A retomada anafórica por pronome clítico acusativo de terceira pessoa no português brasileiro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Larissa
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37890
Resumo: Este trabalho tem como objetivo verificar e descrever as ocorrências de retomada anafórica dos pronomes clíticos acusativos de terceira pessoa, a partir de seus contextos semânticos (definitude, animacidade, especificidade) e sintáticos (modo verbal, tempo verbal e posição do clítico). Primeiramente, trazemos uma abordagem sobre os pronomes clíticos na retomada de terceira pessoa no português brasileiro, mostrando os pressupostos teóricos que contribuem para a nossa análise. A seguir também abordaremos e discutimos a visão de alguns autores acerca dos tipos de retomadas anafóricas e dos traços analisados nesta pesquisa. O presente trabalho teve como ponto de partida a hipótese de que a realização de pronomes anafóricos de terceira pessoa está ligada às leituras definida e específica de seus antecedentes, já observada em trabalhos anteriores (cf. CERQUEIRA, 2015; OTHERO E SPINELLI, 2017; CARVALHO, 2008). Foi feito um levantamento da estratégia de retomada anafórica do clítico acusativo de terceira pessoa em PB, observando o comportamento semântico e sintático do pronome clítico, bem como de seu antecedente/ referente através da montagem de um banco de dados, coletados nas redes sociais, como o Facebook, Twitter e Instagram. Logo, fizemos uma analise quantitativa, através do Studio R, com a finalidade de verificar se os traços semânticos e sintáticos são relevantes para a escolha da estratégia de retomada anafórica por pronome clítico acusativo. Após a análise dos dados, pôde-se constatar que o traço modo/forma verbal e fonte são significantes para a retomada dos pronomes clíticos de terceira pessoa no PB, já os traços semânticos não se mostram relevantes para o fenômeno.
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CERQUEIRA, 2015; OTHERO E SPINELLI, 2017; CARVALHO, 2008). Foi feito um levantamento da estratégia de retomada anafórica do clítico acusativo de terceira pessoa em PB, observando o comportamento semântico e sintático do pronome clítico, bem como de seu antecedente/ referente através da montagem de um banco de dados, coletados nas redes sociais, como o Facebook, Twitter e Instagram. Logo, fizemos uma analise quantitativa, através do Studio R, com a finalidade de verificar se os traços semânticos e sintáticos são relevantes para a escolha da estratégia de retomada anafórica por pronome clítico acusativo. Após a análise dos dados, pôde-se constatar que o traço modo/forma verbal e fonte são significantes para a retomada dos pronomes clíticos de terceira pessoa no PB, já os traços semânticos não se mostram relevantes para o fenômeno.This work aims to verify and describe the occurrences of third person anaphoric clitics in Brazilian Portuguese considering their semantic (definiteness, animacity and specificity) and morphosyntactic (verbal mood, tense and clitic positioning) contexts. First, we approach the phenomenon by showing the theoretical background that contributes to our analysis. We also discuss the work of other authors with respect to other kinds of anaphora in Brazilian Portuguese and the features analyze in this research. The present work departs from the hypothesis that the different kinds of third person anaphora are distributed according to the definiteness and specificity of their antecedents, as already observed in the literature (CERQUEIRA, 2015; OTHERO E SPINELLI, 2017; CARVALHO, 2008). We observed the behavior of the anaphoric clitics with respect to these features. The data was collected from social media (Facebook, Twitter and Instagram). A quantitative analysis was held to verify whether the semantic and morphosyntactic features bear a significative correlation with the occurrence of clitics versus the other strategies. The analysis showed that while clitics are not sensitive to the semantic features of their antecedents, they tend to occur more often attached to infinitives.Submitted by Larissa Santos (larydlt@yahoo.com.br) on 2023-09-25T21:23:27Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5) Dissertação_ Larissa Santos_ PDF.pdf: 762802 bytes, checksum: a1a006bbb39ae9d19c79046602844fc3 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2023-09-27T11:33:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação_ Larissa Santos_ PDF.pdf: 762802 bytes, checksum: a1a006bbb39ae9d19c79046602844fc3 (MD5) license_rdf: 701 bytes, checksum: 42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708c (MD5)Made available in DSpace on 2023-09-27T11:33:14Z (GMT). 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A retomada anafórica por pronome clítico acusativo de terceira pessoa do português brasileiro. Dissertação ( Pós-graduação em Língua e Cultura). Instituto de Letras, UFBA, Bahia, 2023.reponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBATEXTDissertação_ Larissa Santos_ PDF.pdf.txtDissertação_ Larissa Santos_ PDF.pdf.txtExtracted texttext/plain90428https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37890/4/Disserta%c3%a7%c3%a3o_%20Larissa%20Santos_%20PDF.pdf.txt60c73d3dab445da65f8c819e77d0d20aMD54ORIGINALDissertação_ Larissa Santos_ PDF.pdfDissertação_ Larissa Santos_ PDF.pdfapplication/pdf762802https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37890/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o_%20Larissa%20Santos_%20PDF.pdfa1a006bbb39ae9d19c79046602844fc3MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8701https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37890/2/license_rdf42fd4ad1e89814f5e4a476b409eb708cMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1715https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/37890/3/license.txt67bf4f75790b0d8d38d8f112a48ad90bMD53ri/378902023-09-30 02:04:08.605oai:repositorio.ufba.br:ri/37890TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvIGF1dG9yIG91IHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlIHJlcHJvZHV6aXIsICB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZS9vdSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyAKZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gZS9vdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBwb2RlbmRvIG1hbnRlciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKTyBhdXRvciBvdSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gw6kgb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIG9zIGRpcmVpdG9zIGFwcmVzZW50YWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IG5vIGNvbnRlw7pkbyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gb3JhIGRlcG9zaXRhZGEuCgpDQVNPIEEgUFVCTElDQcOHw4NPIE9SQSBERVBPU0lUQURBICBSRVNVTFRFIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSAgQUfDik5DSUEgREUgRk9NRU5UTyBPVSBPVVRSTyAKT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08sIENPTU8gVEFNQsOJTSBBUyBERU1BSVMgT0JSSUdBw4fDlUVTIApFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l0w7NyaW8gc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyLCBjbGFyYW1lbnRlLCBvIHNldSBub21lIChzKSBvdSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28gZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBhbMOpbSBkYXF1ZWxhcyBjb25jZWRpZGFzIHBvciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322023-09-30T05:04:08Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
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