Emergências contraculturais na história e em Al Berto
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25224 |
Resumo: | Este trabalho consiste na análise sucinta do livro O anjo mudo, do poeta Al Berto (1948-1997) articulado aos movimentos rebeldes e revolucionários ligados direta ou indiretamente à contracultura: o anarquismo, os poetas malditos, o existencialismo, o niilismo, os movimentos de vanguarda (surrealismo e dadaísmo), que irão desaguar em outras correntes artísticas, literárias e culturais como a Internacional Letrista e a Internacional Situacionista. O trabalho também agrega os subgrupos da contracultura como os beatniks, os hippies, os yippies e os punks associando-os ao estilo do poeta. A vida transgressora de Al Berto se liga intimamente aos textos que escreveu, dialogando com sua realidade nômade. A maioria dos seus textos em O anjo mudo foi escrita em viagens ou delas fala, junto a livros, autores e leituras diversas. Trata-se de uma errância subjetiva, de uma vida-e-obra, uma locomoção sem porto fixo buscando o conhecimento do “eu” ou dos “outros”, uma escrita de caminhada, bem ao estilo rimbaudiano. Esses elementos vão está bastante presente nas obras O anjo mudo e O medo de Al Berto, onde se reúnem textos que evidenciam a solidão, a angústia, as drogas, a homossexualidade, a boêmia e sobretudo o nomadismo do poeta-andarilho. A música underground também faz parte do elenco rebelde deste poeta e, além de ser uma fonte de inspiração, ela vai alavancar protestos no seu cotidiano. Destaque para grupos decorrentes da contracultura, como Joy Division, The Velvet Underground, The Doors e The Patti Smith Group. Todos esses princípios contestatórios foram expostos neste trabalho, sejam eles os movimentos revolucionários do século XIX, sejam as correntes subversivas dos séculos XX e XXI. Em todos, algum ponto de ligação na vida-e-obra de Al Berto, pois a contracultura ecoou na vida deste poeta proporcionando um amor constante em escrever e viver a margem social. |
id |
UFBA-2_36b4ae820f7549a2553b01cf8f54291d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufba.br:ri/25224 |
network_acronym_str |
UFBA-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFBA |
repository_id_str |
1932 |
spelling |
Sousa, Erivaldo Santos deOrnellas, Sandro Santos2018-01-29T14:55:55Z2018-01-29T14:55:55Z2018-01-292017-09-04TCChttp://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25224Este trabalho consiste na análise sucinta do livro O anjo mudo, do poeta Al Berto (1948-1997) articulado aos movimentos rebeldes e revolucionários ligados direta ou indiretamente à contracultura: o anarquismo, os poetas malditos, o existencialismo, o niilismo, os movimentos de vanguarda (surrealismo e dadaísmo), que irão desaguar em outras correntes artísticas, literárias e culturais como a Internacional Letrista e a Internacional Situacionista. O trabalho também agrega os subgrupos da contracultura como os beatniks, os hippies, os yippies e os punks associando-os ao estilo do poeta. A vida transgressora de Al Berto se liga intimamente aos textos que escreveu, dialogando com sua realidade nômade. A maioria dos seus textos em O anjo mudo foi escrita em viagens ou delas fala, junto a livros, autores e leituras diversas. Trata-se de uma errância subjetiva, de uma vida-e-obra, uma locomoção sem porto fixo buscando o conhecimento do “eu” ou dos “outros”, uma escrita de caminhada, bem ao estilo rimbaudiano. Esses elementos vão está bastante presente nas obras O anjo mudo e O medo de Al Berto, onde se reúnem textos que evidenciam a solidão, a angústia, as drogas, a homossexualidade, a boêmia e sobretudo o nomadismo do poeta-andarilho. A música underground também faz parte do elenco rebelde deste poeta e, além de ser uma fonte de inspiração, ela vai alavancar protestos no seu cotidiano. Destaque para grupos decorrentes da contracultura, como Joy Division, The Velvet Underground, The Doors e The Patti Smith Group. Todos esses princípios contestatórios foram expostos neste trabalho, sejam eles os movimentos revolucionários do século XIX, sejam as correntes subversivas dos séculos XX e XXI. Em todos, algum ponto de ligação na vida-e-obra de Al Berto, pois