Foraminíferos e Tecamebas (Arcellans) recentes na Baía de Iguape e baixo curso do Rio Paraguaçu: Ocorrência e Distribuição

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cruz, Cláudia Ferreira da
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFBA
Texto Completo: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21849
Resumo: A Baía de Iguape (12º 00`- 13º 00` S e 38º 30`- 39º 30`) é uma região estuarina que está localizada na foz do Rio Paraguaçu, no interior da Baía de Todos os Santos (BTS), Bahia, Brasil. Situada a 30 km a jusante da Barragem Pedra do Cavalo, a segunda maior barragem no Brasil. A qualidade das águas está sob forte influência da maré oceânica, originada da BTS e das descargas do Rio Paraguaçu. Esta área foi escolhida para o presente estudo, devido à sua complexidade ambiental. Nela, o estresse natural típico das zonas parálicas encontram-se intensificados pela presença de vários fatores abióticos, destacando-se as correntes e as variações de vazão da descarga fluvial determinadas, principalmente, pela represa Pedra do Cavalo. A distribuição dos foraminíferos e tecamebas como indicadores do stress ambiental foi discutida a partir da análise de amostras coletadas nos sedimentos superficiais do estuário. As amostras foram fixadas e coradas para análise da fauna viva no momento da coleta. Foram determinadas as densidades de foraminíferos e tecamebas vivos e mortos, por volume de sedimento, identificando as espécies. E calculados o índice de diversidade, a constância, a eqüitatividade, a riqueza, a quantificações e qualificações dos estados de preservações das testas nos perfis e análise sedimentológica. Foram identificadas 35 gêneros e 32 espécies de foraminíferos, e , 11 gêneros e 15 espécies de tecamebas. As espécies dominantes de foraminíferos, na área, são: Ammobaculites exiguus, Ammotium salsum, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tépida, Miliammina fusca, Elphidium excavatum, Oolina caudigera, Paratrochammina sp., Textularia earlandi e Trochammina inflata. As espécies dominantes de tecamebas na área são: Centropyxis aculeata, Chlamydamoeba tentaculifera, Cochliopodium pellucidum, Difflugia protoeiformis, Diplochlamys leidyi, Euglypha tuberculata, Gocevia pontica, Nebela longicollis e Phryganella nidulus. Os maiores valores de densidade e diversidade de foraminíferos foram encontrados nos perfis com percentuais elevados de areia fina e lama e, em relação as tecamebas, nos ambientes lóticos com influência fluvial constante. A análise de agrupamento das amostras evidenciou padrões distintos de distribuição das espécies, em pequenos grupos distintos, seguidas de faixa aproximadamente paralelas entre si. Esses padrões estão fortemente relacionados aos parâmetros sedimentológicos associados à presença de parâmetros abióticos diferenciados e, à hidrodinâmica local. A presença das espécies bioindicadoras de foraminífero e tecamebas, respectivamente, representada por: Miliammina fusca, Chlamydamoeba tentaculifera e Gocevia pontica indicam a constante influência de águas continentais. Enquanto que, a presença dos gêneros Ammonia e Difflugia indica ambiente mixohalino .
