Concentração sérica de vitamina D ao nascer e marcadores de risco Cardiometabólico em adolescentes: um estudo de coorte de nascimento.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Daniel, Jonas Baltazar.
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37754
Resumo: A tese é constituída por três estudos: o primeiro aborda a questão da deficiência de vitamina D e fatores de risco cardiometabólicos em adolescentes, foi feita uma revisão sistemática e metanálise onde foram incluídos estudos realizados no brasil e em diversos países do mundo. Os resultados mostraram que a deficiência de vitamina D se associou com elevação da pressão sistólica (SMD= 0,22; IC95% = 0,10 ;0,34 e a diastólica (SMD=0.23; IC 95%= 0.10; 0.35;), aumento da glicemia (SMD=0,13 IC 95% = 0,05; 0,12), insulina (SMD= 0,50; IC95%= 0.15; 0.84) e do índice HOMA (SMD=0,48 IC 95% = 0,36 – 0,60), valores elevados de triglicérides (SMD =0,30 IC95% = 0,11 – 0,49) e diminuídas concentrações de HDL (SMD = -0.25; IC 95%= -0,46 -0,04). Não se observou associação estatisticamente significante para hemoglobina glicada (SMD=0,28; IC 95%= -0.15 – 0.73), LDL colesterol (SMD = 0,19; IC 95% = 0,04; 0,43) e colesterol total (SMD = 0,10; IC 95% = -0,06 – 0,27). O segundo estudo trata de associação entre os determinantes sociais economicos e ambientais e a insuficiência de vitamina D, usando abordagem hierarquizada; foi usada análise de regressão logística e a medida de associação odds ratio (OR) para investigar as associções. Observou-se a prevalência de insuficiência de vitamina D (10- 29,9 ng/ml) foi de 54,1 % dos adolescentes, não foi identificada deficiência de vitamina D (<10 ng/ml). No nível básico da determinação, observou-se o efeito protetor 52% (OR=0,48; I.C 95% 0,28-0,82; p= 0,003) do estrato social e econômico baixo para a ocorrência de níveis insuficientes de vitamina D quando comparado com aqueles de classe socioeconômica considerada mais elevada; viver na área rural dos municípios aumentou 2,35 vezes mais chances aos adolescentes de terem níveis insuficientes de vitamina D (OR=2,35 I.C 95% 1,41-3,92; p=0,001). No nível intermediário, as condições sanitárias do ambiente domiciliar e do seu entorno situadas no nível mais baixo do tercil de distribuição, quando ajustadas pelas condições do nível básico, resultaram em risco mais elevado de 1,41% (OR=2,41;1,06-5,44; p=0,034) das condições ambientais do domicílio e de seu entorno, se associaram com a insuficiência de vitamina D. No nível imediato após ajustadas pelas variáveis dos níveis básico e intermediário, os resultados mostraram que a idade do adolescente 14 anos, tiveram 2,37 vezes mais chances (OR=2,37;I.C95% 1,18-5,02; p=0,024) de insuficiência de vitamina D quando comparados aqueles de (11 a 13) anos de idade .Enquanto a cor da pele parda + preta (OR= 2,00 I.C95% 1,00- 3,97; p= 0,047) se associaram com a insuficiência de vitamina D quando comparada, aqueles de pele branca, indígena e amarela (referência) . O terceiro estudo trata de variação média de vitamina D e marcadores de risco cardiometabólicos ao nascer e adolescência estudo de coorte de nascimento com abordagem longitudinal com medidas repetidas. Foi usada equação de estimação generalizada (GEE) adequada para estudos longitudinais com medidas repetidas e desfechos contínuos. Os resultados mostraram que prevalência de insuficiência de vitamina D foi de 53,7% dos adolescentes e a média da vitamina D foi de 29,98 ng/ml (DP= 8,75 ng/ml). Houve registro de associação negativa e estatisticamente significante entre a variação de vitamina D ao nascer e adolescência com a variação média de marcadores de risco cardiometabólicos ao nascer e adolescência. Foram identificados coeficientes (β) negativos para o Colesterol total (β= -0,587; I.C 95% -1,12- -0,05; p= 0.031); para o LDL colesterol (β= -0,512 I.C 95% -0,93—0,08; p= 0,018); para o Triglicérides (β= -2,105; I.C95% -0,07-0,18; p= 0,000). E, o aumento em 01 unidade de ng/ml no coeficiente (β) da concentração da vitamina D, aumenta em média os respectivos valores estimados para o HDL colesterol (β= 0,190; I.C95% 0,21-0,35; p=0,027), homocisteína (β= 0,094; I.C95% 0,07-0,18; p= 0,038) e para a Glicose (β=0,236; I.C95% 0,02-0,08; p=0,026). E identificou-se também associação positiva entre a concentração de vitamina D e variação do índice de massa corpórea (β=0,054; I.C95% 0,02-0,08; p=0,001). Conclusão: A hipovitaminose D (insuficiência e deficiência de vitamina D) associou-se com determinantes sociais econômicos e ambientais e houve registro de associação entre níveis insuficientes e deficientes de vitamina D e alguns marcadores de risco cardiometabólico, especificamente parâmetros do perfil lipídico, glicídico, pressão arterial e homocisteína.