a contracultura ecoou na vida deste poeta proporcionando um amor constante em escrever e viver a margem social.Submitted by Colegiado de Letras Vernáculas 401 (ccletras@ufba.br) on 2018-01-29T12:47:43Z No. of bitstreams: 1 TCC - ERIVALDO SANTOS DE SOUSA.pdf: 2332649 bytes, checksum: 9dcf0816161783780371b9ca4d606336 (MD5)Approved for entry into archive by Setor de Periódicos (per_macedocosta@ufba.br) on 2018-01-29T14:55:55Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TCC - ERIVALDO SANTOS DE SOUSA.pdf: 2332649 bytes, checksum: 9dcf0816161783780371b9ca4d606336 (MD5)Made available in DSpace on 2018-01-29T14:55:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TCC - ERIVALDO SANTOS DE SOUSA.pdf: 2332649 bytes, checksum: 9dcf0816161783780371b9ca4d606336 (MD5)LetrasAl BertoContraculturaVida-e-obraEmergências contraculturais na história e em Al Bertoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisInstituto de LetrasUFBABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALTCC - ERIVALDO SANTOS DE SOUSA.pdfTCC - ERIVALDO SANTOS DE SOUSA.pdfapplication/pdf2332649https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25224/1/TCC%20-%20ERIVALDO%20SANTOS%20DE%20SOUSA.pdf9dcf0816161783780371b9ca4d606336MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1345https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25224/2/license.txtff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0MD52TEXTTCC - ERIVALDO SANTOS DE SOUSA.pdf.txtTCC - ERIVALDO SANTOS DE SOUSA.pdf.txtExtracted texttext/plain135802https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25224/3/TCC%20-%20ERIVALDO%20SANTOS%20DE%20SOUSA.pdf.txt674f2ebb743de83504ad9dd3abaf1196MD53ri/252242022-02-23 19:42:40.331oai:repositorio.ufba.br:ri/25224VGVybW8gZGUgTGljZW7vv71hLCBu77+9byBleGNsdXNpdm8sIHBhcmEgbyBkZXDvv71zaXRvIG5vIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRkJBLgoKIFBlbG8gcHJvY2Vzc28gZGUgc3VibWlzc++/vW8gZGUgZG9jdW1lbnRvcywgbyBhdXRvciBvdSBzZXUgcmVwcmVzZW50YW50ZSBsZWdhbCwgYW8gYWNlaXRhciAKZXNzZSB0ZXJtbyBkZSBsaWNlbu+/vWEsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRhIEJhaGlhIApvIGRpcmVpdG8gZGUgbWFudGVyIHVtYSBj77+9cGlhIGVtIHNldSByZXBvc2l077+9cmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2Ye+/ve+/vW8uIApFc3NlcyB0ZXJtb3MsIG7vv71vIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTvv71tIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yL2NvcHlyaWdodCwgbWFzIGVudGVuZGUgbyBkb2N1bWVudG8gCmNvbW8gcGFydGUgZG8gYWNlcnZvIGludGVsZWN0dWFsIGRlc3NhIFVuaXZlcnNpZGFkZS4KCiBQYXJhIG9zIGRvY3VtZW50b3MgcHVibGljYWRvcyBjb20gcmVwYXNzZSBkZSBkaXJlaXRvcyBkZSBkaXN0cmlidWnvv73vv71vLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vu77+9YSAKZW50ZW5kZSBxdWU6CgogTWFudGVuZG8gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHJlcGFzc2Fkb3MgYSB0ZXJjZWlyb3MsIGVtIGNhc28gZGUgcHVibGljYe+/ve+/vWVzLCBvIHJlcG9zaXTvv71yaW8KcG9kZSByZXN0cmluZ2lyIG8gYWNlc3NvIGFvIHRleHRvIGludGVncmFsLCBtYXMgbGliZXJhIGFzIGluZm9ybWHvv73vv71lcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXvv73vv71vIGNpZW5077+9ZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3Ryae+/ve+/vWVzIGltcG9zdGFzIHBlbG9zIGVkaXRvcmVzIGRlIHBlcmnvv71kaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2Hvv73vv71lcyBzZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgcXVlIHNlZ3VlbSBhIHBvbO+/vXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVw77+9c2l0b3MgCmNvbXB1bHPvv71yaW9zIG5lc3NlIHJlcG9zaXTvv71yaW8gbWFudO+/vW0gb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIG1hcyBtYW5077+9bSBhY2Vzc28gaXJyZXN0cml0byAKYW8gbWV0YWRhZG9zIGUgdGV4dG8gY29tcGxldG8uIEFzc2ltLCBhIGFjZWl0Ye+/ve+/vW8gZGVzc2UgdGVybW8gbu+/vW8gbmVjZXNzaXRhIGRlIGNvbnNlbnRpbWVudG8KIHBvciBwYXJ0ZSBkZSBhdXRvcmVzL2RldGVudG9yZXMgZG9zIGRpcmVpdG9zLCBwb3IgZXN0YXJlbSBlbSBpbmljaWF0aXZhcyBkZSBhY2Vzc28gYWJlcnRvLgo=Repositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-02-23T22:42:40Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Emergências contraculturais na história e em Al Berto |
title |
Emergências contraculturais na história e em Al Berto |
spellingShingle |
Emergências contraculturais na história e em Al Berto Sousa, Erivaldo Santos de Letras Al Berto Contracultura Vida-e-obra |
title_short |
Emergências contraculturais na história e em Al Berto |
