Desastres enviam sinais: estudo de caso de Brumadinho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brito, Graciene Santos
Data de Publicação: 2024
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39843
Resumo: O desastre ocorrido em Brumadinho, Minas Gerais/Brasil, ocasionado pelo rompimento da Barragem I (BI) de rejeitos de mineração de propriedade da empresa Vale S/A (Vale) é considerado o maior desastre industrial da história do Brasil, pois ceifou a vida de centenas de pessoas, entre trabalhadores próprios da Vale, terceiros e moradores da comunidade vizinha à organização, além de provocar um impacto ambiental sem precedentes. Muitos estudos abordaram este desastre sob diferentes olhares, no entanto, nenhum deles o abordou sob o ponto de vista de uma Teoria de Desastre. Sendo assim, esta pesquisa joga uma nova luz para a sua compreensão. O objetivo deste trabalho é estudar o desastre ocorrido em Brumadinho à luz da Teoria dos Desastres provocados pelo Homem e identificar se esse desastre seguiu os seis estágios propostos por esta Teoria e, assim, poderia ser prevenido. Como fontes de dados foram utilizados o relatório oficial de investigação do acidente, realizado por órgão governamental; o relatório elaborado por um comitê independente contratado pela Vale; além dos relatórios das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do Senado Federal, da Câmara dos Deputados Federal e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A existência dos seis estágios de desenvolvimento do desastre foi caracterizada durante o estudo. O estágio 1 ficou evidenciado pela existência da crença, pelos empregados da organização e pela população vizinha a Mineradora, de que a BI era segura e de que não havia risco de rompimento. O estágio 2 ficou caracterizado como um período longo que teve início na construção da BI, pois não haviam informações sobre a sua fundação nem sobre o material utilizado nos primeiros alteamentos. O estágio 3 ficou caracterizado pelo momento exato do desastre. O estágio 4 ficou evidenciado pelas consequências causadas pelo desastre. O estágio 5 se caracteriza pelo resgate e salvamento de vítimas e ficou evidenciado pelo excelente trabalho dos órgãos governamentais e, em contrapartida, pela falta de preparo da Vale no resgate e salvamento. Por fim, o estágio 6, ficou caracterizado por meio de mudanças na legislação voltada para a segurança das barragens de rejeitos de mineração. Conclui-se que o desastre de Brumadinho passou pelos seis estágios de desenvolvimento do desastre, mais especificamente o período de incubação, no qual sinais de que um desastre estava prestes a acontecer se tornaram aparentes, consequentemente, medidas poderiam ter sido tomadas para evitá-lo.
id UFBA-2_25ac6cb832b1d75c4d2f6edc5e9ae8da
oai_identifier_str oai:repositorio.ufba.br:ri/39843
network_acronym_str UFBA-2
network_name_str Repositório Institucional da UFBA
repository_id_str 1932
spelling 2024-08-14T02:06:19Z2024-08-14T02:06:19Z2024-07-12https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39843O desastre ocorrido em Brumadinho, Minas Gerais/Brasil, ocasionado pelo rompimento da Barragem I (BI) de rejeitos de mineração de propriedade da empresa Vale S/A (Vale) é considerado o maior desastre industrial da história do Brasil, pois ceifou a vida de centenas de pessoas, entre trabalhadores próprios da Vale, terceiros e moradores da comunidade vizinha à organização, além de provocar um impacto ambiental sem precedentes. Muitos estudos abordaram este desastre sob diferentes olhares, no entanto, nenhum deles o abordou sob o ponto de vista de uma Teoria de Desastre. Sendo assim, esta pesquisa joga uma nova luz para a sua compreensão. O objetivo deste trabalho é estudar o desastre ocorrido em Brumadinho à luz da Teoria dos Desastres provocados pelo Homem e identificar se esse desastre seguiu os seis estágios propostos por esta Teoria e, assim, poderia ser prevenido. Como fontes de dados foram utilizados o relatório oficial de investigação do acidente, realizado por órgão governamental; o relatório elaborado por um comitê independente contratado pela Vale; além dos relatórios das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do Senado Federal, da Câmara dos Deputados Federal e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A existência dos seis estágios de desenvolvimento do desastre foi caracterizada durante o estudo. O estágio 1 ficou evidenciado pela existência da crença, pelos empregados da organização e pela população vizinha a Mineradora, de que a BI era segura e de que não havia risco de rompimento. O estágio 2 ficou caracterizado como um período longo que teve início na construção da BI, pois não haviam informações sobre a sua fundação nem sobre o material utilizado nos primeiros alteamentos. O estágio 3 ficou caracterizado pelo momento exato do desastre. O estágio 4 ficou evidenciado pelas consequências causadas pelo desastre. O estágio 5 se caracteriza pelo resgate e salvamento de vítimas e ficou evidenciado pelo excelente trabalho dos órgãos governamentais e, em contrapartida, pela falta de preparo da Vale no resgate e salvamento. Por fim, o estágio 6, ficou caracterizado por meio de mudanças na legislação voltada para a segurança das barragens de rejeitos de mineração. Conclui-se que o desastre de Brumadinho passou pelos seis estágios de desenvolvimento do desastre, mais