Conhecimento e acesso às tecnologias de cuidado à saúde para as pessoas com Doença Falciforme.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Luziane Rocha Macêdo
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38170
Resumo: Nesse estudo foi trazido a proposta para ampliar o entendimento sobre o conhecimento e acesso às tecnologias de cuidado à saúde para as pessoas com doença falciforme. Pautando-se com objetivos de entender o conhecimento de pessoas com DF sobre tecnologias em saúde; caracterizar os modos de acesso às tecnologias em saúde; analisar em que medida as redes sociais contribuem para as pessoas com DF acerca das tecnologias de cuidado à saúde. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo que contou com a participação de 70 pessoas diagnosticadas com doença falciforme, no período de janeiro a junho de 2021, em um centro de referência em Feira de Santana — Bahia. Desses entrevistados, 61,3% eram mulheres e 38,7% eram homens, hemoglobinopatia de maior prevalência HBSC em 48,6%, todos participantes responderam um questionário semiestruturado desenvolvido pela autora. Dentre os resultados foi possível verificar que 51,4% obtiveram o diagnóstico através do teste do pezinho, apenas 24,3% usam a Hidroxiureia. Embora as altas taxas de relato de dores em 78,6% dos entrevistados, apenas 38,6% utilizam o serviço de fisioterapia como um recurso terapêutico no alívio das algias, limitações e disfunções. Seis pessoas foram diagnosticadas com osteonecrose, 2 pessoas receberam orientações para encaminhamento no Centro de Terapia Celular do Hospital das Clínicas, local de referência no tratamento de células troncos nas osteonecroses. Contudo, nenhuma, fez qualquer tratamento na unidade. Dos entrevistados, 95,7% (67) nunca ouviram falar dessa nova tecnologia. Com a popularização dos Smartphones, 90% disseram que têm acesso à ‘internet’ através do dispositivo. Cerca de 55,7% participam de redes sociais que discutem sobre a doença. Em contrapartida, 52,9% disseram que as redes sociais não contribuíram para o maior entendimento da DF e apenas 14,3% disseram ter tido conhecido de alguma nova tecnologia para cuidado da saúde através das redes. Foi possível concluir que indivíduos com doença falciforme, embora conectados, não possuem o conhecimento devido sobre as tecnologias de cuidado à saúde e não são devidamente orientados sobre as possibilidades das inovações tecnológicas para o tratamento da doença falciforme. Desse modo os criadores de tecnologias devem buscar encurtar tal distanciamento, de modo que a terapêutica chegue na população demandante, promovendo assim a melhora da condição clínica e qualidade de vida das pessoas com doença falciforme.
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Dentre os resultados foi possível verificar que 51,4% obtiveram o diagnóstico através do teste do pezinho, apenas 24,3% usam a Hidroxiureia. Embora as altas taxas de relato de dores em 78,6% dos entrevistados, apenas 38,6% utilizam o serviço de fisioterapia como um recurso terapêutico no alívio das algias, limitações e disfunções. Seis pessoas foram diagnosticadas com osteonecrose, 2 pessoas receberam orientações para encaminhamento no Centro de Terapia Celular do Hospital das Clínicas, local de referência no tratamento de células troncos nas osteonecroses. Contudo, nenhuma, fez qualquer tratamento na unidade. Dos entrevistados, 95,7% (67) nunca ouviram falar dessa nova tecnologia. Com a popularização dos Smartphones, 90% disseram que têm acesso à ‘internet’ através do dispositivo. Cerca de 55,7% participam de redes sociais que discutem sobre a doença. Em contrapartida, 52,9% disseram que as redes sociais não contribuíram para o maior entendimento da DF e apenas 14,3% disseram ter tido conhecido de alguma nova tecnologia para cuidado da saúde através das redes. Foi possível concluir que indivíduos com doença falciforme, embora conectados, não possuem o conhecimento devido sobre as tecnologias de cuidado à saúde e não são devidamente orientados sobre as possibilidades das inovações tecnológicas para o tratamento da doença falciforme. Desse modo os criadores de tecnologias devem buscar encurtar tal distanciamento, de modo que a terapêutica chegue na população demandante, promovendo assim a melhora da condição clínica e qualidade de vida das pessoas com doença falciforme.In this study, the proposal was brought to expand the understanding of the profile of people with sickle cell disease and knowledge about new health care technologies. Guided by the objectives of: understanding the knowledge of people with PD about health technologies; characterize the modes of access to new health technologies; analyze the extent to which social networks contribute to people with PD about new health care technologies. This is a cross-sectional descriptive study that included the participation of 70 people diagnosed with sickle cell disease, from January to June 2021, in a reference center in Feira de Santana — Bahia, 61.3% of them women and 38.7% men, hemoglobinopathy with a higher prevalence of HBSC 48.6%, all participants answered a semi-structured questionnaire developed by the author. Among the results it was possible to verify that 51.4% obtained the diagnosis through the heel prick test, only 24.3% use Hydroxyurea. Although the high rates of pain reporting 78.6%, only 38.6% use the physiotherapy service as a therapeutic resource to relieve pain, limitations and dysfunctions. Six people were diagnosed with osteonecrosis, 2 people received guidance for referral at the Cell Therapy Center of Hospital das Clínicas, a reference point in the treatment of stem cells in osteonecrosis, however none underwent any treatment at the unit, 95.7% (67) never heard of this new technology. With the popularization of Smartphones, 90% said they have access to the 'internet' through the device. About 55.7% participate in social networks that discuss the disease, on the other hand, 52.9% said that social networks did not contribute to a greater understanding of the DF and only 14.3% said they had known of any new technology for health care through networks. It was possible to conclude that Individuals with Sickle Cell Disease, although connected, do not have the proper knowledge about new health care technologies and are not properly oriented about the possibilities of technological innovations for the treatment of sickle cell disease. Thus, the creators of technologies should seek to shorten this distance, so that the therapy reaches the demanding population, thus promoting the improvement of the clinical condition and quality of life of people with sickle cell disease.Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2023-10-21T15:13:42Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1037 bytes, checksum: 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e (MD5) DissertaçãoLUZIANE ROCHA MACEDO SILVA-2021.pdf: 2655937 bytes, checksum: 2a1d2986787d5093813607eb923e5b74 (MD5)Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2023-10-21T17:32:49Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1037 bytes, checksum: 996f8b5afe3136b76594f43bfda24c5e (MD5) DissertaçãoLUZIANE ROCHA MACEDO SILVA-2021.pdf: 2655937 bytes, checksum: 2a1d2986787d5093813607eb923e5b74 (MD5)Made available in DSpace on 2023-10-21T17:32:49Z (GMT). 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