title_full |
Emergências contraculturais na história e em Al Berto |
title_fullStr |
Emergências contraculturais na história e em Al Berto |
title_full_unstemmed |
Emergências contraculturais na história e em Al Berto |
title_sort |
Emergências contraculturais na história e em Al Berto |
author |
Sousa, Erivaldo Santos de |
author_facet |
Sousa, Erivaldo Santos de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sousa, Erivaldo Santos de |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Ornellas, Sandro Santos |
contributor_str_mv |
Ornellas, Sandro Santos |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
Letras |
topic |
Letras Al Berto Contracultura Vida-e-obra |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Al Berto Contracultura Vida-e-obra |
description |
Este trabalho consiste na análise sucinta do livro O anjo mudo, do poeta Al Berto (1948-1997) articulado aos movimentos rebeldes e revolucionários ligados direta ou indiretamente à contracultura: o anarquismo, os poetas malditos, o existencialismo, o niilismo, os movimentos de vanguarda (surrealismo e dadaísmo), que irão desaguar em outras correntes artísticas, literárias e culturais como a Internacional Letrista e a Internacional Situacionista. O trabalho também agrega os subgrupos da contracultura como os beatniks, os hippies, os yippies e os punks associando-os ao estilo do poeta. A vida transgressora de Al Berto se liga intimamente aos textos que escreveu, dialogando com sua realidade nômade. A maioria dos seus textos em O anjo mudo foi escrita em viagens ou delas fala, junto a livros, autores e leituras diversas. Trata-se de uma errância subjetiva, de uma vida-e-obra, uma locomoção sem porto fixo buscando o conhecimento do “eu” ou dos “outros”, uma escrita de caminhada, bem ao estilo rimbaudiano. Esses elementos vão está bastante presente nas obras O anjo mudo e O medo de Al Berto, onde se reúnem textos que evidenciam a solidão, a angústia, as drogas, a homossexualidade, a boêmia e sobretudo o nomadismo do poeta-andarilho. A música underground também faz parte do elenco rebelde deste poeta e, além de ser uma fonte de inspiração, ela vai alavancar protestos no seu cotidiano. Destaque para grupos decorrentes da contracultura, como Joy Division, The Velvet Underground, The Doors e The Patti Smith Group. Todos esses princípios contestatórios foram expostos neste trabalho, sejam eles os movimentos revolucionários do século XIX, sejam as correntes subversivas dos séculos XX e XXI. Em todos, algum ponto de ligação na vida-e-obra de Al Berto, pois a contracultura ecoou na vida deste poeta proporcionando um amor constante em escrever e viver a margem social. |
publishDate |
2017 |
dc.date.submitted.none.fl_str_mv |
2017-09-04 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2018-01-29T14:55:55Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2018-01-29T14:55:55Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-01-29 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25224 |
dc.identifier.other.none.fl_str_mv |
TCC |
identifier_str_mv |
TCC |
url |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25224 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Letras |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFBA |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto de Letras |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFBA instname:Universidade Federal da Bahia (UFBA) instacron:UFBA |
instname_str |
Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
instacron_str |
UFBA |
institution |
UFBA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFBA |
collection |
Repositório Institucional da UFBA |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25224/1/TCC%20-%20ERIVALDO%20SANTOS%20DE%20SOUSA.pdf https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25224/2/license.txt https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/25224/3/TCC%20-%20ERIVALDO%20SANTOS%20DE%20SOUSA.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
9dcf0816161783780371b9ca4d606336 ff6eaa8b858ea317fded99f125f5fcd0 674f2ebb743de83504ad9dd3abaf1196 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1801502634600824832 |