especificamente o período de incubação, no qual sinais de que um desastre estava prestes a acontecer se tornaram aparentes, consequentemente, medidas poderiam ter sido tomadas para evitá-lo.The disaster in Brumadinho/Brazil, caused by the collapse of Dam I of mining tailings owned by the company Vale S/A (Vale), is considered the biggest industrial disaster in the history of Brazil, as it claimed the lives of hundreds of people, including Vale’s own workers, third parties and residents of the community surrounding the organisation, as well as causing an unprecedented environmental impact. Many studies have approached Brumadinho disaster from different perspectives, but none of them have tackled it from the point of view of a Disaster Theory. This research therefore sheds new light on understanding of the disaster. The aim of this paper is to study the Brumadinho disaster in the light of the Theory of Man-Made Disasters and to identify whether this disaster followed the six stages proposed by the Man-Made Theory and could thus have been prevented. Data sources used included the official investigation report into the accident, carried out by a government body; the report drawn up by an independent committee hired by Vale; in addition to the reports of the Parliamentary Commissions of Inquiry (PCI) of the Federal Senate, the Federal Chamber of Deputies and the Legislative Assembly of Minas Gerais. The existence of the six stages of disaster development was identified during the study. Stage 1 was evidenced by the existence of a belief among the organisation’s employees that Dam I was safe and that there was no risk of a break. Stage 2 was characterised as a long period that began with the construction of the Dam I foundation, since there was no information about its foundation or the material used in the first elevations. Stage 3 was characterised by the exact moment of Dam I break. Stage 4 was evidenced by the consequences caused by the disaster, such as deaths of people and environmental damage. Stage 5 is characterised by the rescue and salvage of victims and was evidenced by the excellent work of government agencies and, on the other hand, by Vale’s lack of preparation in rescue and salvage. Finally, stage 6 was characterised by changes in legislation aimed at the safety of mining tailings dams in Brazil as whole. It can be concluded that the Brumadinho disaster went through the six stages of development, more specifically the incubation period, in which signs that a disaster was about to happen became apparent and consequently measures could have been taken to avoid it.porUniversidade Federal da BahiaPrograma de Pós-Graduação em Engenharia Industrial (PEI) UFBABrasilEscola PolitécnicaDisasterBrumadinhoIndustrial disasterSafety cultureDisasters developmentCNPQ::ENGENHARIASDesastreBrumadinhoDesastre IndustrialCultura de segurançaDesenvolvimento de desastresDesastres enviam sinais: estudo de caso de BrumadinhoMestrado Profissionalinfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionGonçalves Filho, Anastácio PintoGonçalves Filho, Anastácio PintoAzevedo, Joyce BatistaMuniz, Pablo Rodrigueshttp://lattes.cnpq.br/4572254934643974Brito, Graciene Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALGraciene Santos Brito. Dissertação.pdfGraciene Santos Brito. Dissertação.pdfDissertação. Graciene Santos Britoapplication/pdf1292109https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/39843/1/Graciene%20Santos%20Brito.%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdfc63e0499d63a232f34f44059afae27dcMD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1720https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/39843/2/license.txtd9b7566281c22d808dbf8f29ff0425c8MD52open accessri/398432024-08-13 23:06:19.795open accessoai:repositorio.ufba.br:ri/39843TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsIHRyYWR1emlyIChjb25mb3JtZSBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtbykgbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlL291IGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBlL291IHbDrWRlby4KCk8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIGUvb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHDp8OjbywgcG9kZW5kbyBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiAKCk8gYXV0b3Igb3UgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIG7Do28sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd1w6ltLgoKQ2FzbyBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBkZSBwcm9wcmllZGFkZSBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250ZcO6ZG8gZGEgcHVibGljYcOnw6NvIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0HDh8ODTyBPUkEgREVQT1NJVEFEQSBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTywgVk9Dw4ogREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklTw4NPLCBDT01PIFRBTULDiU0gQVMgREVNQUlTIE9CUklHQcOHw5VFUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIChzKSBzZXUocykgbm9tZSAocykgb3UgbyAocykgbm9tZSAocykgZG8gKHMpIGRldGVudG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322024-08-14T02:06:19Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Desastres enviam sinais: estudo de caso de Brumadinho
title Desastres enviam sinais: estudo de caso de Brumadinho
spellingShingle Desastres enviam sinais: estudo de caso de Brumadinho
Brito, Graciene Santos
CNPQ::ENGENHARIAS
Desastre
Brumadinho
Desastre Industrial
Cultura de segurança
Desenvolvimento de desastres
