Fatores relacionados ao retardo pré-hospitalar de pessoas com infarto agudo do miocárdio
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11514 |
Resumo: | O retardo pré-hospitalar de pessoas com infarto agudo do miocárdio (IAM) contribui para a morbi-mortalidade pela doença. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo geral analisar os fatores relacionados ao retardo pré-hospitalar de pessoas que sofreram IAM. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, realizado em 4 hospitais de Salvador/BA. Cem pessoas com IAM foram entrevistadas. Os dados foram analisados em índices percentuais, separatrizes e testes de Mann Whitney e Kruskal-Wallis e mediante codificação da Teoria Fundamentada em Dados. Os testes estatísticos foram verificados ao nível de 5% de significância. Predominaram homens (67%), mulheres com média de idade de 61,52 e homens de 57,13 anos, Salvador como local de residência (67%), escolaridade até o 1º grau incompleto (49%), renda mensal entre 1-2 sal (46%), casados (72%), raça/cor preta (73%), indivíduos ativos (51%), com convênios de saúde (56%), não fumantes (90%), sem diabetes mellitus (69%) e IAM prévio (82%), com hipertensão arterial (56%), com dislipidemia (54%) e história familiar de DAC (52%). Entre os sintomas predominou dor precordial (91%), de intensidade moderada a intensa (86%), sudorese (51%) e vômitos (34%). A maioria não associou os sintomas a problema cardíaco (57%). Houve predomínio do IAM no domicílio (72%) e durante o dia (66%) e a procura do hospital como primeiro local de atendimento (57%). Apenas 23% conseguiram a hospitalização na primeira tentativa de atendimento. A mediana e o 3º quartil, em minutos, para os tempos foram respectivamente: TD = 20/180 min.; TT = 15/21min. 25; TCF = 1245/4980 min. A comparação entre as medianas para TD e variáveis sociodemográficas, nº de eventos prévios, local e turno do IAM não mostrou diferença estatisticamente significante. Maior mediana para TD foi encontrada para os que informaram hipertensão (p=0,014), dislipidemia (p=0,007), fadiga (p=0,024), julgaram os sintomas como de natureza não cardíaca (p=0,032) e se automedicaram (p=0,000). A comparação entre as medianas para TCF e as variáveis sociodemográficas mostrou que brancos em relação aos pretos chegaram mais rápido ao hospital (p=0,011); as com renda até 2 salários mínimos em relação às com renda superior (p=0,003) e as que não tinham convênio de saúde (p=0,000) retardaram mais para a admissão hospitalar. A comparação entre as medianas para TCF e os fatores de risco, nº de IAM prévios, local e turno do IAM, julgamento e ações face aos sintomas não mostrou diferença estatisticamente significante. Maior mediana para TCF foi encontrada para os que relataram sudorese (p=0,043). O nº de atendimentos prévios se associou a retardos significativos para o atendimento médico definitivo (p<0,001). Constatou-se julgamento incorreto dos sintomas, opção por meios de transporte e locais de atendimento inadequados e o sistema de saúde pouco preparado para o atendimento. Estes achados convidam à reflexão sobre os alvos dos programas de educação para saúde e a assistência ao IAM. |
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Sampaio, Elieusa e SilvaSampaio, Elieusa e SilvaMussi, Fernanda Carneiro2013-05-29T20:11:48Z2013-05-29T20:11:48Z2013-05-29http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11514O retardo pré-hospitalar de pessoas com infarto agudo do miocárdio (IAM) contribui para a morbi-mortalidade pela doença. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo geral analisar os fatores relacionados ao retardo pré-hospitalar de pessoas que sofreram IAM. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, realizado em 4 hospitais de Salvador/BA. Cem pessoas com IAM foram entrevistadas. Os dados foram analisados em índices percentuais, separatrizes e testes de Mann Whitney e Kruskal-Wallis e mediante codificação da Teoria Fundamentada em Dados. Os testes estatísticos foram verificados ao nível de 5% de significância. Predominaram homens (67%), mulheres com média de idade de 61,52 e homens de 57,13 anos, Salvador como local de residência (67%), escolaridade até o 1º grau incompleto (49%), renda mensal entre 1-2 sal (46%), casados (72%), raça/cor preta (73%), indivíduos ativos (51%), com convênios de saúde (56%), não fumantes (90%), sem diabetes mellitus (69%) e IAM prévio (82%), com hipertensão arterial (56%), com dislipidemia (54%) e história familiar de DAC (52%). Entre os sintomas predominou dor precordial (91%), de intensidade moderada a intensa (86%), sudorese (51%) e vômitos (34%). A maioria não associou os sintomas a problema cardíaco (57%). Houve predomínio do IAM no domicílio (72%) e durante o dia (66%) e a procura do hospital como primeiro local de atendimento (57%). Apenas 23% conseguiram a hospitalização na primeira tentativa de atendimento. A mediana e o 3º quartil, em minutos, para os tempos foram respectivamente: TD = 20/180 min.; TT = 