Avaliação de pastas de cimento contendo resíduo de craqueamento catalítico (ECAT) em exposição à névoa salina e ao dióxido de carbono supercrítico
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32983 |
Resumo: | O Catalisador de Equilíbrio (Ecat) é um resíduo gerado do Craqueamento Catalítico Fluido (FCC) que possui função pozolânica capaz de contribuir com propriedades mecânicas e durabilidade de materiais cimentícios. Porém, ainda são poucos estudos da durabilidade de materiais contendo Ecat e não há estudos sobre estabilização de metais pesados após deteriorações. Foram avaliadas pastas com Cimento G e Ecat (0%, 10%, 15%, 20% e 30% de substituição ao cimento, em massa), após 28 dias de cura em temperatura ambiente (CA), quanto a resistência à compressão e à flexão antes e após a exposição a respingos de maré. As pastas com cimento G com e sem Ecat expostas à respingos de maré apresentaram decréscimo na resistência à compressão axial, exceto com 30% de Ecat, diminuindo a resistência à tração na flexão expressivamente nas pastas com Ecat. A resistência à compressão foi similar em pastas com até 15% de Ecat, porém diminui com 20-30% de Ecat, enquanto a resistência à tração na flexão das pastas não foi influenciada pelo teor de Ecat. Também foram avaliadas pastas com cimento CPV-ARI RS e Ecat (0, 15, 30% de substituição ao cimento, em massa)] quanto a resistência à compressão e à flexão após 7, 14, 28 dias de CA, térmica (CT- 40 °C) e névoa salina (72 h), por caracterização mineralógica e morfológica (DRX, DTA, TG/DTG e MEV), dureza superficial Rockwell e lixiviação com análise no ICP-OES ou FRX antes e após 28 dias de CA ou CT, névoa salina e scCO2 (20MPa, 44,85 °C t- 7 h). O cimento CPV-ARI RS possibilitou maior atividade pozolânica do Ecat e resistência à compressão superior, aos 28 dias, com até 30% de Ecat. A resistência à tração foi similar entre as pastas com e sem Ecat. A atividade pozolanica foi confirmada por menores teores de Ca(OH)2 e formação de compostos cimentícios (C-S-H, Af(t,m) C-A-S-H, C-A-H), também pela formação do monocarboaluminato tetracálcico (mCA) e Af(t) com o acréscimo de Ecat. A cura térmica permitiu ganho de resistência à compressão e à tração na flexão com até 14 dias. A névoa salina afetou os compostos C-S-H, Af(t,m), C-A-S-H, C-A-H e mCA, nas pastas com e sem Ecat, perda da dureza superficial e na resistência à tração na flexão e à compressão axial, principalmente, na pasta com 30% de Ecat. O scCO2 provocou diminuição nos teores C-S-H, Af(t,m), C-A-S-H, C-AH e mCA, resultando na formação do CaCO3 em poros da camada externa com aumento na dureza superficial. As pastas com maiores teores de Ecat foram mais deterioradas devido à maior porosidade e menor disponibilidade de Ca(OH)2, no entanto possuíram teores equivalentes de compostos cimentícios aos da pasta somente com cimento e água, devido a formação extra destes compostos pelas reações pozolânicas. A lixiviação de metais oriundos da contaminação do Ecat durante o FCC (V, Ni, Sb e Cu) não foi constatada das pastas antes ou após carbonatação, sendo lixiviados Cr e Fe oriundos do cimento. Nas pastas deterioradas com névoa salina, através de análises FRX, notou-se lixiviação principalmente do CaO. |
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Sousa, Lucas Ribeiro deGonçalves, Jardel PereiraSilva, Francisco Gabriel GomesGonçalves, Jardel PereiraSilva, Francisco Gabriel GomesCamarini, GladisAndrade, Heloysa Martins CarvalhoSilva, Vanessa Silveira2021-03-09T02:57:17Z2021-03-09T02:57:17Z2021-03-082019-10-18http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32983O Catalisador de Equilíbrio (Ecat) é um resíduo gerado do Craqueamento Catalítico Fluido (FCC) que possui função pozolânica capaz de contribuir com propriedades mecânicas e durabilidade de materiais cimentícios. Porém, ainda são poucos estudos da durabilidade de materiais contendo Ecat e não há estudos sobre estabilização de metais pesados após deteriorações. Foram avaliadas pastas com Cimento G e Ecat (0%, 10%, 15%, 20% e 30% de substituição ao cimento, em massa), após 28 dias de cura em temperatura ambiente (CA), quanto a resistência à compressão e à flexão antes e após a exposição a respingos de maré. 