Disaster
Brumadinho
Industrial disaster
Safety culture
Disasters development
title_short Desastres enviam sinais: estudo de caso de Brumadinho
title_full Desastres enviam sinais: estudo de caso de Brumadinho
title_fullStr Desastres enviam sinais: estudo de caso de Brumadinho
title_full_unstemmed Desastres enviam sinais: estudo de caso de Brumadinho
title_sort Desastres enviam sinais: estudo de caso de Brumadinho
author Brito, Graciene Santos
author_facet Brito, Graciene Santos
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Gonçalves Filho, Anastácio Pinto
dc.contributor.referee1.fl_str_mv Gonçalves Filho, Anastácio Pinto
dc.contributor.referee2.fl_str_mv Azevedo, Joyce Batista
dc.contributor.referee3.fl_str_mv Muniz, Pablo Rodrigues
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4572254934643974
dc.contributor.author.fl_str_mv Brito, Graciene Santos
contributor_str_mv Gonçalves Filho, Anastácio Pinto
Gonçalves Filho, Anastácio Pinto
Azevedo, Joyce Batista
Muniz, Pablo Rodrigues
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::ENGENHARIAS
topic CNPQ::ENGENHARIAS
Desastre
Brumadinho
Desastre Industrial
Cultura de segurança
Desenvolvimento de desastres
Disaster
Brumadinho
Industrial disaster
Safety culture
Disasters development
dc.subject.por.fl_str_mv Desastre
Brumadinho
Desastre Industrial
Cultura de segurança
Desenvolvimento de desastres
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Disaster
Brumadinho
Industrial disaster
Safety culture
Disasters development
description O desastre ocorrido em Brumadinho, Minas Gerais/Brasil, ocasionado pelo rompimento da Barragem I (BI) de rejeitos de mineração de propriedade da empresa Vale S/A (Vale) é considerado o maior desastre industrial da história do Brasil, pois ceifou a vida de centenas de pessoas, entre trabalhadores próprios da Vale, terceiros e moradores da comunidade vizinha à organização, além de provocar um impacto ambiental sem precedentes. Muitos estudos abordaram este desastre sob diferentes olhares, no entanto, nenhum deles o abordou sob o ponto de vista de uma Teoria de Desastre. Sendo assim, esta pesquisa joga uma nova luz para a sua compreensão. O objetivo deste trabalho é estudar o desastre ocorrido em Brumadinho à luz da Teoria dos Desastres provocados pelo Homem e identificar se esse desastre seguiu os seis estágios propostos por esta Teoria e, assim, poderia ser prevenido. Como fontes de dados foram utilizados o relatório oficial de investigação do acidente, realizado por órgão governamental; o relatório elaborado por um comitê independente contratado pela Vale; além dos relatórios das Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) do Senado Federal, da Câmara dos Deputados Federal e da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. A existência dos seis estágios de desenvolvimento do desastre foi caracterizada durante o estudo. O estágio 1 ficou evidenciado pela existência da crença, pelos empregados da organização e pela população vizinha a Mineradora, de que a BI era segura e de que não havia risco de rompimento. O estágio 2 ficou caracterizado como um período longo que teve início na construção da BI, pois não haviam informações sobre a sua fundação nem sobre o material utilizado nos primeiros alteamentos. O estágio 3 ficou caracterizado pelo momento exato do desastre. O estágio 4 ficou evidenciado pelas consequências causadas pelo desastre. O estágio 5 se caracteriza pelo resgate e salvamento de vítimas e ficou evidenciado pelo excelente trabalho dos órgãos governamentais e, em contrapartida, pela falta de preparo da Vale no resgate e salvamento. Por fim, o estágio 6, ficou caracterizado por meio de mudanças na legislação voltada para a segurança das barragens de rejeitos de mineração. Conclui-se que o desastre de Brumadinho passou pelos seis estágios de desenvolvimento do desastre, mais especificamente o período de incubação, no qual sinais de que um desastre estava prestes a acontecer se tornaram aparentes, consequentemente, medidas poderiam ter sido tomadas para evitá-lo.
publishDate 2024
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2024-08-14T02:06:19Z
dc.date.available.fl_str_mv 2024-08-14T02:06:19Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2024-07-12
dc.type.driver.fl_str_mv Mestrado Profissional
info:eu-repo/semantics/masterThesis
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39843
url https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39843
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Engenharia Industrial (PEI) 
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFBA
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Escola Politécnica
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Bahia
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFBA
instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron:UFBA
instname_str Universidade Federal da Bahia (UFBA)
instacron_str UFBA
institution UFBA
reponame_str Repositório Institucional da UFBA
collection Repositório Institucional da UFBA
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/39843/1/Graciene%20Santos%20Brito.%20Disserta%c3%a7%c3%a3o.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/39843/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv c63e0499d63a232f34f44059afae27dc
d9b7566281c22d808dbf8f29ff0425c8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1808459351746150400