Estância hidromineral de Cipó: construção de uma cidade balneária no sertão da Bahia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12293 |
Resumo: | Este trabalho estuda a construção da Estância Hidromineral de Cipó, no Estado da Bahia, a partir de 1935, com base no Plano de Expansão e Melhoramentos do engenheiro civil Oscar Caetano da Silva. A construção da cidade balneária se desenvolve durante as décadas de 30 e 40 com a abertura de vias e implantação de redes de serviços públicos e a construção de edifícios sob administração direta do Estado da Bahia, através de prefeitos técnicos do quadro da SVOP, tendo como incentivador da atividade balneária o médico Genésio Salles, concessionário das águas de Cipó desde 1928. Com a finalidade de conceituar aspectos do tema em que está inserido o objeto, buscou-se caracterizar as cidades balneárias e identificar as motivações do seu planejamento, delimitando o período de desenvolvimento desse tipo de cidade no Brasil na primeira metade do século XX. A construção da Estância de Cipó envolve, além das questões políticas e sociais relativas ao empreendimento balneário, aspectos do urbanismo e da arquitetura em território brasileiro e baiano no período estudado, os quais são postos nos capítulos que antecedem o estudo do caso de Cipó. A Estância Hidromineral de Cipó surge sob um plano urbanístico característico do período de transição da prática disciplinar no estado, cuja implantação foi conduzida por engenheiros civis formados pela Escola Politécnica da Bahia. Conformando o espaço urbano, a arquitetura do conjunto construído na cidade é exemplar de um período em que o Art Déco está presente na urbanização das principais cidades brasileiras, a despeito da historiografia oficial da arquitetura moderna. Com base em pesquisas de bibliografia específica, em arquivos públicos e particulares e na observação in loco foi possível reconstituir aspectos importantes do processo de construção da cidade e seus envolventes, contribuindo para ampliar o conhecimento sobre a história do urbanismo e da arquitetura na Bahia. Este trabalho traz ainda o reconhecimento da importância histórica da construção da Estância Hidromineral de Cipó, que pode suscitar a consciência preservacionista de instituições competentes e da própria população cipoense, principal responsável pelo destino do seu patrimônio. |
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Com a finalidade de conceituar aspectos do tema em que está inserido o objeto, buscou-se caracterizar as cidades balneárias e identificar as motivações do seu planejamento, delimitando o período de desenvolvimento desse tipo de cidade no Brasil na primeira metade do século XX. A construção da Estância de Cipó envolve, além das questões políticas e sociais relativas ao empreendimento balneário, aspectos do urbanismo e da arquitetura em território brasileiro e baiano no período estudado, os quais são postos nos capítulos que antecedem o estudo do caso de Cipó. A Estância Hidromineral de Cipó surge sob um plano urbanístico característico do período de transição da prática disciplinar no estado, cuja implantação foi conduzida por engenheiros civis formados pela Escola Politécnica da Bahia. Conformando o espaço urbano, a arquitetura do conjunto construído na cidade é exemplar de um período em que o Art Déco está presente na urbanização das principais cidades brasileiras, a despeito da historiografia oficial da arquitetura moderna. Com base em pesquisas de bibliografia específica, em arquivos públicos e particulares e na observação in loco foi possível reconstituir aspectos importantes do processo de construção da cidade e seus envolventes, contribuindo para ampliar o conhecimento sobre a história do urbanismo e da arquitetura na Bahia. Este trabalho traz ainda o reconhecimento da importância histórica da construção da Estância Hidromineral de Cipó, que pode suscitar a consciência preservacionista de instituições competentes e da própria população cipoense, principal responsável pelo destino do seu patrimônio.Submitted by Francisco Costa (xcosta@ufba.br) on 2013-07-08T12:26:28Z No. of bitstreams: 1 EHCipo.pdf: 92387938 bytes, checksum: 9f793bb2ff8252ae9b67fe3da2ff87ed (MD5)Approved for entry into archive by Edilene Costa(ec@ufba.br) on 2013-07-25T21:45:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 EHCipo.pdf: 92387938 bytes, checksum: 9f793bb2ff8252ae9b67fe3da2ff87ed (MD5)Made available in DSpace on 2013-07-25T21:45:28Z (GMT). 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