A capital colonial e a presença holandesa de 1624-1625

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Behrens, Ricardo Henrique Borges
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11218
Resumo: Pouco se escreveu sobre a presença holandesa na Bahia. Em termos de produção historiográfica, podemos dividir os trabalhos que abordaram o tema da seguinte forma: 1- trabalhos de História Geral do Brasil, nos quais os acontecimentos de 1624 e 1625 aparecem como uma introdução à ocupação holandesa do Nordeste pós 1630, reduzindo a história dos holandeses na Bahia apenas aos aspectos militares do episódio; 2- obras que trataram da presença holandesa no Brasil como um todo. Nesses estudos, também é comum que os acontecimentos de 1624-25 fiquem circunscritos a um capítulo introdutório, porém, a passagem dos holandeses na Bahia é tratada de forma mais detalhada, fazendo associações com os objetivos da Companhia das Índias Ocidentais; 3- obras específicas sobre a invasão da Bahia, são elas: Os hollandezes na Bahia, de Francisco Menezes, publicada em 1922. Trata-se de um trabalho de grande fôlego, que busca explicar os motivos da invasão holandesa desde a morte do rei D. Sebastião com o advento da União Ibérica; Holandeses na Bahia, 1624-1625 de Alberto Silva, publicado em 1925. Silva escreveu sobre o assunto nas comemorações do tri-centenário da expulsão dos holandeses e se preocupou apenas em narrar os episódios militares e, A defesa de Salvador na 1ª Invasão Holandesa, de Algedy de Souza, publicado em 1957. Este autor se concentrou em entender como Salvador caiu em poder dos holandeses em menos de vinte e quatro horas; 4- artigos publicados em revistas especializadas, dentre os quais destacamos: Um problema: a traição dos cristãos-novos em 1624 de Eduardo D?Oliveira França, trata-se de um bom trabalho que aborda a possível ligação entre cristãos novos e holandeses; The Voyage of the vassals ? Royal power, noble obligations, and Merchant capital before the Portuguese Restauration of independence, 1624-1640 de Stuart Schwartz, trata-se de uma abordagem da restauração da Bahia com ênfase na sociedade ibérica, no qual o autor aproveita o episódio de 1624-25 para analisar as relações de poder entre sociedade e Estado na União Ibérica e, também do mesmo historiador americano, When Brazil Was Jewish: new sources on the Fall of Bahia, 1624, in the context of Portugal?s political in the Seventeenth century, texto sobre o envolvimento dos cristãos novos na queda de Salvador, no qual o autor privilegia, mais uma vez, as disputas políticas existentes entre Estado e sociedade em Portugal durante a União Ibérica. Além dos trabalhos acima citados, há uma série de conferências publicadas na Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia de número 66, no ano de 1940. Trata-se de uma publicação em comemoração à derrota de Maurício de Nassau na Bahia em 1638. Além das conferências, foram publicadas as sugestões feitas pelos membros do Instituto para comemorar a data, dentre as quais destaca-se a idéia de confecção de uma série de placas comemorativas, a exemplo da que existe ainda nos dias atuais na entrada do mosteiro de São Bento. De maneira geral, essas conferências e providências comemorativas atendiam as exigências de uma época em que a história se fazia pela mitificação de personagens. Todavia, cabe salientar a importância do IGHBa para um maior conhecimento do tema através das sucessivas publicações que fez de documentos referentes ao período. Vários relatos Seiscentistas foram publicados nas revistas do Instituto. Esses relatos constituem material fundamental para a compreensão do que se passou na capital colonial naqueles anos de 1624-25. Nesse sentido, se algum esforço foi feito na Bahia para que se pudesse ter conhecimento da história da presença holandesa em Salvador e no seu entorno, o mérito é do Instituto.
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