Avaliação da radiografia cefalométrica lateral como meio de diagnóstico da hipertrofia de adenóide
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFBA |
Texto Completo: | http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10498 |
Resumo: | A hipertrofia de adenóide promove uma diminuição do espaço livre da nasofaringe e se constitui em uma das principais causas da respiração bucal. Entre os métodos utilizados para o diagnóstico desta condição, os mais precisos são a endoscopia nasal e a ressonância magnética, por permitirem a visualização da nasofaringe em três dimensões. No entanto, o método mais utilizado, em Odontologia, é a radiografia cefalométrica lateral. Torna-se, portanto, de grande importância, a verificação da eficiência deste método de diagnóstico. Este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a eficácia da radiografia cefalométrica lateral no diagnóstico da hipertrofia de adenóide, pela comparação deste método com a endoscopia nasal. Foram avaliados 30 indivíduos (7 a 12 anos) sem história prévia de cirurgia otorrinolaringológica. Todos fizeram um exame de endoscopia nasal e uma radiografia cefalométrica lateral. Nas endoscopias, foi registrada a porcentagem de obstrução da nasofaringe, e nas radiografias, a menor dimensão ântero-posterior livre da nasofaringe. Os valores encontrados pelos dois exames se mostraram fortemente correlacionados (r = ? 0,793, p-valor < 0,01). Em seguida, foram realizados os testes de validade e confiabilidade para o diagnóstico radiográfico. Para isso, foram considerados portadores de hipertrofia severa de adenóide, os pacientes que apresentaram, na endoscopia, obstrução da nasofaringe igual ou superior a 75% e, nas radiografias, o menor diâmetro antero-posterior da nasofaringe igual ou inferior a 5 mm. O exame radiográfico teve uma sensibilidade de 75%, especificidade de 86,3%, valor preditivo positivo de 66,7%, valor preditivo negativo de 90,4% e a exatidão foi de 83,3%. A radiografia cefalométrica lateral, então, se mostrou um exame eficiente para o diagnóstico da hipertrofia de adenóide, o que foi comprovado pela forte correlação entre os seus resultados e os da endoscopia nasal, que é considerado o exame padrão-ouro para o diagnóstico desta condição. |
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Barbosa, Marcelo de Castellucci eBarbosa, Marcelo de Castellucci eAraújo, Telma Martins de2013-05-08T11:40:42Z2013-05-08T11:40:42Z2005http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/10498A hipertrofia de adenóide promove uma diminuição do espaço livre da nasofaringe e se constitui em uma das principais causas da respiração bucal. Entre os métodos utilizados para o diagnóstico desta condição, os mais precisos são a endoscopia nasal e a ressonância magnética, por permitirem a visualização da nasofaringe em três dimensões. No entanto, o método mais utilizado, em Odontologia, é a radiografia cefalométrica lateral. Torna-se, portanto, de grande importância, a verificação da eficiência deste método de diagnóstico. Este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a eficácia da radiografia cefalométrica lateral no diagnóstico da hipertrofia de adenóide, pela comparação deste método com a endoscopia nasal. Foram avaliados 30 indivíduos (7 a 12 anos) sem história prévia de cirurgia otorrinolaringológica. Todos fizeram um exame de endoscopia nasal e uma radiografia cefalométrica lateral. Nas endoscopias, foi registrada a porcentagem de obstrução da nasofaringe, e nas radiografias, a menor dimensão ântero-posterior livre da nasofaringe. Os valores encontrados pelos dois exames se mostraram fortemente correlacionados (r = ? 0,793, p-valor < 0,01). Em seguida, foram realizados os testes de validade e confiabilidade para o diagnóstico radiográfico. Para isso, foram considerados portadores de hipertrofia severa de adenóide, os pacientes que apresentaram, na endoscopia, obstrução da nasofaringe igual ou superior a 75% e, nas radiografias, o menor diâmetro antero-posterior da nasofaringe igual ou inferior a 5 mm. O exame radiográfico teve uma sensibilidade de 75%, especificidade de 86,3%, valor preditivo positivo de 66,7%, valor preditivo negativo de 90,4% e a exatidão foi de 83,3%. 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A hipertrofia de adenóide promove uma diminuição do espaço livre da nasofaringe e se constitui em uma das principais causas da respiração bucal. Entre os métodos utilizados para o diagnóstico desta condição, os mais precisos são a endoscopia nasal e a ressonância magnética, por permitirem a visualização da nasofaringe em três dimensões. No entanto, o método mais utilizado, em Odontologia, é a radiografia cefalométrica lateral. Torna-se, portanto, de grande importância, a verificação da eficiência deste método de diagnóstico. Este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a eficácia da radiografia cefalométrica lateral no diagnóstico da hipertrofia de adenóide, pela comparação deste método com a endoscopia nasal. Foram avaliados 30 indivíduos (7 a 12 anos) sem história prévia de cirurgia otorrinolaringológica. Todos fizeram um exame de endoscopia nasal e uma radiografia cefalométrica lateral. Nas endoscopias, foi registrada a porcentagem de obstrução da nasofaringe, e nas radiografias, a menor dimensão ântero-posterior livre da nasofaringe. Os valores encontrados pelos dois exames se mostraram fortemente correlacionados (r = ? 0,793, p-valor < 0,01). Em seguida, foram realizados os testes de validade e confiabilidade para o diagnóstico radiográfico. Para isso, foram considerados portadores de hipertrofia severa de adenóide, os pacientes que apresentaram, na endoscopia, obstrução da nasofaringe igual ou superior a 75% e, nas radiografias, o menor diâmetro antero-posterior da nasofaringe igual ou inferior a 5 mm. O exame radiográfico teve uma sensibilidade de 75%, especificidade de 86,3%, valor preditivo positivo de 66,7%, valor preditivo negativo de 90,4% e a exatidão foi de 83,3%. A radiografia cefalométrica lateral, então, se mostrou um exame eficiente para o diagnóstico da hipertrofia de adenóide, o que foi comprovado pela forte correlação entre os seus resultados e os da endoscopia nasal, que é considerado o exame padrão-ouro para o diagnóstico desta condição. |
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