Climatologia do aporte fluvial na plataforma continental brasileira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Julianna Carvalho
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27667
Resumo: O aporte fluvial que chega à Plataforma Continental é responsável por influenciar a dinâmica dos ambientes costeiros de diversas formas: desde o transporte de sedimentos continentais ou a ressuspensão de sedimentos marinhos, no caso de drenagens não excepcionais, à formação de vórtices de meso-escala. Assim, o conhecimento de como o aporte fluvial se comporta sazonalmente, e ao longo dos anos, é de importância crucial para a modelagem oceânica. O Brasil se destaca no que diz respeito à influência do aporte de água doce no oceano, uma vez que possui 6 dos 50 maiores rios do mundo, identificados em Dai et al. 2009. Dentro desse contexto, surge a necessidade de se estimar qual o volume de entrada de água doce fluvial no oceano, uma vez que estações de monitoramento de vazão estão localizadas à montante da foz na maior parte dos rios, necessitando portanto de um método de aproximação. Nesse trabalho, foram utilizados dois métodos para essa estimativa: o método da razão entre áreas, e o método da regionalização. De forma geral, concluiu-se que a Plataforma Continental Norte do Brasil recebe cerca de 97% do aporte fluvial mensal, seguida dos setores Nordeste e Sul com 1,4% cada, enquanto apenas 0,2% referem-se ao setor Sudeste. Quanto à variação ao longo do ano, os maiores aportes ocorrem no outono ou inverno, uma vez que a sazonalidade do aporte fluvial é resultado principalmente dos diferentes climas e regimes de precipitação que caracterizam o Brasil. Também foi avaliada a variação interanual da vazão dos rios e sua relação com eventos de El Niño Oscilação Sul, bem como com a ação antrópica.
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Dentro desse contexto, surge a necessidade de se estimar qual o volume de entrada de água doce fluvial no oceano, uma vez que estações de monitoramento de vazão estão localizadas à montante da foz na maior parte dos rios, necessitando portanto de um método de aproximação. Nesse trabalho, foram utilizados dois métodos para essa estimativa: o método da razão entre áreas, e o método da regionalização. De forma geral, concluiu-se que a Plataforma Continental Norte do Brasil recebe cerca de 97% do aporte fluvial mensal, seguida dos setores Nordeste e Sul com 1,4% cada, enquanto apenas 0,2% referem-se ao setor Sudeste. Quanto à variação ao longo do ano, os maiores aportes ocorrem no outono ou inverno, uma vez que a sazonalidade do aporte fluvial é resultado principalmente dos diferentes climas e regimes de precipitação que caracterizam o Brasil. 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