África seja aqui: as casas do Benin, Angola e Nigéria na cidade do Salvador e suas representações de culturas africanas
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24012 |
Resumo: | A presente pesquisa de Mestrado em Museologia investiga as três Casas de Culturas Africanas constituídas no centro histórico da cidade do Salvador, sendo uma pública – Casa do Benin (1988), gerida pela Fundação Municipal Gregório de Mattos – e duas privadas – Casa de Angola (1999) e Casa da Nigéria (2008), mantidas pelos seus respectivos governos. A criação dessas casas esteve atrelada à vontade política de seus gestores públicos, mas, também, à crescente valorização das raízes africanas que se deu a partir da década de 1970 e, sobretudo, ao processo de “reafricanização” da cidade, impulsionado pelas incipientes indústrias cultural, de entretenimento e de turismo. Procura, ainda, compreender como a África Negra está representada nesses espaços expográficos a partir das análises descritivas e analíticas de suas exposições etnográficas de longa duração. Dessa forma, a pesquisa dialoga com o histórico da formação dessas Casas de Culturas, incluindo seu caráter político, e com a Museologia, no que tange à comunicação museológica de artefatos etnográficos destituídos de suas funções originais. A Semiótica e a Antropologia também fornecem subsídios na compreensão do processo representacional desses artefatos musealizados. Busca-se, então, compreender como a África Negra está representada nesses espaços museais e quais as conexões e diálogos que essas exposições podem estabelecer com a cidade “negra”. As análises apontaram que estas instituições tendem a representar as culturas africanas de formas estereotipadas. |
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Araújo Filho, José Joaquim deCunha, Marcelo Nascimento Bernardo daSilva, Jamile Borges daFreitas, Joseania MirandaBruno, Maria Cristina Oliveira2017-08-17T13:36:48Z2017-08-17T13:36:48Z2017-08-172017-05-05CDD-305.8http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24012A presente pesquisa de Mestrado em Museologia investiga as três Casas de Culturas Africanas constituídas no centro histórico da cidade do Salvador, sendo uma pública – Casa do Benin (1988), gerida pela Fundação Municipal Gregório de Mattos – e duas privadas – Casa de Angola (1999) e Casa da Nigéria (2008), mantidas pelos seus respectivos governos. A criação dessas casas esteve atrelada à vontade política de seus gestores públicos, mas, também, à crescente valorização das raízes africanas que se deu a partir da década de 1970 e, sobretudo, ao processo de “reafricanização” da cidade, impulsionado pelas incipientes indústrias cultural, de entretenimento e de turismo. Procura, ainda, compreender como a África Negra está representada nesses espaços expográficos a partir das análises descritivas e analíticas de suas exposições etnográficas de longa duração. Dessa forma, a pesquisa dialoga com o histórico da formação dessas Casas de Culturas, incluindo seu caráter político, e com a Museologia, no que tange à comunicação museológica de artefatos etnográficos destituídos de suas funções originais. A Semiótica e a Antropologia também fornecem subsídios na compreensão do processo representacional desses artefatos musealizados. Busca-se, então, compreender como a África Negra está representada nesses espaços museais e quais as conexões e diálogos que essas exposições podem estabelecer com a cidade “negra”. As análises apontaram que estas instituições tendem a representar as culturas africanas de formas estereotipadas.The present research investigates the three African Cultural Houses constituted in the historical center of the city of Salvador, one being public – Benin Cultural House (1988), managed by the Gregorio de Mattos City Hall Cultural Foundation - and two private ones - Angola Cultural House (1999) and Nigeria Cultural House (2008), maintained by their respective governments. The creation of these houses was linked to the political will of their state agents, but also to the growing recognition of the African cultural heritage that began in the 1970s and, above all, to the process of "reafricanization" of the city, driven by the cultural, entertainment and tourism incipient industries. It also seeks to understand how Black Africa is represented in these spaces through descriptive and analytical analyzes of their long-term ethnographic exhibitions. Thus, the research dialogues with the history of the formation of these Cultural Houses, including their political issues, and with the Museology, regarding the museological communication of ethnographic artifacts devoid of their original functions. Semiotics and Anthropology also provide insights into the representational process of these museum artifacts. It seeks to understand how Black Africa is represented in these museums' spaces and what connections and dialogues these exhibitions can establish with the "black" city. The analyzes pointed out that these institutions tend to represent African cultures in a stereotyped way.Submitted by José Joaquim de Araújo Filho (jjfilho2@yahoo.com) on 2017-05-29T12:47:57Z No. of bitstreams: 1 Africa Seja Aqui ARAÚJO FILHO.pdf: 77372209 bytes, checksum: 63b14679c8bda43841b3f2fa837e473e (MD5)Approved for entry into archive by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2017-08-17T13:36:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Africa Seja Aqui ARAÚJO FILHO.pdf: 77372209 bytes, checksum: 63b14679c8bda43841b3f2fa837e473e (MD5)Made available in DSpace on 2017-08-17T13:36:48Z (GMT). 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