Petrografia e geoquímica de elementos maiores das rochas metamáficas e metaultramáficas do Complexo Serra das Éguas – Brumado, BA

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rangel, Eider Gargano
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32782
Resumo: O Complexo Serra das Éguas, que aflora na serra homônima em Brumado – BA, integra o embasamento do Orógeno Araçuaí e da Paleoplaca Gavião, sendo dividido, estratigraficamente, em três unidades: (i) Unidade Vulcanoquímica com Siliciclástica Subordinada (UV) com componentes metavulcânicos de protólitos máficos e ultramáficos e rochas metassedimentares químicas; (ii) Unidade Carbonática (UC), com rochas metassedimentares químicas, em especial mármores magnesíticos portadores de talco, que intercalam-se principalmente com rochas metamáficas e subordinadamente com rochas metaultramáficas; e (iii) Unidade Siliciclástica (US), com rochas metassedimentares terrígenas. Apesar de um considerável número de estudos, a grande maioria se volta aos mármores magnesíticos. Este trabalho objetiva dar uma contribuição ao conhecimento sobre as rochas metamáficas e metaultramáficas desse complexo. Para tal, foram realizadas etapas de campo, petrografia, análises mineraloquímica através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e geoquímica de elementos maiores obtida por ICP-EAS. Em conjunto, essas rochas possuem espessuras que variam amplamente, com coloração entre verde escuro e preto e granulometria fina a afanítica. As metamáficas possuem xistosidade ou são decussadas, com duas faixas granulométricas (<0,01-0,5 e 0,05-0,2 mm). As microestruturas encontradas são: (i) nematoblástica; (ii) inequigranular; (iii) granoblástica poligonal; (iv) lepidoblástica; (v) porfiroclástica, núcleo-manto e milonítica; (vi) S/C/C’ e caudas de grão simétricas; (vii) porfiroblástica; (viii) poiquiloblástica; (ix) de reação; e (x) ígnea reliquiar. Os principais minerais encontrados nessas rochas são minerais do grupo da hornblenda, grunerita, quartzo, plagioclásio e biotita. Magnetita, hematita, clorita, epídoto, titanita e zircão integram a mineralogia. Calcita e calcopirita ocorrem em veios. Para as rochas metaultramáficas, ocorrem as microestruturas: (i) decussada; (ii) poiquiloblástica; (iii) inequigranular; e (iv) ígnea reliquiar. Os minerais são antofilita, hornblenda, grunerita-cummingtonita, plagioclásio, talco e quartzo nestas rochas. Análises em MEV de rochas metamáficas indicaram a predominância de tschermakita e magnésio-hornblenda. Os plagioclásios variaram entre albita e anortita. Quimicamente, as rochas foram classificadas como basaltos komatiíticos e toleiíticos de alto-Fe e Mg, além de toleíticos, subalcalinos, de médio e baixo potássio e com composição variando entre basalto e basaltos andesítico. Em diagramas binários de variação elementar, observa-se dois trends distintos que coincidem com os grupos de rochas classificados como basaltos komatiíticos e toleiíticos. Esses dois trends são ressaltados quando se integram os dados obtidos neste trabalho com os da literatura. Os komatiítos obtidos por outros autores alinham-se com os basaltos komatiíticos. A distribuição estratigráfica desses dois magmatismos no Complexo Serra das Éguas, ou seja, a presença de basaltos komatiíticos principalmente na UV e dos basaltos da série toleiítica na UC, sugere que os primeiros são mais antigos. Regionalmente, os komatiítos e os basaltos komatiíticos formam três trends que são bordejados por basaltos toleíticos.
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spelling Rangel, Eider GarganoCruz, Simone Cerqueira PereiraLeal, Angela Beatriz de MenezesOliveira, Rita Cunha Leal Menezes deVarjão, Lílian Mercês Pereira2021-02-11T19:27:19Z2021-02-11T19:27:19Z2021-02-112019-11-20http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32782O Complexo Serra das Éguas, que aflora na serra homônima em Brumado – BA, integra o embasamento do Orógeno Araçuaí e da Paleoplaca Gavião, sendo dividido, estratigraficamente, em três unidades: (i) Unidade Vulcanoquímica com Siliciclástica Subordinada (UV) com componentes metavulcânicos de protólitos máficos e ultramáficos e rochas metassedimentares químicas; (ii) Unidade Carbonática (UC), com rochas metassedimentares químicas, em especial mármores magnesíticos portadores de talco, que intercalam-se principalmente com rochas metamáficas e subordinadamente com rochas metaultramáficas; e (iii) Unidade Siliciclástica (US), com rochas metassedimentares terrígenas. Apesar de um considerável número de estudos, a grande maioria se volta aos mármores magnesíticos. Este trabalho objetiva dar uma contribuição ao conhecimento sobre as rochas metamáficas e metaultramáficas desse complexo. Para tal, foram realizadas etapas de campo, petrografia, análises mineraloquímica através de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e geoquímica de elementos maiores obtida por ICP-EAS. Em conjunto, essas rochas possuem espessuras que variam amplamente, com coloração entre verde escuro e preto e granulometria fina a afanítica. As metamáficas possuem xistosidade ou são decussadas, com duas faixas granulométricas (<0,01-0,5 e 0,05-0,2 mm). As microestruturas encontradas são: (i) nematoblástica; (ii) inequigranular; (iii) granoblástica poligonal; (iv) lepidoblástica; (v) porfiroclástica, núcleo-manto e