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Não se observou associação estatisticamente significante para hemoglobina glicada (SMD=0,28; IC 95%= -0.15 – 0.73), LDL colesterol (SMD = 0,19; IC 95% = 0,04; 0,43) e colesterol total (SMD = 0,10; IC 95% = -0,06 – 0,27). O segundo estudo trata de associação entre os determinantes sociais economicos e ambientais e a insuficiência de vitamina D, usando abordagem hierarquizada; foi usada análise de regressão logística e a medida de associação odds ratio (OR) para investigar as associções. Observou-se a prevalência de insuficiência de vitamina D (10- 29,9 ng/ml) foi de 54,1 % dos adolescentes, não foi identificada deficiência de vitamina D (<10 ng/ml). No nível básico da determinação, observou-se o efeito protetor 52% (OR=0,48; I.C 95% 0,28-0,82; p= 0,003) do estrato social e econômico baixo para a ocorrência de níveis insuficientes de vitamina D quando comparado com aqueles de classe socioeconômica considerada mais elevada; viver na área rural dos municípios aumentou 2,35 vezes mais chances aos adolescentes de terem níveis insuficientes de vitamina D (OR=2,35 I.C 95% 1,41-3,92; p=0,001). No nível intermediário, as condições sanitárias do ambiente domiciliar e do seu entorno situadas no nível mais baixo do tercil de distribuição, quando ajustadas pelas condições do nível básico, resultaram em risco mais elevado de 1,41% (OR=2,41;1,06-5,44; p=0,034) das condições ambientais do domicílio e de seu entorno, se associaram com a insuficiência de vitamina D. 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Houve registro de associação negativa e estatisticamente significante entre a variação de vitamina D ao nascer e adolescência com a variação média de marcadores de risco cardiometabólicos ao nascer e adolescência. Foram identificados coeficientes (β) negativos para o Colesterol total (β= -0,587; I.C 95% -1,12- -0,05; p= 0.031); para o LDL colesterol (β= -0,512 I.C 95% -0,93—0,08; p= 0,018); para o Triglicérides (β= -2,105; I.C95% -0,07-0,18; p= 0,000). E, o aumento em 01 unidade de ng/ml no coeficiente (β) da concentração da vitamina D, aumenta em média os respectivos valores estimados para o HDL colesterol (β= 0,190; I.C95% 0,21-0,35; p=0,027), homocisteína (β= 0,094; I.C95% 0,07-0,18; p= 0,038) e para a Glicose (β=0,236; I.C95% 0,02-0,08; p=0,026). E identificou-se também associação positiva entre a concentração de vitamina D e variação do índice de massa corpórea (β=0,054; I.C95% 0,02-0,08; p=0,001). Conclusão: A hipovitaminose D (insuficiência e deficiência de vitamina D) associou-se com determinantes sociais econômicos e ambientais e houve registro de associação entre níveis insuficientes e deficientes de vitamina D e alguns marcadores de risco cardiometabólico, especificamente parâmetros do perfil lipídico, glicídico, pressão arterial e homocisteína.This these is compound by 3 studies: Frist study approach the question of vitamin D deficiency and cardiometabolic risk factors in adolescents was done a systematic review and meta-analysis were included the studies from Brazil and other countries of the world. The results shown that vitamin D deficiency associated with high systolic pressure (SMD= 0,22; IC95% = 0,10 ;0,34; diastolic pressure (SMD=0.23; IC 95%= 0.10; 0.35); increased glycaemia (SMD=0,13 IC 95% = 0,05; 0,12); insulin (SMD= 0,50; IC95%= 0.15; 0.84) HOMA-IR index (SMD=0,48 IC 95% = 0,36 – 0,60); high values of triglycerides (SMD =0,30 IC95% = 0,11 – 0,49) low levels of HDL cholesterol (SMD = -0.25; IC 95%= -0,46 -0,04). Was not recorded a statistics significant association to glycated hemoglobin (SMD=0,28; IC 95%= -0.15 – 0.73) and total cholesterol (SMD = 0,10; IC 95% = -0,06 – 0,27). The