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Nas pastas deterioradas com névoa salina, através de análises FRX, notou-se lixiviação principalmente do CaO.Submitted by Pós graduação Engenharia Civil (ppec@ufba.br) on 2021-03-09T00:38:27Z No. of bitstreams: 1 AVALIAÇÃO DE PASTAS DE CIMENTO CONTENDO RESÍDUO DE CRAQUEAMENTO CATALÍTICO (ECAT) EM EXPOSIÇÃO À NÉVOA SALINA E AO DIÓXID_1.pdf: 10227827 bytes, checksum: 46f097dd585cdced90b244abed6ed801 (MD5)Approved for entry into archive by Escola Politécnica Biblioteca (biengproc@ufba.br) on 2021-03-09T02:57:17Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AVALIAÇÃO DE PASTAS DE CIMENTO CONTENDO RESÍDUO DE CRAQUEAMENTO CATALÍTICO (ECAT) EM EXPOSIÇÃO À NÉVOA SALINA E AO DIÓXID_1.pdf: 10227827 bytes, checksum: 46f097dd585cdced90b244abed6ed801 (MD5)Made available in DSpace on 2021-03-09T02:57:17Z (GMT). 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O Catalisador de Equilíbrio (Ecat) é um resíduo gerado do Craqueamento Catalítico Fluido (FCC) que possui função pozolânica capaz de contribuir com propriedades mecânicas e durabilidade de materiais cimentícios. Porém, ainda são poucos estudos da durabilidade de materiais contendo Ecat e não há estudos sobre estabilização de metais pesados após deteriorações. Foram avaliadas pastas com Cimento G e Ecat (0%, 10%, 15%, 20% e 30% de substituição ao cimento, em massa), após 28 dias de cura em temperatura ambiente (CA), quanto a resistência à compressão e à flexão antes e após a exposição a respingos de maré. As pastas com cimento G com e sem Ecat expostas à respingos de maré apresentaram decréscimo na resistência à compressão axial, exceto com 30% de Ecat, diminuindo a resistência à tração na flexão expressivamente nas pastas com Ecat. A resistência à compressão foi similar em pastas com até 15% de Ecat, porém diminui com 20-30% de Ecat, enquanto a resistência à tração na flexão das pastas não foi influenciada pelo teor de Ecat. Também foram avaliadas pastas com cimento CPV-ARI RS e Ecat (0, 15, 30% de substituição ao cimento, em massa)] quanto a resistência à compressão e à flexão após 7, 14, 28 dias de CA, térmica (CT- 40 °C) e névoa salina (72 h), por caracterização mineralógica e morfológica (DRX, DTA, TG/DTG e MEV), dureza superficial Rockwell e lixiviação com análise no ICP-OES ou FRX antes e após 28 dias de CA ou CT, névoa salina e scCO2 (20MPa, 44,85 °C t- 7 h). O cimento CPV-ARI RS possibilitou maior atividade pozolânica do Ecat e resistência à compressão superior, aos 28 dias, com até 30% de Ecat. A resistência à tração foi similar entre as pastas com e sem Ecat. A atividade pozolanica foi confirmada por menores teores de Ca(OH)2 e formação de compostos cimentícios (C-S-H, Af(t,m) C-A-S-H, C-A-H), também pela formação do monocarboaluminato tetracálcico (mCA) e Af(t) com o acréscimo de Ecat. A cura térmica permitiu ganho de resistência à compressão e à tração na flexão com até 14 dias. A névoa salina afetou os compostos C-S-H, Af(t,m), C-A-S-H, C-A-H e mCA, nas pastas com e sem Ecat, perda da dureza superficial e na resistência à tração na flexão e à compressão axial, principalmente, na pasta com 30% de Ecat. O scCO2 provocou diminuição nos teores C-S-H, Af(t,m), C-A-S-H, C-AH e mCA, resultando na formação do CaCO3 em poros da camada externa com aumento na dureza superficial. As pastas com maiores teores de Ecat foram mais deterioradas devido à maior porosidade e menor disponibilidade de Ca(OH)2, no entanto possuíram teores equivalentes de compostos cimentícios aos da pasta somente com cimento e água, devido a formação extra destes compostos pelas reações pozolânicas. A lixiviação de metais oriundos da contaminação do Ecat durante o FCC (V, Ni, Sb e Cu) não foi constatada das pastas antes ou após carbonatação, sendo lixiviados Cr e Fe oriundos do cimento. Nas pastas deterioradas com névoa salina, através de análises FRX, notou-se lixiviação principalmente do CaO. |
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