpIGRldGVudG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322024-09-27T17:16Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
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