Revisão da incidência de trombose venosa profunda associada a cateter para hemodiálise em veia femoral.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nagaya, Isadora Gonçalves
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/15502
Resumo: A Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma complicação do uso de cateteres para acesso dialítico. O sítio de acesso interfere no risco de ocorrência dessa complicação, e a veia femoral é apontada como sítio de risco elevado. Entre pacientes dialíticos essa veia é bastante requisitada, em vista disso, é importante avaliar o risco dessa patologia. Objetivo: Analisar a incidência e avaliar risco de TVP associada a cateter para hemodiálise em veia femoral através de revisão da literatura. Metodologia: Os artigos foram pesquisados no banco de dados PUBMED e selecionados através da leitura dos títulos e resumos; aqueles que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão foram submetidos à leitura completa e analisados. Foram obtidos dados sobre características da população, do cateter, método diagnóstico, rastreamento e tempo de permanência do cateter. Resultados: Foram encontrados 12 trabalhos que preencheram os critérios de inclusão e exclusão. Os trabalhos foram divididos com base em suas populações em dois grupos: 1) pacientes em diálise de manutenção; e 2) pacientes com necessidade dialítica aguda. No primeiro a incidência de TVP em veia femoral variou de 3% a 26%, e no segundo grupo de 0% a 25%. Dentre aqueles que avaliaram a veia femoral em comparação a outros sítios, metade encontrou incidência de TVP maior para acesso femoral. Discussão: Foram identificadas variáveis capazes de interferir na incidência de TVP, entre elas: características da população,tamanho amostral, método diagnóstico, forma de rastreamento, tipo e tempo de permanência do cateter. O tempo de acompanhamento do cateter se mostrou como uma variável com influência importante sobre os resultados encontrados, pois maiores períodos de cateterização estão associados à maior risco de TVP. O curto período de acompanhamento da maioria dos trabalhos dificulta a análise do risco da cateterização, e a falta de padronização desses períodos dificulta a comparação de risco entre os sítios. Conclusão: identificamos grande variação da incidência de TVP associada à cateterização de sítio femoral entre os diversos estudos. Esta ampla variação pôde ser atribuída à heterogeneidade das populações estudadas com relação aos fatores de risco e de métodos de rastreamento e diagnóstico de TVP, o que dificultou a comparação dos resultados. Os dados avaliados não permitem afirmar categoricamente que o sítio femoral confere risco de TVP maior que os demais sítios. Devido à importância e gravidade da TVP como complicação relacionada ao uso de cateteres, novos estudos são necessários para um melhor entendimento desta patologia.
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Foram obtidos dados sobre características da população, do cateter, método diagnóstico, rastreamento e tempo de permanência do cateter. Resultados: Foram encontrados 12 trabalhos que preencheram os critérios de inclusão e exclusão. Os trabalhos foram divididos com base em suas populações em dois grupos: 1) pacientes em diálise de manutenção; e 2) pacientes com necessidade dialítica aguda. No primeiro a incidência de TVP em veia femoral variou de 3% a 26%, e no segundo grupo de 0% a 25%. Dentre aqueles que avaliaram a veia femoral em comparação a outros sítios, metade encontrou incidência de TVP maior para acesso femoral. Discussão: Foram identificadas variáveis capazes de interferir na incidência de TVP, entre elas: características da população,tamanho amostral, método diagnóstico, forma de rastreamento, tipo e tempo de permanência do cateter. O tempo de acompanhamento do cateter se mostrou como uma variável com influência importante sobre os resultados encontrados, pois maiores períodos de cateterização estão associados à maior risco de TVP. O curto período de acompanhamento da maioria dos trabalhos dificulta a análise do risco da cateterização, e a falta de padronização desses períodos dificulta a comparação de risco entre os sítios. Conclusão: identificamos grande variação da incidência de TVP associada à cateterização de sítio femoral entre os diversos estudos. Esta ampla variação pôde ser atribuída à heterogeneidade das populações estudadas com relação aos fatores de risco e de métodos de rastreamento e diagnóstico de TVP, o que dificultou a comparação dos resultados. Os dados avaliados não permitem afirmar categoricamente que o sítio femoral confere risco de TVP maior que os demais sítios. Devido à importância e gravidade da TVP como complicação relacionada ao uso de cateteres, novos estudos são necessários para um melhor entendimento desta patologia.Submitted by Santos Henrique Luiz (henluiz@ufba.br) on 2014-07-23T14:00:28Z No. of bitstreams: 1 Isadora Gonçalves Nagaya.pdf: 522663 bytes, checksum: 6203f9806d80a0f8ff6e4ab8da642956 (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2014-08-06T16:00:47Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Isadora Gonçalves Nagaya.pdf: 522663 bytes, checksum: 6203f9806d80a0f8ff6e4ab8da642956 (MD5)Made available in DSpace on 2014-08-06T16:00:47Z (GMT). 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