Avaliação in vitro da atividade antimicrobiana de antissépticos bucais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Ana Cristina Azevedo
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Pereira, Marlus Henrique Queiroz, Porto, Mariana Ribeiro, Rocha, Leandro Antônio Palmeira da, Nascimento, Bruno Campos, Andrade, Péricles Maia
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20603
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana de antissépticos bucais sobre Streptococcus mutans ATCC 25175, Pseudomonas aeruginosa ATCC 115442, Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus ATCC 6538 e sobre bactérias obtidas de uma amostra de saliva de 10 indivíduos. Foram analisados enxaguatórios com os seguintes antissépticos: gluconato de clorexidina a 0,12%; gluconato de clorexidina a 0,2 %; cloreto de cetilpiridínio com e sem flúor; timol; triclosan com flúor ; extrato de malva com flúor e xilitol e peróxido de hidrogênio. A técnica utilizada foi por difusão em ágar, método da placa com orifício, com incubação a 37º C em aerobiose e microaerofilia. Após incubação, observou-se a presença ou a ausência de halo de inibição de crescimento em torno dos orifícios. A formação de halo demonstrou atividade antimicrobiana. Nos enxaguatórios com timol e com flúor associado ao xilitol, não foi evidenciada atividade sobre as bactérias utilizadas. Os outros enxaguatórios apresentaram eficácia sobre as bactérias, com exceção dos que continham cloreto de cetilpiridínio, que não apresentaram atividade sobre Pseudomonas aeruginosa, e do enxaguatório com malva associada ao flúor e xilitol, sem atividade sobre P. aeruginosa, S. mutans e bactérias da saliva. Os enxaguatórios com triclosan com flúor, peróxido de hidrogênio e clorexidina foram os mais efetivos, de acordo com o diâmetro dos halos de inibição formados e a metodologia utilizada. Os resultados obtidos comprovaram que substâncias antissépticas podem constituir-se em opção complementar para o controle do biofilme dental e de infecções bucais, somando-se aos métodos já preconizados e de efeitos comprovados.
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Foram analisados enxaguatórios com os seguintes antissépticos: gluconato de clorexidina a 0,12%; gluconato de clorexidina a 0,2 %; cloreto de cetilpiridínio com e sem flúor; timol; triclosan com flúor ; extrato de malva com flúor e xilitol e peróxido de hidrogênio. A técnica utilizada foi por difusão em ágar, método da placa com orifício, com incubação a 37º C em aerobiose e microaerofilia. Após incubação, observou-se a presença ou a ausência de halo de inibição de crescimento em torno dos orifícios. A formação de halo demonstrou atividade antimicrobiana. Nos enxaguatórios com timol e com flúor associado ao xilitol, não foi evidenciada atividade sobre as bactérias utilizadas. Os outros enxaguatórios apresentaram eficácia sobre as bactérias, com exceção dos que continham cloreto de cetilpiridínio, que não apresentaram atividade sobre Pseudomonas aeruginosa, e do enxaguatório com malva associada ao flúor e xilitol, sem atividade sobre P. aeruginosa, S. mutans e bactérias da saliva. Os enxaguatórios com triclosan com flúor, peróxido de hidrogênio e clorexidina foram os mais efetivos, de acordo com o diâmetro dos halos de inibição formados e a metodologia utilizada. Os resultados obtidos comprovaram que substâncias antissépticas podem constituir-se em opção complementar para o controle do biofilme dental e de infecções bucais, somando-se aos métodos já preconizados e de efeitos comprovados.Submitted by ROBERTO PAULO CORREIA DE ARAÚJO (ppgorgsistem@ufba.br) on 2016-09-16T12:31:00Z No. of bitstreams: 1 7_v.8_2.pdf: 244131 bytes, checksum: 3be752787e326f74663e00111cc50c0e (MD5)Made available in DSpace on 2016-09-16T12:31:00Z (GMT). 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