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A distribuição dos foraminíferos e tecamebas como indicadores do stress ambiental foi discutida a partir da análise de amostras coletadas nos sedimentos superficiais do estuário. As amostras foram fixadas e coradas para análise da fauna viva no momento da coleta. Foram determinadas as densidades de foraminíferos e tecamebas vivos e mortos, por volume de sedimento, identificando as espécies. E calculados o índice de diversidade, a constância, a eqüitatividade, a riqueza, a quantificações e qualificações dos estados de preservações das testas nos perfis e análise sedimentológica. Foram identificadas 35 gêneros e 32 espécies de foraminíferos, e , 11 gêneros e 15 espécies de tecamebas. As espécies dominantes de foraminíferos, na área, são: Ammobaculites exiguus, Ammotium salsum, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tépida, Miliammina fusca, Elphidium excavatum, Oolina caudigera, Paratrochammina sp., Textularia earlandi e Trochammina inflata. As espécies dominantes de tecamebas na área são: Centropyxis aculeata, Chlamydamoeba tentaculifera, Cochliopodium pellucidum, Difflugia protoeiformis, Diplochlamys leidyi, Euglypha tuberculata, Gocevia pontica, Nebela longicollis e Phryganella nidulus. Os maiores valores de densidade e diversidade de foraminíferos foram encontrados nos perfis com percentuais elevados de areia fina e lama e, em relação as tecamebas, nos ambientes lóticos com influência fluvial constante. A análise de agrupamento das amostras evidenciou padrões distintos de distribuição das espécies, em pequenos grupos distintos, seguidas de faixa aproximadamente paralelas entre si. Esses padrões estão fortemente relacionados aos parâmetros sedimentológicos associados à presença de parâmetros abióticos diferenciados e, à hidrodinâmica local. A presença das espécies bioindicadoras de foraminífero e tecamebas, respectivamente, representada por: Miliammina fusca, Chlamydamoeba tentaculifera e Gocevia pontica indicam a constante influência de águas continentais. Enquanto que, a presença dos gêneros Ammonia e Difflugia indica ambiente mixohalino .ABSTRACT – The Iguape Bay (12º 00`- 13º 00` S e 38º 30`- 39º 30`) is an estuary located at the mouth of the Paraguaçu river, inside Todos os Santos Bay (BTS). It is distant 30 km downstream from Pedra do Cavalo dam, which is the second largest dam in Brazil. The Iguape Bay waters are under the influence of the ocean tides originated from the BTS, and on Paraguaçu river discharges. The effects of the currents as well as the outflow variations caused by the Pedra do Cavalo dam have intensified the natural stress of this paralic environment. The main goal of this study was to investigate the distribution of Foraminifera and Thecamoeba species present in the bottom sediments of the Iguape Bay, in order to produce data that could be used for interpreting the processes operating in this ecological complex environment. The density of the living and dead species of Foraminifera and Thecamoeba was determined by the volume of sediment collected, and was calculated their diversity index, constancy, evenness and richness. It was also investigated the condition of the Foraminifera and Thecamoeba tests. Sedimentological analyses were performed in order to classify sediment types in each selected profile. It was identified 35 genus and 32 species of Foraminifera, and 11 genus and 15 species of Thecamoeba. The dominant species of Foraminifera were: Ammobaculites exiguus, Ammotium salsum, Ammonia parkinsoniana, Ammonia tépida, Miliammina fusca, Elphidium excavatum, Oolina caudigera, Paratrochammina sp., Textularia earlandi e Trochammina inflata. The dominant species of Thecamoeba were: Centropyxis aculeata, Chlamydamoeba tentaculifera, Cochliopodium pellucidum, Difflugia protoeiformis, Diplochlamys leidyi, Euglypha tuberculata, Gocevia pontica, Nebela longicollis e Phryganella nidulus. The highest values for Foraminifera density and diversity were found in the profiles with the highest percentages of fine sand and mud. The highest percentages of Thecamoeba species occurred in the lotic zones, which were under the influence of fluvial waters. Group analyses