second study approach relation between socioeconomic, environmental and vitamin D insufficiency using a hierarchy approach was used the logistic regression analysis and odds ratio (OR) as association measurement to investigate the association. The prevalence of vitamin D insufficiency (10 – 299 ng/ml) was 54.1% in adolescents was not recorded vitamin D deficiency (<10 ng/ml).in the basic level, was reported a protect effect 52% (OR= 0,48 I.C 95% 0.28-0.82; p =0,003); those from low socioeconomic status were protected of occurrence vitamin D insufficiency when compared with those from high socioeconomic status. adolescents who lived in the rural area, increased 2,35 more time to being vitamin D insufficiency (OR= 2.35; C.I 95% 1.41-3.92; p= 0,001). In the intermediate level, sanitary conditions, at home and surrounding the home, those situated in lowest tertil of wealth after adjusted by socioeconomic conditions in the basic level, showed high odds 1,41% (OR= 2,41 C.I 95% 1.06-5.44; p=0,034) to being vitamin D insufficiency. In the immediate level, after adjusted by variables of basic and intermediate level, the results shown that adolescents aged 14 years had 2,37 times more (OR= 2,35 C.I 95% 1.18-5.02; p= 0,001) to being vitamin D insufficiency when compared with those with 11 to 13 years old. While skin color showed to be a black+ brown (OR=2,00 C.I 95% 1.00-3.97; p=0,047) increased 2,00 more times to be vitamin D insufficiency when compared with white+ indigenous+ yellow skin colors. third study treat mean variation of vitamin D and cardiometabolic risk markers at birth and adolescence a cohort study at birth with longitudinal approach with repeated measures. Was used Generalized Estimating Equation (GEE) adequate to longitudinal data with repeated measures using continuous outcomes Results showed that vitamin D insufficiency was 53.7% in adolescents; the mean of vitamin D 29.98 ng/ml (SD = 8,75ng/ml). Were reported a negative association and statistically significant between vitamin D variation at birth and adolescences with mean variation of cardiometabolic risk markers at birth and adolescence. Were identified negative coefficients (β) to total cholesterol (β= -0,587C.I 95% -1.12—0.05;; p= 0.031); LDL cholesterol ( β= -0,512; C.I 95%-0.93—0.08; p= 0,018), triglycerides (β= -2,105; C.I 95% 0.07-0.18; p= 0,000); increase each unit ng/ml of vitamin D were positively associated with HDL cholesterol (β= 0,190; C.I95% 0.21-0.35; p=0,027); homocysteine (β= 0,094; p= 0,038) to glucose (β=0,236;C.I95% 0.02-0.38; p=0,026) also, was identified a positive relation between vitamin D concentration and variation of body mass index (β=0,054;C.I 95% 0.02-0.08; p=0,001) Conclusion: Hypovitaminosis D (vitamin D insufficiency and deficiency) was associated with socioeconomic and environmental determinants also was recorded an association between insufficiency and deficiency levels of vitamin D and some cardiometabolic risk markers, specially components of the parameters of lipid profile, glucose, blood pressure and homocysteine.Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2023-08-31T14:43:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1037 bytes, checksum: 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e (MD5) TESE _Jonas-Baltazar-Daniel-2021 (1).pdf: 2458381 bytes, checksum: 629af361f5b45b0b33feb887d9fab2db (MD5)Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2023-08-31T16:24:41Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1037 bytes, checksum: 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e (MD5) TESE _Jonas-Baltazar-Daniel-2021 (1).pdf: 2458381 bytes, checksum: 629af361f5b45b0b33feb887d9fab2db (MD5)Made available in DSpace on 2023-08-31T16:24:41Z (GMT). 