15/21min. 25; TCF = 1245/4980 min. A comparação entre as medianas para TD e variáveis sociodemográficas, nº de eventos prévios, local e turno do IAM não mostrou diferença estatisticamente significante. Maior mediana para TD foi encontrada para os que informaram hipertensão (p=0,014), dislipidemia (p=0,007), fadiga (p=0,024), julgaram os sintomas como de natureza não cardíaca (p=0,032) e se automedicaram (p=0,000). A comparação entre as medianas para TCF e as variáveis sociodemográficas mostrou que brancos em relação aos pretos chegaram mais rápido ao hospital (p=0,011); as com renda até 2 salários mínimos em relação às com renda superior (p=0,003) e as que não tinham convênio de saúde (p=0,000) retardaram mais para a admissão hospitalar. A comparação entre as medianas para TCF e os fatores de risco, nº de IAM prévios, local e turno do IAM, julgamento e ações face aos sintomas não mostrou diferença estatisticamente significante. Maior mediana para TCF foi encontrada para os que relataram sudorese (p=0,043). O nº de atendimentos prévios se associou a retardos significativos para o atendimento médico definitivo (p<0,001). Constatou-se julgamento incorreto dos sintomas, opção por meios de transporte e locais de atendimento inadequados e o sistema de saúde pouco preparado para o atendimento. Estes achados convidam à reflexão sobre os alvos dos programas de educação para saúde e a assistência ao IAM.Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-05-27T18:02:49Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Elieusa Sampaio.pdf: 2704700 bytes, checksum: 96de864b4f7c560dbf9f03f9e9bb78a5 (MD5)Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-05-29T20:11:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação_Enf_Elieusa Sampaio.pdf: 2704700 bytes, checksum: 96de864b4f7c560dbf9f03f9e9bb78a5 (MD5)Made available in DSpace on 2013-05-29T20:11:48Z (GMT). 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O retardo pré-hospitalar de pessoas com infarto agudo do miocárdio (IAM) contribui para a morbi-mortalidade pela doença. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo geral analisar os fatores relacionados ao retardo pré-hospitalar de pessoas que sofreram IAM. Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal, realizado em 4 hospitais de Salvador/BA. Cem pessoas com IAM foram entrevistadas. Os dados foram analisados em índices percentuais, separatrizes e testes de Mann Whitney e Kruskal-Wallis e mediante codificação da Teoria Fundamentada em Dados. Os testes estatísticos foram verificados ao nível de 5% de significância. Predominaram homens (67%), mulheres com média de idade de 61,52 e homens de 57,13 anos, Salvador como local de residência (67%), escolaridade até o 1º grau incompleto (49%), renda mensal entre 1-2 sal (46%), casados (72%), raça/cor preta (73%), indivíduos ativos (51%), com convênios de saúde (56%), não fumantes (90%), sem diabetes mellitus (69%) e IAM prévio (82%), com hipertensão arterial (56%), com dislipidemia (54%) e história familiar de DAC (52%). Entre os sintomas predominou dor precordial (91%), de intensidade moderada a intensa (86%), sudorese (51%) e vômitos (34%). A maioria não associou os sintomas a problema cardíaco (57%). Houve predomínio do IAM no domicílio (72%) e durante o dia (66%) e a procura do hospital como primeiro local de atendimento (57%). Apenas 23% conseguiram a hospitalização na primeira tentativa de atendimento. A mediana e o 3º quartil, em minutos, para os tempos foram respectivamente: TD = 20/180 min.; TT = 15/21min. 25; TCF = 1245/4980 min. A comparação entre as medianas para TD e variáveis sociodemográficas, nº de eventos prévios, local e turno do IAM não mostrou diferença estatisticamente significante. Maior mediana para TD foi encontrada para os que informaram hipertensão (p=0,014), dislipidemia (p=0,007), fadiga (p=0,024), julgaram os sintomas como de natureza não cardíaca (p=0,032) e se automedicaram (p=0,000). A comparação entre as medianas para TCF e as variáveis sociodemográficas mostrou que brancos em relação aos pretos chegaram mais rápido ao hospital (p=0,011); as com renda até 2 salários mínimos em relação às com renda superior (p=0,003) e as que não tinham convênio de saúde (p=0,000) retardaram mais para a admissão hospitalar. A comparação entre as medianas para TCF e os fatores de risco, nº de IAM prévios, local e turno do IAM, julgamento e ações face aos sintomas não mostrou diferença estatisticamente significante. Maior mediana para TCF foi encontrada para os que relataram sudorese (p=0,043). O nº de atendimentos prévios se associou a retardos significativos para o atendimento médico definitivo (p<0,001). Constatou-se julgamento incorreto dos sintomas, opção por meios de transporte e locais de atendimento inadequados e o sistema de saúde pouco preparado para o atendimento. Estes achados convidam à reflexão sobre os alvos dos programas de educação para saúde e a assistência ao IAM. |
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