indicate distinct pattern of distribution of the species of Foraminifera and Thecamoeba, in small parallel groups, which were strongly related to sons sedimentological parameters and hydrologic processes operating into the bay. The Thecamoeba Chlamydamoeba tentaculifera, Gocevia pontica and the Foraminifera Miliammina fusca were considered as fresh water indicators, where as the Foraminifera genus Ammonia and the Thecamoeba Difflugia indicate mixohaline condition.Submitted by Everaldo Pereira (pereira.evera@gmail.com) on 2017-04-11T17:29:00Z No. of bitstreams: 1 CLAUDIA FERREIRA DA CRUZ.pdf: 5600781 bytes, checksum: a7878cec789132a67268add57e27ebba (MD5)Made available in DSpace on 2017-04-11T17:29:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CLAUDIA FERREIRA DA CRUZ.pdf: 5600781 bytes, checksum: a7878cec789132a67268add57e27ebba (MD5)Geologia Marinha, Costeira e SedimentarForaminíferosBaía de IguapeRio ParaguaçuTecamebasForaminíferos e Tecamebas (Arcellans) recentes na Baía de Iguape e baixo curso do Rio Paraguaçu: Ocorrência e Distribuiçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisInstituto de GeociênciasGeologiaPGGEOLOGIABrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFBAinstname:Universidade Federal da Bahia (UFBA)instacron:UFBAORIGINALCLAUDIA FERREIRA DA CRUZ.pdfCLAUDIA FERREIRA DA CRUZ.pdfapplication/pdf5600781https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/21849/1/CLAUDIA%20FERREIRA%20DA%20CRUZ.pdfa7878cec789132a67268add57e27ebbaMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1383https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/21849/2/license.txt05eca2f01d0b3307819d0369dab18a34MD52TEXTCLAUDIA FERREIRA DA CRUZ.pdf.txtCLAUDIA FERREIRA DA CRUZ.pdf.txtExtracted texttext/plain278366https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/21849/3/CLAUDIA%20FERREIRA%20DA%20CRUZ.pdf.txt8942f0b832458fc4dbb0910136e3b45eMD53ri/218492022-07-05 14:03:52.694oai:repositorio.ufba.br:ri/21849VGVybW8gZGUgTGljZW7Dp2EsIG7Do28gZXhjbHVzaXZvLCBwYXJhIG8gZGVww7NzaXRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGQkEuCgogUGVsbyBwcm9jZXNzbyBkZSBzdWJtaXNzw6NvIGRlIGRvY3VtZW50b3MsIG8gYXV0b3Igb3Ugc2V1IHJlcHJlc2VudGFudGUgbGVnYWwsIGFvIGFjZWl0YXIgCmVzc2UgdGVybW8gZGUgbGljZW7Dp2EsIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgQmFoaWEgCm8gZGlyZWl0byBkZSBtYW50ZXIgdW1hIGPDs3BpYSBlbSBzZXUgcmVwb3NpdMOzcmlvIGNvbSBhIGZpbmFsaWRhZGUsIHByaW1laXJhLCBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLiAKRXNzZXMgdGVybW9zLCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2b3MsIG1hbnTDqm0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IvY29weXJpZ2h0LCBtYXMgZW50ZW5kZSBvIGRvY3VtZW50byAKY29tbyBwYXJ0ZSBkbyBhY2Vydm8gaW50ZWxlY3R1YWwgZGVzc2EgVW5pdmVyc2lkYWRlLgoKIFBhcmEgb3MgZG9jdW1lbnRvcyBwdWJsaWNhZG9zIGNvbSByZXBhc3NlIGRlIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvLCBlc3NlIHRlcm1vIGRlIGxpY2Vuw6dhIAplbnRlbmRlIHF1ZToKCiBNYW50ZW5kbyBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgcmVwYXNzYWRvcyBhIHRlcmNlaXJvcywgZW0gY2FzbyBkZSBwdWJsaWNhw6fDtWVzLCBvIHJlcG9zaXTDs3Jpbwpwb2RlIHJlc3RyaW5naXIgbyBhY2Vzc28gYW8gdGV4dG8gaW50ZWdyYWwsIG1hcyBsaWJlcmEgYXMgaW5mb3JtYcOnw7VlcyBzb2JyZSBvIGRvY3VtZW50bwooTWV0YWRhZG9zIGVzY3JpdGl2b3MpLgoKIERlc3RhIGZvcm1hLCBhdGVuZGVuZG8gYW9zIGFuc2Vpb3MgZGVzc2EgdW5pdmVyc2lkYWRlIGVtIG1hbnRlciBzdWEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtZmljYSBjb20gCmFzIHJlc3RyacOnw7VlcyBpbXBvc3RhcyBwZWxvcyBlZGl0b3JlcyBkZSBwZXJpw7NkaWNvcy4KCiBQYXJhIGFzIHB1YmxpY2HDp8O1ZXMgc2VtIGluaWNpYXRpdmFzIHF1ZSBzZWd1ZW0gYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0bywgb3MgZGVww7NzaXRvcyAKY29tcHVsc8OzcmlvcyBuZXNzZSByZXBvc2l0w7NyaW8gbWFudMOqbSBvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgbWFzIG1hbnTDqm0gYWNlc3NvIGlycmVzdHJpdG8gCmFvIG1ldGFkYWRvcyBlIHRleHRvIGNvbXBsZXRvLiBBc3NpbSwgYSBhY2VpdGHDp8OjbyBkZXNzZSB0ZXJtbyBuw6NvIG5lY2Vzc2l0YSBkZSBjb25zZW50aW1lbnRvCiBwb3IgcGFydGUgZGUgYXV0b3Jlcy9kZXRlbnRvcmVzIGRvcyBkaXJlaXRvcywgcG9yIGVzdGFyZW0gZW0gaW5pY2lhdGl2YXMgZGUgYWNlc3NvIGFiZXJ0by4KRepositório InstitucionalPUBhttp://192.188.11.11:8080/oai/requestopendoar:19322022-07-05T17:03:52Repositório Institucional da UFBA - Universidade Federal da Bahia (UFBA)false
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