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Instituto de Saúde ColetivaPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC-ISC)ISC-UFBABrasilInstituto de Saúde Coletiva - ISCAttribution-NonCommercial-ShareAlike 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessAdolescenceCohort StudySocioeconomic StatusCardiometabolic Risk MarkersHypovitaminosis DCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVAAdolescentesEstudo de CoorteCondições SocioeconômicasMarcadores de Risco CardiometabólicosHipovitaminose DConcentração sérica de vitamina D ao nascer e marcadores de risco Cardiometabólico em adolescentes: um estudo de coorte de nascimento.Serum vitamin D concentration at birth and cardiometabolic risk markers in adolescents: a birth cohort study.Doutoradoinfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionOliveira, Ana Marlucia deCosta, Priscila Ribas de FariasCosta, Priscila Ribas de FariasSilva, Rita de Cássia RibeiroSantana, Mônica Leila Portela deBoa Sorte, Ney Cristian AmaralLira, Pedro Israel Cabral dehttp://lattes.cnpq.br/4923190639401542Daniel, Jonas Baltazar.reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTTESE _Jonas-Baltazar-Daniel-2021 (1).pdf.txtTESE _Jonas-Baltazar-Daniel-2021 (1).pdf.txtExtracted texttext/plain491783https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37754/4/TESE%20_Jonas-Baltazar-Daniel-2021%20%281%29.pdf.txtc3c3fb6e65bc04e3ec4c617e7f87a5afMD54ORIGINALTESE _Jonas-Baltazar-Daniel-2021 (1).pdfTESE _Jonas-Baltazar-Daniel-2021 (1).pdfapplication/pdf2458381https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37754/1/TESE%20_Jonas-Baltazar-Daniel-2021%20%281%29.pdf629af361f5b45b0b33feb887d9fab2dbMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-81037https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37754/2/license_rdf996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5eMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37754/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/377542023-09-02 02:04:09.238oai:repositorio.ufba.br:ri/37754TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-09-02T05:04:09Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
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Lira, Pedro Israel Cabral de
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topic CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA
Adolescentes
Estudo de Coorte
Condições Socioeconômicas
Marcadores de Risco Cardiometabólicos
Hipovitaminose D
Adolescence
Cohort Study
Socioeconomic Status
Cardiometabolic Risk Markers
Hypovitaminosis D
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Estudo de Coorte
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Hipovitaminose D
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Socioeconomic Status
Cardiometabolic Risk Markers
Hypovitaminosis D
description A tese é constituída por três estudos: o primeiro aborda a questão da deficiência de vitamina D e fatores de risco cardiometabólicos em adolescentes, foi feita uma revisão sistemática e metanálise onde foram incluídos estudos realizados no brasil e em diversos países do mundo. Os resultados mostraram que a deficiência de vitamina D se associou com elevação da pressão sistólica (SMD= 0,22; IC95% = 0,10 ;0,34 e a diastólica (SMD=0.23; IC 95%= 0.10; 0.35;), aumento da glicemia (SMD=0,13 IC 95% = 0,05; 0,12), insulina (SMD= 0,50; IC95%= 0.15; 0.84) e do índice HOMA (SMD=0,48 IC 95% = 0,36 – 0,60), valores elevados de triglicérides (SMD =0,30 IC95% = 0,11 – 0,49) e diminuídas concentrações de HDL (SMD = -0.25; IC 95%= -0,46 -0,04). Não se observou associação estatisticamente significante para hemoglobina glicada (SMD=0,28; IC 