milonítica; (vi) S/C/C’ e caudas de grão simétricas; (vii) porfiroblástica; (viii) poiquiloblástica; (ix) de reação; e (x) ígnea reliquiar. Os principais minerais encontrados nessas rochas são minerais do grupo da hornblenda, grunerita, quartzo, plagioclásio e biotita. Magnetita, hematita, clorita, epídoto, titanita e zircão integram a mineralogia. Calcita e calcopirita ocorrem em veios. Para as rochas metaultramáficas, ocorrem as microestruturas: (i) decussada; (ii) poiquiloblástica; (iii) inequigranular; e (iv) ígnea reliquiar. Os minerais são antofilita, hornblenda, grunerita-cummingtonita, plagioclásio, talco e quartzo nestas rochas. Análises em MEV de rochas metamáficas indicaram a predominância de tschermakita e magnésio-hornblenda. Os plagioclásios variaram entre albita e anortita. Quimicamente, as rochas foram classificadas como basaltos komatiíticos e toleiíticos de alto-Fe e Mg, além de toleíticos, subalcalinos, de médio e baixo potássio e com composição variando entre basalto e basaltos andesítico. Em diagramas binários de variação elementar, observa-se dois trends distintos que coincidem com os grupos de rochas classificados como basaltos komatiíticos e toleiíticos. Esses dois trends são ressaltados quando se integram os dados obtidos neste trabalho com os da literatura. Os komatiítos obtidos por outros autores alinham-se com os basaltos komatiíticos. A distribuição estratigráfica desses dois magmatismos no Complexo Serra das Éguas, ou seja, a presença de basaltos komatiíticos principalmente na UV e dos basaltos da série toleiítica na UC, sugere que os primeiros são mais antigos. Regionalmente, os komatiítos e os basaltos komatiíticos formam três trends que são bordejados por basaltos toleíticos.The Serra das Éguas Complex, which outcrops in the homonym mountain range, in Brumado – BA, integrates the basement of the Araçuaí Orogen and of the Gavião Paleoplate, being stratigraphically divided into three units: (i) Volcanochemistry Unit with Subordinate Siliciclastic Rocks (UV), with metavolcanic components of mafic and ultramafic protoliths and chemical metasedimentary rocks; (ii) Carbonatic Unit (UC), with chemical metasedimentary rocks, in particular talc-bearing magnesitic marbles, which intersect with metamafic and metaultramafic rocks; and (iii), Siliciclastic Unit (US), with terrigenic metasedimentary rocks. Despite a considerable number of studies, the vast majority turn to the magnesitic marbles. This work aims to contribute to the knowledge about the metamafic and metaultramafic rocks of this complex. For this, field, petrography, mineral chemistry analysis by scanning electon microscope (SEM) and major element geochemistry obtained by ICP-EAS steps were performed. Together, these rocks have higly variable thickness, with dark green to black coloration anf fine to aphanitic grain size. The metamafic rocks have schistosity or are decussed, with grain size ranges ranging from <0,01-0,5 and 0,05-2,0 mm. The microstructures found are: nematoblastic; (ii) inequigranular; (iii) polygonal granoblastic; (iv) lepidoblastic; (v) porphyroclastic, core-mantle and milonitic; (vi) S/C/C’ and symmetrical grain tails; (vii) porphyroblastic; (viii) poikiloblastic; (ix) reaction; and (x) igneous relic. The main minerals found in these rocks are from the hornblende group, grunerite-cummingtonite series, quartz, plagioclase and biotite. Magnetite, hematite, chlorite, epidote, titanite and zircon integrate de mineralogy. Calcite and chalcopyrite occour in veins. For metaultramafic rocks, the microstructures that occour are: (i) decussed; (ii) poikiloblastic; (iii) inequigranular; and (iv) igneous relic. The minerals are antophyllite, hornblende, grunerite-cummingtonite, plagioclase, talc and quartz in these rocks. SEM analysis of metamafic rocks indicated the predominance of tschermakite and magnesium-hornblende. Plagioclases range from albite to anortite. Chemically, these rocks were classified as komatiitic basalts and high-Fe and Mg tholeiitic basalts. As well, these rocks are tholeiitic, subalkaline with médium and low potassium, and range from basalt to andesitic basalt. In binary diagrams of elementar variation, two distinct trends are observed, that coincide with the groups of rocks classified as komatiitc and tholeiitic basalts. These two trends and highlighted when integrating the data obtained in this work with those in the literature. The komatiites obtained by other authors align with the komatiitic basalts. The stratigraphic distribution of these two magmatisms in the Serra das Éguas Complex, that is, the presence of komatiitic basalts mainly in the UV ando f the tholeiitic basalts in the UC, suggests that komatiitic basalts are older. Regionally, komatiites and komatiitic basalts form three trends that are bordered by tholeiitic basalts.Submitted by Jailma Oliveira (jailma.souza@ufba.br) on 2021-02-08T18:34:07Z No. of bitstreams: 1 Monografia_Eider_2019_2.pdf: 7296286 bytes, checksum: bb76b1f4d960dea681c837f11a58cb75 (MD5)Approved for entry into archive by Solange Rocha (soluny@gmail.com) on 2021-02-11T19:27:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Monografia_Eider_2019_2.pdf: 7296286 bytes, checksum: bb76b1f4d960dea681c837f11a58cb75 (MD5)Made available in DSpace on 2021-02-11T19:27:19Z (GMT). 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