Prevalência de variações anatômicas dos seios paranasais em pacientes submetidos a cirurgia endoscópica nasal no Hospital Universitário Professor Edgar santos
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18917 |
Resumo: | Introdução: As variações anatômicas da cavidade nasal e seios paranasais são comuns, com prevalência geral estimada em cerca de 65%, o sexo do paciente parece não estar relacionado à maior ou menor incidência de variações anatômicas enquanto que a idade pode constituir fator contribuinte para a formação e consequente detecção de variantes anatômicas. Finalmente, não existe um consenso sobre o papel das variantes anatômicas na fisiopatologia da rinossinusite. Objetivo: Determinar a prevalência de variações anatômicas dos seios paranasais em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico endoscópico nasal no Hospital Universitário Professor Edgar Santos entre os anos de 2003 e 2013. Desenho do estudo: Trata-se de um estudo individuado, observacional de corte transversal. Metodologia: O Estudo foi realizado no ambulatório de Rinologia do Serviço de Otorrinolarigologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos . Foram analisados, através de um banco de dados, a prevalência das variações anatômicas dos seios paranasais e suas relações com idade, sexo e rinossinusite crônica sem polipose de pacientes submetidos a cirurgia endoscópica nasal neste hospital. Resultados: Foram analisadas as tomografias de seios paranasais de 240 pacientes que foram submetidos a cirurgia endoscópica nasal, a concha média bolhosa foi a variação anatômica mais prevalente sendo encontrada em 20% dos pacientes, seguida por desvio septal (8,3%) e célula de Onodi (7,1%). Observou-se uma maior prevalência de variações em pacientes com idade maior ou igual a 10 anos, porém não estatisticamente significante, a maioria das variações não apresentou diferenças estatisticamente significantes na sua distribuição em relação ao sexo, a exceção foi o desvio septal que mostrou-se mais prevalente na população feminina p<0,05. Encontramos relação estatisticamente siginificante entre concha média bolhosa, desvio septal e rinossinusite crônica sem polipose p<0,05. Conclusões: A concha média bolhosa foi a variação anatômica mais prevalente, as variações parecem ser mais prevalentes com a idade, foi observada a existência de uma associação entre concha média bolhosa, desvio septal e rinossinusite crônica sem polipose. |
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Desenho do estudo: Trata-se de um estudo individuado, observacional de corte transversal. Metodologia: O Estudo foi realizado no ambulatório de Rinologia do Serviço de Otorrinolarigologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos . Foram analisados, através de um banco de dados, a prevalência das variações anatômicas dos seios paranasais e suas relações com idade, sexo e rinossinusite crônica sem polipose de pacientes submetidos a cirurgia endoscópica nasal neste hospital. Resultados: Foram analisadas as tomografias de seios paranasais de 240 pacientes que foram submetidos a cirurgia endoscópica nasal, a concha média bolhosa foi a variação anatômica mais prevalente sendo encontrada em 20% dos pacientes, seguida por desvio septal (8,3%) e célula de Onodi (7,1%). Observou-se uma maior prevalência de variações em pacientes com idade maior ou igual a 10 anos, porém não estatisticamente significante, a maioria das variações não apresentou diferenças estatisticamente significantes na sua distribuição em relação ao sexo, a exceção foi o desvio septal que mostrou-se mais prevalente na população feminina p<0,05. Encontramos relação estatisticamente siginificante entre concha média bolhosa, desvio septal e rinossinusite crônica sem polipose p<0,05. Conclusões: A concha média bolhosa foi a variação anatômica mais prevalente, as variações parecem ser mais prevalentes com a idade, foi observada a existência de uma associação entre concha média bolhosa, desvio septal e rinossinusite crônica sem polipose.Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-03-14T13:29:07Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_ Tovar Vicente da Luz.pdf: 1568179 bytes, checksum: 64934df9cf53d78fc62c83db3b8d255d (MD5)Approved for entry into archive by Delba Rosa (delba@ufba.br) on 2016-04-20T12:42:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Med_ Tovar Vicente da Luz.pdf: 1568179 bytes, checksum: 64934df9cf53d78fc62c83db3b8d255d (MD5)Made available in DSpace on 2016-04-20T12:42:15Z (GMT). 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Introdução: As variações anatômicas da cavidade nasal e seios paranasais são comuns, com prevalência geral estimada em cerca de 65%, o sexo do paciente parece não estar relacionado à maior ou menor incidência de variações anatômicas enquanto que a idade pode constituir fator contribuinte para a formação e consequente detecção de variantes anatômicas. Finalmente, não existe um consenso sobre o papel das variantes anatômicas na fisiopatologia da rinossinusite. Objetivo: Determinar a prevalência de variações anatômicas dos seios paranasais em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico endoscópico nasal no Hospital Universitário Professor Edgar Santos entre os anos de 2003 e 2013. Desenho do estudo: Trata-se de um estudo individuado, observacional de corte transversal. Metodologia: O Estudo foi realizado no ambulatório de Rinologia do Serviço de Otorrinolarigologia do Hospital Universitário Professor Edgard Santos . Foram analisados, através de um banco de dados, a prevalência das variações anatômicas dos seios paranasais e suas relações com idade, sexo e rinossinusite crônica sem polipose de pacientes submetidos a cirurgia endoscópica nasal neste hospital. Resultados: Foram analisadas as tomografias de seios paranasais de 240 pacientes que foram submetidos a cirurgia endoscópica nasal, a concha média bolhosa foi a variação anatômica mais prevalente sendo encontrada em 20% dos pacientes, seguida por desvio septal (8,3%) e célula de Onodi (7,1%). Observou-se uma maior prevalência de variações em pacientes com idade maior ou igual a 10 anos, porém não estatisticamente significante, a maioria das variações não apresentou diferenças estatisticamente significantes na sua distribuição em relação ao sexo, a exceção foi o desvio septal que mostrou-se mais prevalente na população feminina p<0,05. Encontramos relação estatisticamente siginificante entre concha média bolhosa, desvio septal e rinossinusite crônica sem polipose p<0,05. Conclusões: A concha média bolhosa foi a variação anatômica mais prevalente, as variações parecem ser mais prevalentes com a idade, foi observada a existência de uma associação entre concha média bolhosa, desvio septal e rinossinusite crônica sem polipose. |
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