95%= -0.15 – 0.73), LDL colesterol (SMD = 0,19; IC 95% = 0,04; 0,43) e colesterol total (SMD = 0,10; IC 95% = -0,06 – 0,27). O segundo estudo trata de associação entre os determinantes sociais economicos e ambientais e a insuficiência de vitamina D, usando abordagem hierarquizada; foi usada análise de regressão logística e a medida de associação odds ratio (OR) para investigar as associções. Observou-se a prevalência de insuficiência de vitamina D (10- 29,9 ng/ml) foi de 54,1 % dos adolescentes, não foi identificada deficiência de vitamina D (<10 ng/ml). No nível básico da determinação, observou-se o efeito protetor 52% (OR=0,48; I.C 95% 0,28-0,82; p= 0,003) do estrato social e econômico baixo para a ocorrência de níveis insuficientes de vitamina D quando comparado com aqueles de classe socioeconômica considerada mais elevada; viver na área rural dos municípios aumentou 2,35 vezes mais chances aos adolescentes de terem níveis insuficientes de vitamina D (OR=2,35 I.C 95% 1,41-3,92; p=0,001). No nível intermediário, as condições sanitárias do ambiente domiciliar e do seu entorno situadas no nível mais baixo do tercil de distribuição, quando ajustadas pelas condições do nível básico, resultaram em risco mais elevado de 1,41% (OR=2,41;1,06-5,44; p=0,034) das condições ambientais do domicílio e de seu entorno, se associaram com a insuficiência de vitamina D. No nível imediato após ajustadas pelas variáveis dos níveis básico e intermediário, os resultados mostraram que a idade do adolescente 14 anos, tiveram 2,37 vezes mais chances (OR=2,37;I.C95% 1,18-5,02; p=0,024) de insuficiência de vitamina D quando comparados aqueles de (11 a 13) anos de idade .Enquanto a cor da pele parda + preta (OR= 2,00 I.C95% 1,00- 3,97; p= 0,047) se associaram com a insuficiência de vitamina D quando comparada, aqueles de pele branca, indígena e amarela (referência) . O terceiro estudo trata de variação média de vitamina D e marcadores de risco cardiometabólicos ao nascer e adolescência estudo de coorte de nascimento com abordagem longitudinal com medidas repetidas. Foi usada equação de estimação generalizada (GEE) adequada para estudos longitudinais com medidas repetidas e desfechos contínuos. Os resultados mostraram que prevalência de insuficiência de vitamina D foi de 53,7% dos adolescentes e a média da vitamina D foi de 29,98 ng/ml (DP= 8,75 ng/ml). Houve registro de associação negativa e estatisticamente significante entre a variação de vitamina D ao nascer e adolescência com a variação média de marcadores de risco cardiometabólicos ao nascer e adolescência. Foram identificados coeficientes (β) negativos para o Colesterol total (β= -0,587; I.C 95% -1,12- -0,05; p= 0.031); para o LDL colesterol (β= -0,512 I.C 95% -0,93—0,08; p= 0,018); para o Triglicérides (β= -2,105; I.C95% -0,07-0,18; p= 0,000). E, o aumento em 01 unidade de ng/ml no coeficiente (β) da concentração da vitamina D, aumenta em média os respectivos valores estimados para o HDL colesterol (β= 0,190; I.C95% 0,21-0,35; p=0,027), homocisteína (β= 0,094; I.C95% 0,07-0,18; p= 0,038) e para a Glicose (β=0,236; I.C95% 0,02-0,08; p=0,026). E identificou-se também associação positiva entre a concentração de vitamina D e variação do índice de massa corpórea (β=0,054; I.C95% 0,02-0,08; p=0,001). Conclusão: A hipovitaminose D (insuficiência e deficiência de vitamina D) associou-se com determinantes sociais econômicos e ambientais e houve registro de associação entre níveis insuficientes e deficientes de vitamina D e alguns marcadores de risco cardiometabólico, especificamente parâmetros do perfil lipídico, glicídico, pressão arterial e homocisteína.
publishDate 2021
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