Anemia em Idosos Institucionalizados em Salvador-BA: prevalência e fatores associados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Emanuelle Cruz da
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19193
Resumo: Com o envelhecimento populacional e diante da correlação negativa entre níveis sanguíneos de hemoglobina e idade, a anemia torna-se cada vez mais prevalente. Objetivo: Descrever a prevalência e características da anemia, além dos fatores associados à essa condição em idosos institucionalizados. Materiais e Métodos: O estudo transversal foi realizado com 313 indivíduos com idade ≥ 60 anos, de ambos os sexos, residentes em instituições de longa permanência para idosos em Salvador, Bahia, Brasil. A coleta de dados foi realizada entre novembro de 2012 e outubro de 2013. Anemia foi diagnosticada pelas concentrações sanguíneas de hemoglobina, segundo critérios da Organização Mundial de Saúde. Informações sobre sexo, idade, tempo de institucionalização e uso de medicamentos foram obtidas por meio de questionário estruturado. Hipertensão arterial foi determinada pelo uso regular de medicação anti-hipertensiva. Glicemia de jejum foi o parâmetro de detecção de diabetes mellitus. Índice de massa corporal foi utilizado para avaliar a massa corporal total e o índice de músculo esquelético para estimar a reserva de massa muscular esquelética. Capacidade funcional foi avaliada segundo escala de Barthel. Foi utilizada regressão de Poisson com variância robusta para examinar fatores relacionados à anemia. Resultados: A prevalência de anemia entre os idosos foi de 38%. Houve predominância da anemia leve em ambos os sexos (masculino: 26,8%; feminino: 21,1%), normocítica e normocrômica, sem anisocitose (69,75%). No modelo final a anemia associou-se com magreza (RP: 1,68; IC95%: 1,04-2,72) e com os graus de dependência moderada (RP: 1,98; IC95%: 1,07-3,63) e total (RP= 2,61; IC95%: 1,34-5,07). Dependência grave apresentou significância limítrofe (RP: 1,94; IC95%: 1,00-3,77). Conclusão: A prevalência de anemia nos idosos institucionalizados foi elevada em ambos os sexos, com características sugestivas de terem as doenças crônicas como fator causal e maior ocorrência em idosos com magreza e dependências moderada e total.
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Informações sobre sexo, idade, tempo de institucionalização e uso de medicamentos foram obtidas por meio de questionário estruturado. Hipertensão arterial foi determinada pelo uso regular de medicação anti-hipertensiva. Glicemia de jejum foi o parâmetro de detecção de diabetes mellitus. Índice de massa corporal foi utilizado para avaliar a massa corporal total e o índice de músculo esquelético para estimar a reserva de massa muscular esquelética. Capacidade funcional foi avaliada segundo escala de Barthel. Foi utilizada regressão de Poisson com variância robusta para examinar fatores relacionados à anemia. Resultados: A prevalência de anemia entre os idosos foi de 38%. Houve predominância da anemia leve em ambos os sexos (masculino: 26,8%; feminino: 21,1%), normocítica e normocrômica, sem anisocitose (69,75%). 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